Mais um dia para dar um espaço às mulheres curdas, comércio de mulheres e crianças (principalmente do sexo feminino).
O que fazem com essas mulheres e as que se tornam curdas por terem sido traficadas, enganadas, vergonhosamente.
Falar de tráfico de animais silvestres já é uma coisa muito triste e desumana... E o tráfico de mulheres?
As mulheres bonitas, sem uma cultura básica e vivendo em lugares pobres, favelas, se deixam levar pelas palavras doces, gentis, e a proposta de uma vida dígna e bem remunerada dos malditos fascínoras, os hediondos homens das cavernas (chamo isso de "proposta indecente").
A escritora e novelista Glória Perez nos mostra em sua novela "Salve Jorge" toda essa sujeira (a vida das mulheres curdas, o tráfico asqueroso de jovens lindas que são enviadas a um país que trata às mulheres barbaramente, tirando-lhes a liberdade de ser mulher (de ser ela mesma, "um doce ser"), obrigando-as a se prostituirem, a viverem em piores condições que do lugar de onde sairam.
No meio de todo esse sofrimento, as mulheres curdas não podem fazer nada pois são vigiadas 24 horas por um bando de selvagens nojentos. Os países todos têm que se unir.
Estamos aqui para escutar a todos, sem distinção, etnia... Por que as mulheres se calam? Existe justiça no mundo.
O que me faz sofrer atrozmente é escutar o barulho do silêncio e a respiração da morte rondadando à essas mulheres que amordaçam a si mesmas, dispensando qualquer ajuda...
Se calam para morrer.... É triste... É cruel...
Texto de: JUSSARA SARTORI
Escritora, Poetisa & Freelancer
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