quarta-feira, 27 de outubro de 2021

O TEMPO PASSA... VIOLÊNCIA DOMÉSTICA AUMENTA...

 
 
        O tempo passa, passou... Sem deixar às mulheres com perspectivas futuras melhores. Hoje não vejo o homem como um monstro, um diabo. As coisas, no momento, fluem melhor em meu pensamento e vejo que  culpado é o sistema, maneiras distorcidas de se governar um país. Sempre vi, escutei, procurei pesquisar e pude notar que em certos países, como o Paquistão,  o Afeganistão restringem ao máximo os "direitos das mulheres" porque são desumanos, não tiveram uma educação à altura de um homem de verdade.
 
         Não podemos delimitar o espaço social feminino. Nascemos livres para voar como as borboletas, passarinhos e anjos que somos. O correto seria termos o livre arbítrio de escolher sempre o que é melhor para nós. Creio que com a "pandemia" aprendi muita coisa que antes não podia enxergar por estar presa a muitas coisas que hoje já não faz sentido. Não me deixo nem deixarei mais, qualquer que seja a pessoa, decidir o meu dia de hoje, meu amanhã, o que devo ou não fazer... Meu destino, enfim... 
 
         Com a pandemia tudo piorou para as mulheres porque estarem confinadas dentro de casa com homens sem caráter, abusivos, desestruturados... Isso  deixou  muitas mulheres sem ter como se defender, agir, poder pedir socorro, denunciar...
 
          Foi tudo muito ruim para todas elas. No Brasil, literalmente, foi muito, muito ruim. Por terem escolhido para presidente um homicida, genocida, psicopata, culpado direto por, até agora,  seiscentas mil mortes. É asqueroso! Como funciona a "violência doméstica"?... É um mecanismo que nem
Em 2006 com a Lei Maria da Penha -- batizada em homenagem a uma mulher que ficou paraplégica após levar um tiro de seu marido, passaram a vigorar no Brasil penas duras em relação à violência contra a mulher.... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2021/03/05/mulheres-sofrem-em-silencio-com-violencia-domestica-durante-a-pandemia-no-brasil.htm?cmpid=copiaecola
eu mesma sei como explicar, por ser uma loucura muito grande. É como se fosse uma máquina de trucidar mulheres. 
 
        Compreender como o mecanismo funciona e acontece é essencial para identificar como os agressores agem e por que que fazem isto. O pior é que quando tentamos ajudar e nos sentimos sempre de mãos atadas porque a vítima em si ou da própria família que escondem muitos fatos.
 
        Tenho um amigo na Itália que sua filha quase morreu porque o marido jogou  nela gasolina ou "benzina" como dizem lá. Ela ficou toda queimada, coitadinha! Mas não tive maiores informações do meu amigo. Suponho que o "ex-marido" não sofrerá nenhuma condenação cabível ao seu "ato monstruoso, animalesco"... É o que sempre acontece. 
                      
        O mundo inteiro foi surpreendido com a tomada da capital do Afeganistão, Cabul, pelo grupo extremista Talibã, recentemente. Imagens de horror logo invadiram a INTERNET, registrando tentativas desesperadas de fuga. A preocupação com as mulheres afegãs foi imediata, pois o histórico dos radicais é da perda de todos os direitos e violência institucionalizada. Enquanto o Talibã governou o país, entre 1996 e 2001, as mulheres foram proibidas de estudar e eram confinadas em suas casas. Obrigadas a casar homens que nunca tinham visto antes. Somente podiam sair ou viajar sem a companhia de um homem da família. Muitas vezes, o companheiro as obrigavam fazer sexo com amigos... Deplorável, triste!
 
        Não tinham nomes, pois ao nascer, eram registradas como filha ou neta de qualquer um.  Com isto perdiam o direito a uma identidade própria. O acesso à saúde era restrito, pois somente podiam ser atendidas pelas poucas mulheres enfermeiras ou médicas que ainda restavam no país. Espancamentos, mutilações e pena de morte por apedrejamento (em acusações de adultério) eram constantes. Vê-se que que os muçulmanos não evoluíram nada com o passar dos anos.
 
        Já li muitas destas histórias na Bíblia...Minha ou nossas postagens (porque, a princípio, Roberto Rossi escrevia comigo). No filme Alexandria mostra como a mataram. Foi muito triste! Só que ele não nos mostra "o real" por ser muito pesado para se mostrar. Ela foi apedrejada até a morte, esquartejada e, depois, colocaram fogo em seu corpo. As mulheres são agredidas em todo o mundo. Naquela época foi por causa da igreja católica. Mas, no caso do Afeganistão, o ataque às mulheres, a violência em si, é institucionalizada e incentivada pelos dirigentes radicais. 
 
        o Brasil tem a maior taxa de violência doméstica do mundo, mas a sociedade caminha com leis, como a Maria da Penha que instituiu o feminicidio. Já postei a Lei Maria da Penha no meu blog, em sua íntegra, mas não acredito 100% nela. A Lei, como acontece em outros países, fecha os olhos, finge que nada aconteceu...  
    
        Perco horas pensando... Será que nós, mulheres, temos como destino, ao parecer dos homens, morrer? Eles não pensam que, se não fosse por nós, mulheres,  não existiriam. Tanto no Brasil quanto no Afeganistão, Paquistão, a violência contra a mulher revela um contexto machista, em que os homens acreditam ter superioridade e, por causa disso, restringem às mulheres o acesso ao estudo e ao trabalho, direitos fundamentais para a independência feminina.
 
        Quando Malala levou um tiro na cabeça ao para a escola, o governo Britânico veio em seu socorro. Passou por várias operações mas ficou boa. Conseguiu estudar na melhor universidade britânica, Oxford. Já postei sua história, na época que tudo ocorreu. Foi muito triste, mas ela venceu.
Tenho, no meu e-mail, a carta publica que ela escreveu pedindo ao mundo ajuda, socorro, para às mulheres paquistanesas.
 
        Às vezes, penso que o mundo deveria ser governado por mulheres, para haver mais justiça, mais felicidade e menos tristeza entre os povos.
Penso  que os homens deveriam sem mais bem informados, estudar com afinco e colocar para funcionar na prática o que lhes foi oferecido como "teoria".

Em 2006 com a Lei Maria da Penha -- batizada em homenagem a uma mulher que ficou paraplégica após levar um tiro de seu marido, passaram a vigorar no Brasil penas duras em relação à violência contra a mulher.... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2021/03/05/mulheres-sofrem-em-silencio-com-violencia-domestica-durante-a-pandemia-no-brasil.htm?cmpid=copiae as razões do aumento tão expressivo dos casos de violência doméstica e familiar nos primeiros meses de pandemia.  
          
Em 2006 com a Lei Maria da Penha -- batizada em homenagem a uma mulher que ficou paraplégica após levar um tiro de seu marido, passaram a vigorar no Brasil penas duras em relação à violência contra a mulher.... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2021/03/05/mulheres-sofrem-em-silencio-com-violencia-domestica-durante-a-pandemia-no-brasil.htm?cmpid=copiaecola
           
            
Em 2006 com a Lei Maria da Penha -- batizada em homenagem a uma mulher que ficou paraplégica após levar um tiro de seu marido, passaram a vigorar no Brasil penas duras em relação à violência contra a mulher.... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2021/03/05/mulheres-sofrem-em-silencio-com-violencia-domestica-durante-a-pandemia-no-brasil.htm?cmpid=copiaecola
           Texto de JUSSARA SARTORI
Em 2006 com a Lei Maria da Penha -- batizada em homenagem a uma mulher que ficou paraplégica após levar um tiro de seu marido, passaram a vigorar no Brasil penas duras em relação à violência contra a mulher.... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2021/03/05/mulheres-sofrem-em-silencio-com-violencia-domestica-durante-a-pandemia-no-brasil.htm?cmpid=copiaecola