terça-feira, 27 de novembro de 2012

IPAZIA

(Hypatia)

Who is Hypatia (Ipazia)?  What is her relationship with the drawing in the background of this web page? Discover all about this in the text below. If your language is not Portuguese or Italian use the Google translate in the top left of this page. 

 
  ROBERTO ROSSI
 
Desenho executado com simplicidade. O significado dele está na própria execução em cores pasteis. Sua simplicidade é concebida como um sinal de respeito a uma grande mulher que viveu no terceiro século depois de Cristo. Seu nome era Hipácia. Mulher inteligente e estudiosa de matemática, filosofia, astronomia e era uma defensora do pensamento livre. Livre de dogmas e condicionamentos mentais. Sua liberdade de ensino não era bem vista pelo bispo Cirilo, causando nele uma forte inveja. No auge da sua inveja decidiu se livrar dela, usando a morte para lhe dar um sumiço. Uma morte dolorosa executada por cristãos fanáticos comandados pelo bispo. Ela foi atacada, desnudada, esquartejada e depois queimada. Hipácia acreditava na tolerância de suas lições e não diferenciava pagãos e cristãos. Para ela todos deveriam instruir-se pois a seu ver as pessoas vinham em primeiro lugar
No meu desenho, ao centro, a figura sólida da pirâmide, que está contida em um triângulo em forma invertida, simbologia feminina, mas o símbolo do sangue que sai é a terrível dor de Hipácia, mas também de todas as mulheres às quais foi utilizada a violência. O sólido é posicionado ao centro do desenho porque a figura feminima, isto é, a mulher deve estar ao centro da sociedade humana, e não ser considerada uma pessoa inferior. Dois olhos sofridos representando a tristeza de frente para a violência contra ela mas também a simblologia de sofrimento a causa de toda a violência.
Folhas flutuando a esquerda são como um testemunho da cultura perdida dessa inteligente mulher e o mesmo valor da cultura como essência positiva para a mente. Você pode ver colunas quebradas e folhas sobre a terra ensanguentada, a devastação feita pelo fanatismo cristão. Ela amava a tolerância e o diálogo.
É aí que começamos a respeitar àqueles que têm um pensamento diferente ou que vem de outras culturas e aceitar o diálogo como meio de comparação e conhecimento evitando a loucura da violência.
Voltaire disse ao seu amigo:
- "Não sou de acordo com o seu pensamento, vou lutar até o fim até que você possa exprimir a sua liberdade do seu pensamento".

Disegno "IPAZIA" del pittore e poeta Roberto Rossi per il blog Paritario



Disegno eseguito in semplicità. Il significato di questo disegno sta proprio nella sua semplice esecuzione fatta a matita e poco colore pastello. La sua semplicità vuole essere un segno di rispetto ad una grande donna, vissuta nel III secolo dopo Cristo. Si chiamava Ipazia. Donna intelligente e studiosa di matematica, filosofia, astronomia ed era sostenitrice del Pensiero libero. Libero da dogmi ed altri condizionamenti mentali. La sua libertà d'insegnamento non era ben vista dal vescovo Cirillo, causando in esso forte invidia. In preda a forte invidia decise di liberarsi di lei, provocandone la morte. Una morte atroce che un gruppo di cristiani fanatici su ordine del vescovo, eseguirono. Fu aggredita, denudata, dilaniata e poi bruciata. Lei credeva nella tolleranza ed alle sue lezioni partecipavano pagani e cristiani, non faceva differenze. Per lei tutti dovevano intruirsi; per lei erano persone prima di tutto.
Nel mio disegno, al centro, la figura del solido della piramide, che in esso è racchiusa la figura del triangolo capovolta, simbologia al femminile, ma da quel simbolo, fuoriesce del sangue che è la sofferenza atroce di Ipazia, ma anche di tutte le donne a cui è stata usata violenza. Il solido è posizionato al centro del disegno, perché la figura femminile, cioè la donna, è, e deve essere al centro della società umana, e non essere considerata una persona inferiore. Due occhi sofferenti rappresentano la tristezza di fronte alla violenza...contro di lei, ma anche simbologia di sofferenza a causa di tutte le violenze.
Fogli svolazzanti sulla sinistra, sono la testimonianza della perdita della Cultura di questa intelligente donna e del valore stesso della Cultura, come essenza positiva per la mente. Si vedono colonne spezzate e fogli sulla terra insanguinata, ho voluto raffigurare così, la devastazione dell'ambiente dove Ipazia insegnava, devastazione eseguita da parte del fanatismo cristiano. Lei amava la tolleranza e il dialogo.
Ecco da dove dobbiamo cominciare: rispettare chi può avere un pensiero diverso o provenire da altre culture ed accettare il dialogo come modo di confronto e conoscenza, evitando la follia della violenza.
Voltaire diceva ad un suo amico:
"Non sono daccordo con il tuo pensiero, ma lotterò fino alla fine affinché tu possa, in libertà, esprimere il tuo pensiero".

Scritto da Roberto Rossi
Pittore e poeta
Chi volesse saperne di più su IPAZIA, su internet trova la sua storia.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

OS ANJOS SÃO CELESTES - "DEPOIMENTO"

Ao meu ver todas às mulheres são anjos (mesmo àquelas que não nasceram no céu mas na lama abdominável da mais horrível decadência que uma mulher pode chegar: - A prostituição. Mesmo assim elas podem ter uma segunda chance e chegar à regeneração pois os meios justificam os fins e todas elas têm um pouco de santas pois vieram ao mundo para gerar vidas, para acalentar um anjinho que chora).

Mas hoje estou aqui para contar à minha história e que, por ironia do destino, meu nome é Ange. Não nasci ao lado do Senhor, mas fui gerada por uma santa e tive por genitor um verdadeiro guerreiro. É o homem mais sensacional que conheço (um marido de ouro e um pai que é o único no mundo).

Nasci em uma cidade pequena do interior onde a harmonia, a compreensão e as brincadeiras de menina mimada e adorada por toda a família fez da minha vida um paraíso, onde havia lugar para todo tipo de brincadeiras, inclusive para edificar castelos de sonhos, castelos de fumaça.

Eu era uma menina linda, doce e sem maldade. Meus avós eram uns amores! Lembro que as primeiras palavras em italiano que aprendi foi com ele (e o castelhano com as freiras colombianas que eram enfermeiras no hospital do meu primo) que passava horas e horas a conversar comigo, na sala do casarão, com sua calça cáqui, suas pantufas, a blusa de lã azul e seu inseparável rádio de pilhas. Ele, assim como meu pai, era uma sumidade; de uma inteligência extraordinãria. Contou-me que conheceu Rui Barbosa; falou-me do Congresso de Haia, na Holanda, da grande sabedoria desse brasileiro, que deixou todos de boca aberta com sua inteligência inusitada... Com essas verdadeiras aulas de cultura e de idiomas fui aperfeiçoando mais os meus conhecimentos e sempre com vontade de vencer todas às barreiras para ser jornalista, uma carreira que, aos olhos da minha família tradicionalíssima, era muito masculina e perigosa. Mas sempre escrevi e muito.

Sempre tirava algumas horas para ficar na farmácia com vovó, que foi a pessoa mais doce com quem convivi. Foi nessa época que tive minha primeira experiência aterradora. Minha avó me pediu para ir até à cozinha buscar uma calda de açúcar com que se manipulava xaropes. Quando subi, no primeiro quarto por que passei estava um marido de uma tia, irmã de minha mãe, que me jogou contra a parede dizendo que eu era linda, gostosa, que ele me queria... O pânico foi tanto que escorreguei pela parede e fugi por baixo  de seus braços. Corri para à minha casa como um foguete. Ninguém nunca ficou sabendo do episódio mas fiquei um pouco mais esperta e na defensiva.

Gostava muito de estudar História Geral (ficava embevecida com as histórias gregas e romanas... Apaixonei-me pelo filme Helena de Tróia e do príncipe Páris. Crescia, bincando com minhas bonecas, de casinha, com minhas amigas; jogando volei, pulando amarelinha... E sonhando com meus príncipes encantados. Cheguei mesmo a ter um diário
em que relatava todos os meus sonhos de criança e adolescente. Era maravilhoso escrever:
-Eu me jogava de corpo e alma para dentro da folhe em que escrevia.

Terminei meus estudos de magistério, do ensino médio e fui para a capital em busca do meu sonho de ser jornalista. Fui morar com um tio maravilhoso (que sempre me chamava de minha linda e era um homem de um coração enorme e cuidou de mim como seus próprios filhos. Também comecei a trabalhar em um órgão público, onde  ganhava muito bem e ainda tinha tempo de dedicar a um romance que estava escrevendo. Estudava pela manhã.

Foi nesse época que conheci um colega da minha prima que fez tudo para eu o namorar, dizendo que papai iria gostar muito pois ele tinha berço e nome como eu...
... Foi aí que começou meu inferno. O bom rapaz que parecia ser bonzinho, ser gentil... Levou-me para conhecer sua família toda (inclusice à avó que, por coincidência, havia namorado um meu tio-avô italiano). No princípio tudo parecia ir bem (fizemos vestibular nas mesmas universidades). Saíamos sempre, nos finais de semana, junto com suas tias solteiras e seus irmãos com as namoradas. Meu maior sonho era ser mãe pois adoro crianças até hoje.

Só que fui descobrindo seus defeitos: - Bebia demais e virava um bicho quando estava bêbado. Tive que mudar da casa do meu tio para não complicar a sua vida com a sogra, que também morava na mesma casa.Conseguiu-me um pensionato, só para moças, na zona sul da cidade, de onde nunca mais saí, até me casar.

Minha vida era bastante  gratificante, no sentido montário pois, quando fui para a capital estudar meu avô paterno gostava de me ajudar, presenteando-me todos os meses com um salário mímino, junto com os outros oito que eu ganhava como secretária executiva. A vida da cidade grande não me corrompeu; continuei a mesma garota simples, ingênua, doce e boa que sempre fui,

Só que as bebedeiras do meu já noivo iam sempre ficando piores. Uma vez, em que ele estava bêbado demais e eu disse que não sairia de casa, pegou a aliança, mastigou-a, fazendo dela uma bola de ouro (até há pouco tempo ainda a tinha).  jogando-a em cima de mim. Foi horrível e degradante. Telefonei para que seu irmão o buscasse...
Eu, Ange, estava me sentindo um anjo de asas quebradas!

Pensei que pudesse mudá-lo com o passar do tempo mas errei na minha dedução; e mesmo que a minha educação falasse mais alto, não adiantou. Nessa época  perdi meu avô materno que tanto amava. Chorei muito, mas nesse quesito Deus não nos poupa, sempre leva àqueles que amamos muito.

Casei e me mudei para outro bairro da zona sul; era quase vizinha da minha sogra. As coisas foram só piorando. Por causa dele perdi meu emprego e fui perdendo minha autoestima. Comecei a entrar em depressão pois não sei se por causa do alcool ou se por parecer um homem das cavernas; sabia me usar e não me amar. Procurei um médico que me receitou um calmante e um remédio para dormir.

Eu morava em uma casa de dois andares e um dia acordei muito assustada. Não estava em meu quarto e sim deitada em outro (de visitas), com minha bolsa aberta ao lado da cama e tudo que estava dentro  espalhado no chão. Minha carteira estava sem nenhum dinheiro.
Levantei, fui até meu quato, que estava todo atrapalhado, com as portas do armário abertas, como também as gavetas da cômoda...
Olhei e fiquei em pânico. Toda a minha roupa e minhas coisas haviam sumido (mas só as minhas... As dele, não... Muito estranho, não é mesmo? Aliás, todas as vezes que viajava para a casa dos meus pais (sem a companhia do meu estranho marido), sumiam muitas coisas de uso íntimo.

Quis mudar para um apartamento por ser mais seguro e ele me mandou procurar. Encontrei um, em outro bairro da zona sul, que era um encanto, apesar de mais antigo. Era grande, os vizinhos eram ótimos e embaixo havia tudo que eu precisava (do açougue à farmácia).
As bebedeiras continuavam fortes e eu sofria agressões que nem ele  se lembra mais devido o seu alto grau de teor alcoólico na época. Hoje, mesmo separados, ainda bebe muito, assumindo, então, sua máscara de cinismo.

 Uma vez ele me jogou em cima da cama, trancou a porta à chave, por causa da empregada, e tentou arrancar minha calça jeans, que era bem justa. Como não conseguiu e eu pedia  pelo amor a Deus que me deixasse, pegou uma tesoura e começou a cortar às pernas da calça me arranhando, me ferindo toda. Na altura das coxas ele enterrou a tesoura em minha perna furando uma pequena circunferência de onde jorrava muito sangue, deixando minha colcha branca enxarcada  com meu próprio sangue.

Acabou de cortar o restante da calça, rasgou minha calcinha e começou como um louco a tentar me enfiar seus órgãos genitais e tudo que vinha junto naquele amontoado nojento e mole que ele queria me inserir e não cabia dentro de uma circunferência tão pequena. Fiquei muito machugada e sangrava muito... Era uma dor lascinante que me dava vômitos e eu vomitei muito (sou assim desde criança; quando sinto uma dor muito forte). Não sei bem o que ele queria fazer em mim mas, como não conseguiu, saiu blasfemando e me chamando de nomes horríveis. Minha empregada veio para me socorrer e  fiz com que ela jurasse que não contaria aquilo a ninguém.

Fiquei sangrando uns quinze dias e com um dos olhos roxos, o que me deixou presa em casa, sem poder atender quem aparecia lá em casa. E eu não conseguia ter o meu filho; já tinha passado por dois abortos.

Ele teve a capacidade de me levar para uma casa de doentes mentais e me jogar  na porta e ir embora me deixando como uma indigente. Os enfermeiros me levaram para dentro para que os médicos examinassem e pudessem ter uma noção do que pudesse estar acontecendo. Viram que eu não tinha nada e que não poderia dormir junto com os outros internos. Passei a noite em uma cama de campanha no corredor (sem conseguir dormir, obviamente). Como ele me deixou lá sem bolsa e sem documentos, falei aos médicos a minha identidade e o telefone dos meus pais que vieram em meu socorro.
Assim consegui me safar de mais uma que o monstro psicopata me aprontou.

Outra vez conseguiu me segurar ao lado dele. Engravidei e tive que uma gravidez de alto risco (fiquei nove meses em cima de uma cama, com um calor infernal). Para o tempo passar, escrevia, lia, aprendi a fazer mil tipos de sapatinhos de lã e, assim, empurrei meus penosos nove meses.

Meu filho nasceu e era muito lindo (tinha os meus olhos). Mas era triste - o pai não tinha paciência - do mesmo modo que me batia, fazia o mesmo com ele... Uma vez lhe deu uma bofetada, com tanta força, por nada, que seus cinco dedos ficaram cravados em seu rostinho apavorado. Em outra ocasião foi uma caneca de chocolate quente que jogou em seu rosto.

Quando ele tinha um ano e pouquinho senti que estava grávida novamente. Não fui nem ao meu ginecologista. Conversei com o pediatra do meu filho e ele me deu um pedido de
exame de sangue. Deu positivo. Quando minha filha nasceu meu anjinho ainda não havia feito dois anos; só fez treze dias depois.

Meu inferno piorou. Agora, além de me agredir, agredia a mais dois. Quando minha filha estava com dez meses e eu a segurava nos braços, ele me deu uma bofetada que quase caímos. Levei a babá mais os dois para o apartamento de minha amiga do andar de baixo para que eles não vissem tanta coisa ruim.

Um dia qualquer minha sogra foi dormir lá em casa, por estar sozinha; ele já havia bebido dez garrafas de cerveja. Como o seu quinhão de dinheiro do fim de semana  tinha acabado todo, começou a beber whisky escocês, que havia ganhado da viagem de um amigo. Peguei a garrafa e despejei a metade restante na pia da cozinha, deixando-o  paranóico. Deu-me um tremendo chute no tornozelo que me deixou um ano inteiro com um caroço no lugar afetado. com muitos tratamentos locais. Sua mãe não me defendeu, não falou nada.

Minha irmã morava comigo; não podia fazer nada e, muitas coisas que acontecia entre quatro paredes eu não lhe falava. Ele começou a mexer com agiotas e uma porção de pessoas estranhas. Não dava para entender por que precisava de tanto dinheiro se ganhava tão bem.

Depois de tantos maus-tratos e sofrimento, comprei um colchão e passei a dormir no quarto com as duas crianças juntas. Um sábado quando passava a vassoura na copa, para tirar os farelos do lanche dos meninos ele me atacou. Pegou a vassoura e enfiou-a entre meus dois seios. A dor foi horrível! Estava bêbado demais! Minha irmã nos levou para uma pizzaria e ficamos por lá bastante tempo. Quando voltamos, sua embriaguès era tanta que  perguntou se nós estávamos chegando da casa dos meus pais que moravam a 160 km em outra cidade.

Procurei um advogado, expliquei toda a situação e como agir. Ele disse que eu teria que ir à Delegacia de Mulheres e relatar tudo o que  já havia sofrido, inclusive mostrar o imenso hematoma entre meus seios.

Ele foi intimado, autoado. Seria preso por um mês, o que seria um vexame para um homem de sua classe social. Olhei-o e pensei nas crianças imaginando o que o crápula contaria a elas no futuro. Retirei a queixa mas, nessas alturas, já não suportava olhar no rosto dele.

Nos trouxe para a cidade que moro hoje e nos abandonou para não ter responsabilidade com nada. Isso sem contar às altas mentiras que conta às crianças. E, apesar de ter uma amante, vive se intrometendo em nossa vida, nos prejudicando, me difamando...

Deixou minha autoestima lá no chão. Hoje minha vida é só escrever, olhar pelos meus filhos... Sem presente e sem futuro. Um grande amigo, de outro país, me ajudou a arrancar de dentro todo mal que ele me deixou. Mas a Ange é um anjo de asas quebradas. Conheceu o verdadeiro amor, mas nunca poderá usufruir dele, da felicidade, do prazer delicado de ser abraçada, beijada, amada com respeito.


                                                                         Postado por: JUSSARA SARTORI

sábado, 24 de novembro de 2012

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EM CARMO DA MATA


É incrível como a violência doméstica está devastando às mentes que vivem acossadas pela vida irregular em que são submetidas a viver e como se escondem em um casulo, como se fosse um bicho da seda, perferindo morrer a denunciar quem está a lhes molestar.

Acho totalmente inadimissível que uma mulher consiga guardar à sete chaves uma dor indelével que carregará pelo resto dos seus dias por medo, vergonha... Ou, talvez, lhe faltar uma coisa que temos de muito importante que se chama autoestima.

Hoje li na página do jornal A NOTÍCIA, de Carmo da Mata, uma reportagem de Thiago Góis, sobre a morte de uma mulher de 57 anos, Maria de Lourdes Ferreira Santos, da comunidade de Campos, nessa cidade do estado de Minas Gerais, Brasil.

Segundo o jornalista divulgador dessa notícia, essa senhora foi encontrada caída, na cozinha de sua casa, por volta das 22:00 hs., por uma pessoa da família, que logo entrou em contato com a Polícia Militar.

A equipe do regimento destacado periciou o local do crime argumentando um possível suicídio.

Mas... Como uma pessoa pode cravar uma faca em seu próprio pescoço, cortando a artéria principal e depois atirar no próprio coração?

Segundo a reportagem os vizinhos da vítima disseram que ela era uma mulher de temperamento bastante tranquilo.

Maria de Lourdes, segundo o texto, havia terminado um relacionamento há mais ou menos um mês e dez dias com um homem de nome Geraldo Pereira Rosa, um dos principais suspeitos.

Tal cidadão apresentou um álibi - de estar em companhia de familiares, os quais comprovaram a justificatica de Geraldo -.

Outro suspeito de haver matado Lourdes foi encaminhado à Delegacia. É o aposentado Eli Vítor de Aguiar; homem que faz uso de remédios controlados e de temperamento frio. É uma pessoa que possui muitas armas em casa,

Mas, nem todo mundo que faz uso de remédio controlado é alienado e não sabe o que faz; a maioria leva uma vida normal como todos nós.

Está aí um caso de violência doméstica, coberto de um pequeno mistério, para a polícia decifrá-lo... O que nem sempre acontece e o culpado fica impune pelo resto da vida.

                                                               Postado por: JUSSARA SARTORI

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Art supporting the cause against the violence suffered by women

The violence is a big problem around the world nowadays, specially against woman. According to UN, violence affects the lives of millions of women worldwide in all classes. Domestic violence, early marriage, abortion and rape are the main kind of abuse suffered by women in all societies. To support this cause against the violence suffered by women, a set of artists are exposing theirs artworks in Ferrara, Italy. The exhibition is called "L'arte contro la Violenza e il Dolore" (Art Against Pain and Violence). The art is surely a form to show or maybe reveal this big problem. It is a opportunity to discuss the cause and find solutions. Among the painters/artists in the exposition are Roberto Rossi, Raffaele Quida, Mario di Giulio and others. More details about it are in the figures below (in Italian). Click on them to see more details.



Did you like the post? Give your comments here. It you be a pleasure to know your opinion about this issue. Suggestions are welcome too. Thank you for read and support this blog.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

QUANDO NÃO DÁ MAIS, SAIA DE CASA, SALVE-SE!

A metade das mulheres do mundo é vítima de algum tipo de violência. O mais sinistro é que elas são agredidas dentro de casa. A tragédia não faz distinção entre ricos e pobres, mansões ou casebres. A diferença é que quanto mais alto é o nível socioeconômico da vítima, mais elas sufocam seus gritos, sujeitando-se a viver em um inferno escaldante a denunciar pai, mãe, marido, namorado, companheiro, continuando amorar junto ao parceiro violento.

Li uma reportagem na revista Marie Claire que me deixou a pensar que eu já havia passado por situações parecidas e não fui capaz de lutar. Hoje estou só, mas falemos da história de Ana, nossa protagonista, uma bem-sucedida secretária de São Paulo: com 32 anos mas aparentando menos - magra, rosto delicado com uma expressão quase infantil sempre que sorri. Posso até dizer que é notável que uma mulher bonita, de classe média alta tenha uma história de dor, por violência doméstica e tenha coragem para contar.

Desde muito cedo acostumou-se a presenciar a briga dos pais - um horror de gritos, choro e objetos voando pelos ares. A atingir a maioridade (18 anos), fugiu de casa para escapar das ameaças de surras de sua mãe. Manter-se sozinha, com dignidade e honra não foi fácil. Alugou um quarto, conseguiu um emprego e estudava. Era uma rotina solitária... Igual a que levo hoje.

Um dia conheceu Alberto, um homem viúvo, 14 anos mais velho e com uma família já formada (com três filhos). E o homem maduro, protetor a conquistou, fazendo seu coração
bater mais forte e sentir vontade de se casar com ele e construir uma nova família.

Alberto pertencia a uma conhecida família de políticos; já o havia visto algumas vezes. Numa delas foi para entrevistá-lo para um trabalho da escola quando ele assumiu um cargo público. Ele tinha 1,90m de altura, olhos verdes e um sorriso encantador. (Isso também me aconteceu. A pessoa que se mostrava uma pérola para todos era um verdadeiro demônio em casa; não sei como consegui naquela época). Muito mais experiente sabia como usar seu charme com mocinhas. (É o que acontece com todos os homens com índole má, que vivenciam fatos maus em sua infância que repercute na sua idade adulta - é uma espécie de loucura, esquizofrenia). Começaram a se ver e ele sempre lhe trazia flores e chocolates Só que no meu caso ele tinha a mesma idade e não era nem um pouco romântico. Nunca ganhei dele um botão de rosa vermelha, que é o meu preferido)

Mas ela ainda se lembrava amargurada das brigas com sua mãe. No dia em que saiu de casa sua mãe havia lhe batido, chegando a pisar no seu pescoço. Por ter vivenciado essa violência ficou uma pessoa arredia e com baixa auto-estima. Achava que não merecia ser amada ( Os muitos maus-tratos que recebemos faz com que nos sintamos repudiadas e com terror do sexo oposto). Mas diante do imenso carinho de Alberto durante oito meses de namoro, eles se casaram.

Ana assumiu os três filhos dele como se fossem seus, apesar de ser bem jovem; Fábio, de 11 anos, Henrique, de 06 anos, e Ana Carolina de um ano. Se para muitas mulheres essa circuntância poderia ser uma situação desencorajadora, ela viu nessas crianças um atrativo. Ana estava bem profissionalmente. Era secretária executiva de uma grande empresa; fazia viagens internacionais para acompanhar os diretores e cursava Letras.

Mas essa situação não agradava a Alberto pois as mulheres de sua família não trabalhavam fora de casa. (Hoje em dia ainda existem muitos, ou mesmo a maioria, que são retógrados e não dão o real valor à capacidade e inteligência da mulher. Lembro-me quando trabalhava e também era secretária executiva, ainda me sobrava algum tempo para montar os trabalhos dele de faculdade). Ela pensou que por seu marido ser gaúcho e descendente de italianos, pensou que esses pensamentos conservadores faziam parte de sua cultura (Mas não é isso: quando duas pessoas se amam verdadeiramente não existe cultura, religião e outros preceitos e preconceitos que os separe; o amor sempre fala mais alto).

Alberto passou, então, sutilmente, a levá-la e buscá-la no trabalho e na faculdade; quando alguém ligava para a casa deles sempre dava um jeito de brigar com as crianças para que ela desligasse o telefone...  Seis meses depois Ana trancou a matrícula na faculdade. Pensou que ele melhoraria mas não adiantou. Quando chegou o Plano Collor o seu salário ficou congelado e Alberto, gentilmente,  sugeriu que ela largasse o empreso.

Foi quando o inferno baixou em sua vida de vez. Viu como o marido era agressivo com os filhos e essa agressividade aumentou mais ainda para agredí-la. Era u pesadelo que voltava (ela podia escutar os gritos de sua mãe). O tempo foi passando e Ana foi ficando cada vez mais dependente de Alberto. Seus enteados a adoravam, principalmente a menina. Alberto faliu. Nessa altura Ana já havia assumido totalmente às crianças. E o tratamento deles para com os pequenos só piorava. Quebrava vassoura nelas, jogava panelas e outros objetos; gritava muito.

Ela recomeçou a trabalhar. Certa noite a menina apareceu com febre e não parava de chorar. Ele se trancou no quarto por três dias com a filha e não adiantava os pedidos (para ele sair e chamar um médico) dela. Saiu quando Ana deu a ele um ultimato que se não abrisse a porta chamaria à policia. Alberto desapareceu com a menina, indo para a casa de sua mãe. Daí por diante a situação piorou muito. Ana olhava para ele e tinha medo (como aconteceu comigo) do que via. Voltou também a estudar. Alberto continuou espancando às crianças e dizia que fazia isso por causa dela. A jovem esposa pensou estar ficando louca e percebeu, lentamente, que ele havia destruído o amor que havia dentro dela. DECIDIU, ENTÃO, A SAIR DE CASA.

                                                                                               JUSSARA SARTORI

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

REFLEXÃO SOBRE O SER HUMANO

This text in entitled "Reflexion on the Human Being" is showed firstly in Portuguese (translation). The original text written by the painter and poet "Roberto Rossi" is in the end of this post. To see in other languages please use the translator in the left of this page.


... Ainda hoje, manifesta à arrogância com idealismo ou dogmas e mata quem pensa de modo adverso; negando de fato a Liberdade de Pensamento e do Valor da Pessoa. Portanto, ainda hoje, em muitas partes do mundo há uma crescente "Idade Média".

Se o seu mundo é visto com a mão armada e da mente percorrida por um pensamento de trazer morte e dor, você não é humano mas, tampouco, besta. Você é muito menos.

Se o seu mundo não compreende a Solidariedade, a Partilha, o Pensamento Livre e tudo o que combate com a mão armada e a mente livre sem cultura então você não é humano mas, tampouco, besta. Você é muito menos.

Se o seu mundo é a visão de um mundo que não conhece a Liberdade de ser Pessoa, então você não é humano mas, tampouco, besta. Você é muito menos.

Se esse é o seu mundo então você  não é dígno de pertencer a família humana, porque eles não são humanos mas, tampouco, besta. Você é muito menos.

Se esse é o seu mundo. com a mão armada e a mente vazia, então não é humano mas, tampouco, uma besta. Você é muito menos e não é dígno de pisar o solo pois ele se sente ofendido com sua presença.

Se o seu mundo não compreende o valor da vida, bem como o dógma e idealismo e lhe dá permissão de matar, então você não é humano, tampouco, uma besta. Você é muito menos.

Dedicado a todos àqueles com armas, prepotência e pensamento único, se impondo ao seu mundo usando dógmas ou idealismo do seu Poder de Domínio.


ROBERTO ROSSI
(Traduzido por Jussara Sartori)



RIFLESSIONE SULL'UMANO

Testo originale (italiano)


Che ancora oggi, manifesta l’arroganza con idealismi o dogmi ed uccide chi pensa in modo diverso. Negando di fatto la Libertà di Pensiero ed il Valore della Persona. Purtroppo ancora oggi, in molte parti del mondo c’è un crescente “medioevo”.


Se il mondo tuo, è visto con la mano armata e la mente percorsa da un pensiero unico e porti morte e dolore, tu, non sei umano, ma neanche bestia. Sei molto meno.

Se il mondo tuo, non comprende la Solidarietà, la Condivisione, il Pensiero Libero e tutto questo lo combatti con la mano armata e la mente senza una libera Cultura, allora tu, non sei umano, ma neanche bestia. Sei molto meno.

Se il mondo tuo, è la visione di un mondo che non ammette la Libertà di essere Persona, allora tu, non sei umano, ma neanche bestia. Sei molto meno.

Se questo è il mondo tuo, allora non sei degno di appartenere alla famiglia umana, perché non sei umano, ma neanche bestia. Sei molto meno.

Se questo è il mondo tuo, con mano armata e mente vuota, allora non sei umano, ma neanche bestia.  Sei molto meno e non degno di calpestare il suolo che offendi con la tua presenza.

Se il mondo tuo, non comprende il Valore della Vita, oltre dogmi ed idealismi e ti permetti di uccidere, allora non sei umano, ma neanche bestia. Sei molto meno.

Dedicato a chi con armi, prepotenza, ignoranza e pensiero unico, impone il suo mondo usando dogmi o idealismi per il suo Potere egemonico.

ROBERTO ROSSI
(Pittore e poeta)

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

VIOLÊNCIA & CULTURA


A violência está muito ligada à falta de cultura. Podemos considerar à Instrução como um "requinte" especial que Deus nos proporcionou. Uma pessoa culta pode interagir em muitos programas de trababalho, em igualdade com o homem, apesar que muitas profissões são muito pouco femininas. E a mulher nasceu para ser perfeita, bela, requintada, ser livre, andar sempre de cabeça erguida, saber o que lhe convém ou não, sem dar satisfação à ninguém.

As de pouca instrução, nascidas em lugares pobres, onde os recursos são parcos a tirania dos chamados machos é dominante por serem broncos, selvagens e não terem recebido instrução cultural alguma, agem como verdadeiros animais.

Isso acontece muito nas favelas, na periferia das cidades, na zona rural, em alguns países da Ásia Meridional, na Europa e  Estados Unidos. 

Nas grandes metrópoles, onde se tem mais acesso às escolas, universidades e cursos técnicos a violência doméstica acontece em menor escala, mas acontece.
O fato dessa tragédia que denigre a vida de uma mulher culta, está ligado ao fator social, à preceitos diferenciados, ao problema financeiro que, na maioria das vezes, é o "pingo d'água para se desencadear o infermo feminino (quando a mulher é mais bem sucedida no mercado financeiro, ocupa cargo mais elevado ao do parceiro, etc.).

Nessa demanda matrimonial e sexual, mesmo a mulher sendo culta vai suportando às violências, os maus tratos, por causa dos filhos, que terminam a ser os mais prejudicados (uns ficam sofrendo de depressão, outros aderem o uso de várias drogas pesadas... e até mesmo chegam ao suicídio)

Os filhos de mulheres com menor instrução se debandam, vão para as ruas (viram pequenos ladrões, assassinos, dependentes de drogas, dormem nas calçadas...

Todas as mulheres devem e têm que ter coragem para "denunciar" (seja lá qual seja o seu grau de instrução); a justiça lhes dará cobertura... Sempre.

Estamos no Século XXI, onde homens e mulheres têm os mesmos direitos dentro da sociedade em que vivemos. O mundo evoluiu muito e precisamos de mentes brilhantes para atuar em várias áereas trabalhistas. O homem tem que se reprimir um pouco e pensar que "direitos são iguais" e que não precisam espancar, violentar e até mesmo matar sua companeira para provar alguma coisa,

Provar o que? Que ambos podem ter uma mente magnificamente brilhante e que podem lutar juntos para um mesmo propósito, pois "os fins justificam os meios".

Hoje em dia existem muitas Associações e ONGS que apoiam às mulheres martirizadas. Por isso elas não podem ter medo, têm que procurar ajuda, cortar o mal pela raíz. Isso dará coragem â outras mulheres a seguir esse mesmo exemplo.

OPINIÃO PARITÁRIO


Tenho lido muitas colunas policiais e em muitas revistas diferentes... Jornais, Telejornais, sobre a violência doméstica que cada vez aumenta mais, circula o mundo. As mulheres sofrem (muitas vezes se tornam deficientes físicas ou mentais por causa de tais agressões, decorrentes do confronto social, alcoolismo, problemas financeiros, bipolaridades, esquizofrenias e outros adjetivos a perder de vista. Mas é preciso colocar um ponto final nesse desequilíbrio que poderia ser harmônico e passional se houvesse um preâmbulo antes de uma  "violência doméstica".


Por que?
Porque dois seres poderiam viver em perfeita simetria se soubessem  catalisar seu próprio relacionamento, se soubessem dividir seus interesses profissionais, econômicos e conjugais. Isso tudo requer um longo aprendizado (desde o nosso nascimento).

Mudanças

Com todas às mudanças que vêm ocorrendo, de maneira global, às pessoas têm que ser educadas para viver em termos de igualdade, parceria, socialização, cultura e educação para todos. Se homens e mulheres tivessem as mesmas chances de oportunidade educacional, teriam mentes mais abertas e os homens seriam menos retrógados (como se leria em uma charge: - Menos  Ogros, ou seja, menos selvagens). Os homens da Ásia Meridional são verdadeiros fascínoras. Não dão valor à educação, ao estudo para eles e, muito menos para às mulheres. Lá as mulheres não passam de mero objeto de uso pessoal ou até comunitário.


Solução?
Existem várias soluções se às próprias mulheres se ajudarem e com essa iniciativa poder ajudar a outras mulheres que se escondem atrás do seu medo, sendo assim, agredidas e seus filhos  acabam sendo as maiores vítimas. É por isso que existem tantas crianças nas ruas, ao invés de estarem dentro de uma escola.


Como agir?
Muito simples: - Deixar de ser masoquista e denunciar, denunciar sempre que forem violentadas. Nós nascemos livres e com livre arbitrio de escolher, para estar sempre em paz com seus companheiros e com o mundo todo.


Como começar?
Se toda mulher fosse menos feminina nesses momentos e tivessem coragem de ir ao lugar certo para registrar o ocorrido, creio que passaria a ser mais respeitada e sua autoestima subiria bem alto pois a justiça estaria aoa seu lado para ampará-la. Mas é preciso ter "CORAGEM"...

JUSSARA SARTORI


VIOLENZA E CULTURA (Traduzione)



La violenza è molto legata alla mancanza di cultura. Possiamo considerare l'istruzione come un "affinamento" speciale che Dio ci ha dato. Una persona istruita può interagire in molti programmi per affrontare in parità con gli uomini, nonostante che in molte professioni le donne abbiano molte diffocoltà ad esercitare. E la donna è nata per essere non solo  bella, gentile, ma anche per essere libera, libera di camminare sempre a testa alta, sapendo che ne ha diritto come persona, senza dover dare spiegazioni a nessuno.


Il basso livello di istruzione, che in molti luoghi poveri è molto diffuso, causato da scarse risorse, causa la tirannia del maschio, dilagando e dominando tutto, perché sono Broncos, selvatici e non avendo ricevuto alcuna istruzione culturale, si comportano come animali veri.


Questo succede molto spesso nelle baraccopoli nelle periferie delle città, nelle campagne, in alcuni paesi del Sud Asia, Europa e Stati Uniti.


Nelle grandi città, dove hanno più accesso a scuole, università e quindi all'istruzione la violenza domestica avviene su scala più ridotta, ma succede.
Il fatto che questa tragedia denigra la vita di una donna istruita, è a volte legata al ceto sociale, differenziandone i motivi; il problema finanziario, il più delle volte, è la causa, la scintilla, per scatenare l'infermo contro la donna stessa (quando la donna ha più successo nel mercato finanziario, occupa la più alta carica del partner, ecc) .


Anche nelle realtà coniugali, possono esserci donne istruite che a volte sono causa di violenza, maltrattamenti, su bambini, che poi da grandi finiscono d'essere dei perdenti (alcuni sono affetti da depressione, altri fanno uso  di varie droghe pesanti, e anche sfociare nel suicidio).


Spesso i figli di donne con meno istruzione si perdono, non avendo una adeguata educazione per poi finire a frequentare le piazze (come ladruncoli, assassini, drogati, dormendo sui marciapiedi) ...praticamente scegliendo una vita di sbandamento.


Tutte le donne dovrebbero avere coraggio ed  avere un rapporto di fiducia con la giustizia. (qualunque sia il loro livello di istruzione). La giustizia, senz'altro darà loro una difesa, un sostegno...sempre.

Siamo nel secolo XXI, in cui gli uomini e le donne hanno gli stessi diritti all'interno della società in cui vivono. Il mondo si è evoluto e c'è bisogno di menti brillanti per  lavorare su diversi aspetti del lavoro. L'uomo deve comprendere e pensare che "i diritti sono uguali" e che non c'è alcuna necessità di picchiare, violentare e anche uccidere la propria compagna per dimostrare qualcosa.


Dimostrare che cosa?
Entrambi possono avere una mente brillante e magnificamente possono combattere insieme per uno scopo comune, perché insieme si possono raggiungere obiettivi comuni, tenendo presente che tutti e due sono Persone alla pari.


Al giorno d'oggi ci sono molte associazioni e organizzazioni non governative di sostegno per le donne che subiscono violenza. Queste strutture possono dare coraggio e motivare la donna a non aver paura o sentirsi abbandonata, ma di agire a difesa di se stessa e cercare con l'aiuto ad esse dato da persone qualificate, a stroncare alla radice la violenza subita. Questo darà il coraggio ad altre donne a seguire lo stesso esempio.


PARERE COMUNE


Ho letto molte notizie e della polizia in molte riviste diverse ... Giornali, telegiornali, sulla violenza domestica, che aumenta sempre di più, di tutto il mondo. Le donne soffrono spesso diventando fisicamente o mentalmente disabili a causa di tali lesioni, derivanti da conflitti sociali, coniugali, alcolismo, problemi finanziari, bipolarities, la schizofrenia e altri aggettivi non menzionati. Ma c'è bisogno di mettere fine a questo squilibrio, che potrebbe essere più armonioso e passionale se ci fosse più equilibrio e dialogo prima di qualsiasi "violenza domestica".


Perché?

l'uomo e la donna potrebbero vivere in perfetta armonia, se sapessero catalizzare il proprio rapporto, se sapessero condividere i loro interessi professionali, economici e coniugali. Tutto questo richiede una formazione mentale permanente (da iniziare fin dalla nascita).

Con tutti i cambiamenti in atto, a livello globale, le persone devrebbero essere educate a vivere nel rispetto della parità dei diritti, parità nelle diverse forme relazionali, nella cultura e l'istruzione per tutti. Se gli uomini e le donne avessero le stesse possibilità di opportunità di educazione e di istruzione, avrebbero menti più aperte e gli uomini sarebbero meno retrogradi (come si leggeva su una carica: - Meno Ogre, vale a dire meno selvatici). Uomini dell'Asia meridionale sono fascínoras veri. Senza istruzione e il suo stesso valore,  e ancor meno istruzione per le donne, che di solito sono escluse fin da piccole, ritenendo che non ne abbiano diritto, in quanto donne, tutto questo, le porta ad essere considerate solo un semplice oggetto ad uso dell'uomo.


Soluzione?

Ci sono diverse soluzioni per le donne stesse e per aiutare se stesse, con questa iniziativa che potrebbe dare aiuto ad altre donne che per timore si nascondono dietro la loro stessa paura, causando terribili conseguenze a volte anche per i loro figli che poi finiscono per essere le vittime principali. Ecco perché ci sono così tanti bambini per le strade, invece di  avere la possibilità di un'istruzione in una scuola.


Come agire?

Molto semplice - smettere di essere masochiste e denunciare, denunciare ogni volta che si subisce violenza. Anche se a volte ci sono reali difficoltà per denunciare.  Siamo nati liberi e di libero arbitrio dotati, per scegliere di essere sempre in pace con i propri simili e con il mondo.


Come iniziare?
Tutte le donne dovrebbero avere più coraggio per denunciare la violenza subita, penso che sarebbero più rispettate e la loro autostima salirebbe in alto. La giustizia sarebbe al loro fianco per sostenerle. Ma deve esserci più "CORAGGIO" . Ma anche da parte delle istituzioni serve più coraggio per un aiuto concreto a difesa della donna legiferando sui Diritti Umani.

                                                                                        JUSSARA SARTORI
                                                                                   (Traduttore: Roberto Rossi)

Violence and Culture

Please wait for the comments in English. But you can check this text out just clicking in the button of google translate in the left top of this page and select your language. Give us your opinion right below. Thanks for supporting this blog. 
        

sábado, 3 de novembro de 2012

ESTRUPADOR

O pai de uma jovem estrupada em Birigui, no estado de São Paulo, após ter investigado por conta própria durante sete anos acabou encontando o malfeitor de sua filha (na época com 17 anos).

Usou, inclusive, à internet, como ferramenta de procura, infiltrou-se no meio de criminosos perigosos para localizar o homem suspeito...

O empresário que não quis ser identificado durante à entrevista na televisão, disse que queria esse monstro que destruiu a vida de sua filha na cadeia.

Com as provas que  conseguiu ajuntar em sua busca, a INTERPOL, Polícia Internacional, localizou e prendeu Alexandre Oliveira, de 34 anos, em Lisboa.

O autor do estrupo deve ser extraditado para o Brasil nos próximos dias, conforme divulga à imprensa.

Quando a jovem foi estrupada, em 2005, ainda uma adolescente, foi abordada em uma das principais avenidas da cidade.

 Ficou tão abalada que não conseguiu reconhecer o suspeito. Assim sendo, arquivaram o caso.

Mas o empresário, de 57 anos (em 2005), não desistiu diante da situação. Ele diz que continuou a investigação por conta própria por querer justiça para a sua filha que depois desse ato bárbaro, ficou sem rumo na vida (mudou completamente), parou de estudar...

O pai contou que passou dias e noites acordado procurando pistas, algo que o levasse ao criminoso.

Enfim descobriu, graças a algumas pessoas que o procuraram, que o homem já estava morando em Portugal há bastante tempo, mas que tinha deixado mulher e filho no Brasil.

O acusado confessou que não teria coragem de fazer o que fez se estivesse no seu estado normal.

O pai da moça afirma que conversou com criminosos e outros o procuraram ao saber que ele estava investigando por conta própria. Esteve até em lugares que nunca deveria ter ido, mas não teve medo.

O empresário confessou: - Eu me sentia um furacão no auge de sua fúria... Só queria descobrir quem ele era.

Pelas redes sociais, na internet, o pai da jovem entrou em contato com conhecidos do possível acusado e conseguiu descobrir seu paradeiro. Ele havia fugido do país. Foi fácil chegar à verdade porque o Instituto Médico Legal recolheu no corpo da vítima o material necessário que foi constatado num exame feito ao filho do acusado por teste de DNA, o que ficou comprovado que Alexandre era o autor do crime.

A polícia de Birigui pediu a extradição do estrupador mas, de acordo com a Polícia Federal de Portugal ainda faltam alguns documentos, o que poderá atrasar um pouco o processo, para que se faça o translado do homem.

O pai inconsolável declarou que o que o agressor fez é inaceitável e que quer que a justiça seja feita.

"Sinto-me realizado ao descobrir isso, que não mudará nada em minha vida e na de minha família; mas a justiça tem que ser feita para que  não haja mais vítimas.

Acho um horror como um homem (não, um monstro) possa ter a coragem de pegar uma mulher, quase uma menina, contra a sua vontade e fazer uma coisa hedionda como essa...
... Sendo que esse ato deveria ser sempre  um ato de amor, feito com doçura e não como uma coisa desumana, cruel.

Um homem que age como um animal deveria viver em uma jaula (para não atacar ninguém) e não livre como um passarinho.

Toda mulher que for acometida por um ato tão injusto, humilhante e degradante, não deve ter medo. Deve pedir ajuda (é para isso que foi criada a Lei Maria da Penha), mesmo que se sinta envergonhada e humilhada. Ela não pode deixar que o agressor fique impune.

Se todas agirem pensando um pouco além delas, pensando em todas as mulheres do mundo, o primeiro passo já terá sido dado e, talvez, haja um pouco mais de harmonia entre os seres.

                                                                                                 JUSSARA SARTORI

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

COMÉRCIO DE MULHERES

 
É realmente repugnante (e como tem piorado) a maneira como a mulher vem sendo tratada e manipulada no mundo.
 
Ela tem sido tratada como um objeto, em leilões, onde quem leva a mercadoria é o que paga mais.
 
Estou falando do comércio de mulheres, onde dão preferência à crianças, adolescentes e moças mais jovens, para enviar para a Espanha e o Líbano.
 
Aqui no Brasil o estado que mais comercializa mulheres é o de Goiás. Existe um esquema (uma quadrilha) com pessoas treinadas para poder iludir pais sem maldade e confiscar a bela filha, também inocente, para um destino cruel.
 
Quando encontram uma garota bonita seguem-na para saber onde mora, abordam seus pais e os convencem que na Europa a filha terá uma vida mais bem remunerada e ajudar bastante à família.
 
O esquema é tão perfeito que os pais não desconfiam de absolutamente nada, pois tudo parece estar correto.
 
Outro blefe é o da Agência de Modelos. Lá  enganam às moças bonitas dizendo que terão uma vida melhor, mais justa, mais remunerada (trabalhando em lojas, restaurantes e lanchonetes) onde o auxílio à família será maior. Prometem pagar passagens de ida e ajuda no começo, e que as mesmas quando começarem a trabalhar os reembolsarão.
 
Às crianças são sequestradas pelos contrabandistas e, lá na Europa, são vendidas a casais sem filhos.
 
Assim que todas chegam ao seu destino é que descobrem em que tremenda loucura se meteram, no conto do vigário que lhes foi imposto e que elas caíram sem colocar maldade.
 
Na Espanha ou no Líbano  são releiloadas como um objeto raro, para fazer parte do harén de algum polígamo libanês ou são distribuídas para serem prostitutas em boates e casas noturnas.
 
Esse tremendo golpe por que passam lhes tira a liberdade para sempre, pois nunca conseguem pagar o que devem e, se fogem são pegas e assassinadas sem piedade.


                                                                                                 JUSSARA SARTORI