domingo, 30 de dezembro de 2012

CASO DANIELLA PEREZ


Gloria Perez incontrato con amici e familiari il Venerdì, 28 anni, in una messa in onore di sua figlia, l'attrice Daniella Perez, alla data in cui completato 20 anni della sua morte. La cerimonia si è svolta presso la Parrocchia della Resurrezione di Ipanema, Rio Zona Sud, e ha avuto anche la presenza di tifosi.

La Messa è iniziata alle 19h, con Gloria Perez tutta vestita di bianco - e piuttosto sparuto volto - accanto Raul Gazolla Raul, che era il marito di Daniella, tra gli altri parenti, amici e fan.

Come è possibile? Fino ad oggi questo evento provoca repulsione quando pensiamo a un angelo, come "Daniella Perez," barbaramente uccisa da un essere senz'anima Guilherme de Padova. Questo non è un essere umano. Questo caso mi ha fatto arrabbiare (arrabbiato come tutti del Brasile), sia pensare che "l'inferno" soltanto per lui. Penso che questo angelo di persona, figlia del scrittrice Gloria Perez, autore del racconto "Salve George," sarà ricordato per sempre a causa del suo modo dolce di essere.

Il suo assassino? Tutto il male che Dio imputa il é poco ... DIO? O è il DIAVOLO?
Texto de JUSSARA SARTORI 
Traduzione de JUSSARA SARTORI

sábado, 29 de dezembro de 2012

Caso Daniella Perez

Glória Perez se reuniu com amigos e familiares nesta sexta-feira, 28, em uma missa para homenagear sua filha, a atriz Daniella Perez, na data em que se completaram 20 anos de sua morte. A cerimônia foi realizada na Paróquia da Ressureição em Ipanema, Zona Sul do Rio, e também contou com a presença de fãs.

A missa comecou às 19h, com Gloria Perez vestida toda de branco - e com semblante bastante abatido - ao lado de Raul Gazolla, que foi marido de Daniella, entre outros parentes, amigos e fãs.

Como pode? Até hoje esse caso causa repulsa quando pensamos em um anjo, como "Daniella Perez", assassinada barbaramente, por um ser sem alma como Guilherme de Pádua. Isso não é um ser humano. Esse caso me indignou (como indignou o Brasil inteiro) tanto que acho  o "inferno" pouco para ele.  Creio que esse anjo de pessoa, filha da novelista Glória Pérez, autora da novela "Salve Jorge", será recordada para sempre, por causa da sua maneira doce de ser.
Seu assassino? Tudo de ruim que Deus lhe imputar será pouco... DEUS? Ou será o DEMÔNIO?

                                                                                 Texto: JUSSARA SARTORI

UMA MÁRTIR CRISTÃ

Joan of Arc was beatified in 18 April 1909 and canonized in 16 May 1920. She is the patron saint of France.
She has inspired lots of works, especially Verdi (1845), Tchaikovsky e Bernard Shaw (Saint Joan), Paul Claudel (Joan of Arc at the stake) and so on. Several depictions was performed in film (The Passion of Joan of Arc, 1928), theatre, television and performances.
You can read more about this story in the text below. Use the translator in the top left of this page.
Thank you for reading! And please like our page in Facebook to give us support ins this noble cause: www.facebook.com/paritario.
Against the violence suffered by women! This is our cause seeking by peace and equality.



 

Hoje falarei de uma jovem mártir cristã, da época medieval (nascida no ano de 1412), durante a Guerra dos Cem Anos, entre a França e a Inglaterra <1337/1453>, e morreu em 1431.

Essa é uma história injusta, que nos causa  repulsa só em pensar que desde o primórdio do mundo a mulher é refugada, colocada em segundo plano, violentada, esmigalhada em seu caráter, deteriorada internamente e penosamente, muitas vezes, tendo seu corpo de deusa divina transfigurado por um hediondo homem, que até hoje, no século XXl, ainda não conscientizou que a mulher, em inteligência, pode ser igual ou superior a ele.

Deus criou a mulher de uma costela do homem, que se diz macho, para manter uma dignidade falida, com um senso de civilidade que desapareceu quando os dinossauros foram extintos. São verdadeiros primatas, hostis, perversos, assassinos.... Querem sempre ser dominadores, obedecidos e, se não satisfeitos, destroem; por ganância, sêde de superioridade e uma inveja infinita.

Como já citei, entende-se que a discriminação às mulheres caminha a séculos. Coisa horrível de se pensar mas o homem sempre foi um troglodita sanguinário.

No decorrer desse triste relato poderemos ver que o homem sempre foi vil, impedindo a mulher de ser ela mesma, de interagir em seu meio e de ter os mesmos direitos.

Nossa mártir ou heroína nasceu em Domremy, na Lorena, França, em 06 de janeiro. Sua história foi marcada por fatos trágicos. Quando era criança presenciou o assassinato de membros da família por soldados ingleses que invadiram a vila que morava.

Ela era filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée, prósperos lavradores. Sua filha Joana era muito religiosa. Começou a ouvir passos e escutar vozes. Aos 13 anos começou a ter visões e receber mensagens que ela dizia ser dos santos Miguel, Catarina e Margarida.

Nessas mensagens ela era orientada a entrar no exército francês e ajudar seu reino na guerra contra a Inglaterra. Mas, como poderia? Joana d'Arc era uma simples adolescente!

Quando a luta entre franceses e ingleses se aproximava de Barrois, a exaltação da moça tornou-se mais intensa, e não pôde retardar por mais tempo o cumprimento das ordens sobrenaturais.

Partiu de sua aldeia e obteve de Robert du Baudricourt, capitão de Vaucouleurs, uma escolta para guiá-la até Chinon, onde se achava Carlos VII, o mísero rei da França.

Como era quase uma criança, como teve coragem para armar-se de tanta coragem? Joana cortou os cabelos bem curtos, vestiu-se de homem e começou a fazer treinamentos militares.

Foi aceita no exército francês, chegando a comandar tropas. Suas vitórias importantes e o reconhecimento do rei Carlos VII, que se tornou mais viril, vendo uma quase criança tomando a frente de tudo, despertaram a inveja de outros líderes militares da França. Estes começaram a conspirar e diminuíram o apoio de Joana d'Arc.

Em 1430, durante uma batalha em Paris, foi ferida e capiturada pelos borgonheses, acusada de praticar feitiçaria, em função de suas visões, e condenada à morte na fogueira.

Na prisão ajudava aos outros presos, também com sequelas de guerra, lhes dando alento e repassando aos representantes do rei que a visitam, no lugar imundo em que estava presa - sendo todos eles homens, pois ela se passava por um deles > isso prova que a mulher tem a mesma capacidade que o"macho", o "todo poderoso", em todos os sentidos>, as ordens que recebia do além.

Mesmo assim foi queimada viva, como um anjo, ritando por mais de seis vezes o nome de Jesus,  na cidade de Rouen, no ano de 1431.

Fico irremediavelmente triste diante de uma barbaridade tão grande. Já passei por monstruosidades horríveis. Não fui queimada por fora mas fui incinerada por dentro.


Hoje posso dizer que tenho uma energia ilimitada (que me foi ensinada nesses últimos meses) e uma força que me foi doada pelo meu parceiro, amigo e anjo celestial, que me arrancou toda a devassa interna, que me fazia crer que nem todos os homens são iguais; selvagens, sem sensibilidade, invejosos e assassinos.



Mas a meta é tirar a venda dos olhos das mulheres que não querem enxergar o óbvio; que precisam arregaçaçar as mangas e partir para a luta (alcançar a sua independência para sempre, como fez Joana d'Arc.
"Que o glorioso sol jamais reflita seus raios
sobre o país onde tendes morada:
Mas trevas e a negra sombra da morte vos cerquem,
até que a maldade e o desespero vos levem a quebrar vossos pescoços e enforcar-vos!!!"

Shakespeare na obra Henrique VI, sobre a provável frase dita por Joana d'Arc antes de ser queimada.

Texto de: JUSSARA SARTORI

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

DOIS MOMENTOS


Por mais que eu pense, não consigo decifrar a massa encefálica do ser humano (digo do homem, esse macho tirânico que tem roubado o meu sossêgo, minha autoestima, minha alegria de viver).

Resolvi abrir o blog Paritário, com Roberto Rossi, baseando-o em minha própria história; que foi triste, cheia de espinhos, que me machucaram fisicamente pois meu ex-marido sempre fez uso excessivo da bebida e sempre foi muito agressivo, comigo e com os próprio filhos.

Ele usava o seu órgão reprodutor para me ferir, para rasgar minhas entranhas, para me deixar machucada, sangrando (sentindo uma dor lascinante), humilhada, ofendida e sem ter a quem recorrer.

Quando eu era usada com tanta violência não gritava, engolia às lágrimas (parecia que ele queria colocar todos os seus órgãos dentro de mim por um orifício tão pequeno, tão delicado e frágil).

Sei que hoje ele não se lembra de mais nada do que fez comigo pois as lembranças do ódio e do álcool, na maioria das vezes, se apagam na memória dos desvairados.

Quando esses momentos aconteciam, fechava os olhos e recordava da minha infância em que vivia como uma princesa. Cresci como um anjo, pensando que tudo era celeste; que os homens eram príncipes...

Mas a princesa ficou no passado, deixando em seu lugar um frágil anjo, que um sapo nojento quebrou às asas, machucou e maculou o que eu tinha (e tenho) de mais sagrado.

Por anos a fio fiquei com pânico do "monstro-homem". Prometi-me nunca mais deixar a sombra de um troglodita chegar perto de mim.

Mas um anjo... (Será que é mesmo um anjo ou um lobo em pele de cordeiro?) Um doce anjo, igual a mim em muitas coisa, me fez ver que nem todas as criaturas de Deus são parecidas, "Arrancou atá a última raíz e o que havia ficado de mal destruindo o meu ser,

Mas agora ele me jogou em um buraco escuro, onde não vejo nada, onde o lugar é escuro, onde não vejo nada, onde tudo é frio, impalpável.

Roubou-me os sonhos, o ânimo de olhar para frente outra vez. Porque teve a coragem de fazer isso comigo (eu me pergunto). Estou voltando a odiar a ter pânico desses monstros que Deus criou. Ou foi criação do demônio?

O Ano Novo está quase chegando e estará velho para mim, pois me devolveu todas as minhas más recordações, todos os pesadelos distorcidos, horríveis!....

Fez-me viver sonhos reais, sonhos maravilhosamente reais, palpáveis na fantasia.
Mas sonhar... Eu já sonhei em excesso, já vivi o imaginário sem chegar a lugar algum. Sinto-me mau, enojada do mundo da vida... "Os homens são maus, mentirosos... Só mudam de endereço...

                                                                         DE: JUSSARA SARTORI

DUE MOMENTI



Per quanto penso che non riesco a decifrare la massa del cervello umano (ad esempio l'uomo, questo maschio tirannico che ha rubato la mia pace, la mia autostima, la mia gioia di vivere).
Ho deciso di aprire il blog con misto Roberto Rossi, basandosi sulla mia storia, che era triste, pieno di spine che mi fanno male fisicamente perché il mio ex marito sempre fatto uso eccessivo di bevande ed era sempre molto aggressivo con me e i propri figli.
Indossava il suo organo riproduttivo di farmi del male, strappare le mie budella di lasciarmi ferito, sanguinante (sentendo un lascinante dolore), umiliato, insultato e senza dover rivolgersi.
Quando non è stato utilizzato in modo così violento urlato, inghiottendo le lacrime (sembrava che voleva mettere tutti i tuoi organi dentro di me per un foro così piccolo, così delicato e fragile).
So che oggi non ricorda nulla di quello che ha fatto per me, perché i ricordi di odio e di alcool, il più delle volte, fade in memoria del selvatico.
Quando questi momenti accadere, chiuse gli occhi e si ricordò della mia infanzia in cui è vissuto come una principessa. Sono cresciuto come un angelo, pensando che tutto ciò che era divino, gli uomini erano principi ...
Ma la principessa era in passato, lasciando al suo posto un angelo fragile, un sapo disgustoso rotto le ali, ferito e appannato quello che ho avuto (e hanno) più sacro.
Per anni sono stato il panico "uomo mostro". Ho promesso a me stesso di non lasciare l'ombra di un uomo delle caverne venire vicino a me.
Ma un angelo ... (E 'anche un angelo o un lupo travestito da pecora?) Un dolce angelo, un mio simile in molte cose, mi ha fatto capire che non tutte le creature di Dio sono uguali, "strappato radice e l'ultimo legame che era stato distruggere il male del mio essere,
Ma ora mi ha buttato in un buco nero, in cui non vedo nulla quando il luogo è buio, dove si vede nulla, dove tutto è freddo, intoccabile.
Stola i miei sogni, il coraggio di guardare avanti. Perché ha avuto il coraggio di fare questo per me (mi chiedo). Vengo a odiare avere panico che Dio ha creato questi mostri. Oppure è stata la creazione del diavolo?
Il nuovo anno è alle porte e sarà vecchio per me perché mi ha restituito tutti i miei brutti ricordi, incubi tutto distorto, orribile! ....
Mi ha fatto vivere i sogni veri, sogni reali meravigliosamente palpabili nella fantasia.Ma sognare ... Ho sognato di eccesso, già vissuto le immagini senza arrivare da nessuna parte. Mi sento male, male della vita nel mondo ... "Gli uomini sono bugiardi male ... Basta cambiare di indirizzo ...

                                                                        
            DE: JUSSARA SARTORI
                                                                           TRADUZIDO: JUSSARA SARTORI

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

UMA MULHER


Uma mulher é a história de uma utopia.
Uma mulher é a história de suas ações e seus pensamentos, células e neurônios, feridas e amor, entusiasmo e disamori.
Uma mulher é, inevitavelmente, a história de sua barriga, as sementes que você fecondou, ou que não fertilizou ou deixou de ser e, na época irrepetível, que se transforma em uma deusa.
Uma mulher é a história de mesquinhez, banalidade, tarefas diárias, é a soma do não-dito.
Uma mulher é sempre a história de um homem.
Uma mulher é a história de seu país, o seu povo.
E é a história de suas raízes e origem de todas as mulheres que foram alimentados por outros que o precederam, para que ela pudesse nascer de uma mulher é a história de seu sangue.
Mas é também a história de uma consciência e de suas lutas, a sensação de perda, de exclusão e um certo desprezo para as situações indefinidas.
Uma mulher é uma história de paixão.
E "história da nostalgia.
Uma mulher é a história de uma utopia.

(Marcela Serrano de "Antigua, minha vida")
Enviada por TERESA DI SALVATORE
Postada por JUSSARA SARTORI

UNA DONNA

Una Donna è la Storia di un'Utopia.
Una donna è la storia delle sue azioni e dei suoi pensieri, di cellule e neuroni, di ferite ed entusiasmi, di amori e disamori.
Una donna è inevitabilmente la storia del suo ventre, dei semi che vi si fecondarono, o che non furono fecondati, o che smisero di esserlo, e del momento, irripetibile, in cui si trasforma in una dea.
Una donna è la storia di piccolezze, banalità, incombenze quotidiane, è la somma del non detto.
Una donna è sempre la storia di un uomo.
Una donna è la storia del suo paese, della sua gente.
Ed è la storia delle sue radici e della sua origine, di tutte le donne che furono nutrite da altre che la precedettero affinché lei potesse nascere: una donna è la storia del suo sangue.
Ma è anche la storia di una coscienza e delle sue lotte interiori, del senso della perdita, dell’esclusione e di un certo disprezzo per le situazioni indefinite.
Una donna è la storia di passione.
E’ storia di nostalgia.
Una donna è la storia di un’utopia.

(Marcela Serrano da "Antigua, vita mia")
Enviata per TERESA DI SALVATORE
Publicata per JUSSARA SARTORI

sábado, 22 de dezembro de 2012

O PARITISMO VISTO COMO UMA FOLHA

EU COLHO UMA PEQUENA, UMA MINUSCULA FOLHA

Pode ser banal o fato em si. Pode ser que não olhemos o significado que, por vezes, algo pequeno  pode ter; nas coisas que traz consigo escondido, em sua simplicidade aparente, e sua fragilidade. Recolheu do chão uma folha pequena, minuscula, perfeita em sua estética. Praticamente tem tudo de uma folha adulta; só que muito mais jovem, muito menor, quase recém-nascida ou pouco mais. Pequena, amarela, cor do outono que, como faz um artista, se colore para depois cair, porque seu ciclo se concluiu. Depois, com delicadeza e cuidado, ele a colocou entre as páginas de um livro. Assim recordo.

Aquela pequena, miuscula folha tinha terminado a sua existência, para a chegada do outono sem suas regras. A partir da mesma árvore, cai na terra, como muitas outras folhas de vários tamanhos (muitas de tamanho maior) por ter crescido e ter chegado à sua idade adulta. Um pensamento me passou pela mente: - A natureza cumpre o seu curso e a pequens a minuscula folha teve a culpa de nascer e crescer na hora errada. Tarde demais comparando-a com as outras que tiveram tempo para se tornar "adultas". Isso, no entanto, foi mudado por ela por não ter conseguido se tornar adulta; por isso não foi capaz de agir  como uma pessoa crescida, porque o tempo foi curto para que isso acontecesse, pois teve a desventura de nascer no final da temporada ela teve que seguir o seu curso e foi obrigada a cair muito jovem, com a alimentação interrompida pelo fato que, tendo sido excluída do seu habitat, seus fornecedores energéticos foram cancelados pela lei natural da primavera.

Passei, então, a pensar que a vida das plantas está relacionad à vida humana, pensando em todas as crianças que têm a infelicidade de nascer na hora e lugar errados, como se estivessem em uma zona de guerra, ou colocadas em uma tenda maltratada, num deserto, debaixo de um sol implacável, sendo chicoteadas pelas areias trazidas pelo vento, porque elas tiveram que fugir do seu país ou de uma área acometida por muita fome, atormentadas por uma doença grave, sem remédios, sem comida e sem água, sob condições extremas da vida, onde a sua jovem e imatura idade e dificuldades ambientais, fazendo com que elas caiam da árvore da vida.

Claro que você pode notar uma diferença entre os dois casos. A criança viveria se houvesse uma vontade, por parte dos adultos, para superar o egoísmo e a estupidez que lhes atingiram. A folha sofre por causa de uma consequência natural e inevitável. O ponto é esse; pelo motivo que o ser humano afeta a si mesmo; em outras palavras eles podem ser semelhantes quando podem salvar uma criança, evitando que seja destinada a um fim terrível e precoce. As folhas, uma vez caídas, se amontoam e, em seguida, são espalhadas para alimentar o solo. A criança é deixada para morrer de fome com impunidade por que o mundo adulto prefere às armas, a corrupção, o dinheiro, em vez de alimentos, ajudar a seres sem instrução e vivendo na ociosidade, porque se trata de uma pessoa e não vê que isso é um grave delito. Olhando aquela pequena, minuscula folha você poderá ver o rosto de um bebê pequeno, esquelético e seus olhos suplicantes perguntando: - Por que?

Não há necessidade de anunciar na televisão, filmar imagens de crianças desnutridas para que nos sintamos culpados por nossa "riqueza", procurando um amor que seja grande para  a nossa consciência mas, talvez, não o suficiente, quando os governos envergonhados por terem cortado os recursos para dar a quem precisa. Para comprar armas caras sempre existe dinheiro. Embora, infelizmente, hoje em dia tem pessoas que sofrem e morrem por sentir fome e sede. Há muitos anos atrás a aONU, através da FAO havia estabelecido um programa de combabate à fome. Um programa grandioso mas, depois de muitos países se envolverem e acatarem, escolheram outros caminhos, outras estradas.

Aquela pequena, minúscula folha trouxe de volta, ao abrir o livro, naquela exata página onde coloquei, a lembrança daquela criança que, forçosamente, será salva porque em algum lugar ainda existe alguém que ama às pessoas. E aquela pequena, minuscula folha,  lembrará a você que as pequenas coisas podem lhe fazer começar uma jornada intelectual de solidariedade para com qualquer pessoa, independente do lugar de onde veio.

                                                                               Escrito por: ROBERTO ROSSI
                                                                               Poeta e Pintor
                                                                               Traduzido por: JUSSARA SARTORI
                                                                             
                                                                      

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

IL PARITISMO VISTO IN UNA FOGLIA



 HO  RACCOLTO  UNA  PICCOLA  PICCOLA  FOGLIA




Può essere banale il fatto in sé. Può esserlo se non ci soffermiamo al significato che a volte le piccole cose portano con sé, nascosto nella loro aparente semplicità. Raccogliere da terra, una piccola, piccola foglia, perfetta nella sua estetica. Praticamente ha tutto di una foglia adulta, solo molto più giovane, molto più piccola, quasi neonata o poco  più. Piccola, gialla, colore dell' autunno che con il suo fare d' artista, la colora per poi  farla cadere, perché il suo ciclo  era concluso. Poi è stata, con delicatezza e con cura, sistemata tra le pagine di un libro. Diventando così, ricordo.

Quella piccola, piccola foglia, aveva cessato la sua esistenza per l'arrivo dell'  autunno con le sue regole. Dallo stesso albero, cadute a terra, molte altre foglie di varie dimensioni, molte di dimensioni più grandi avendo raggiunta la crescita e quindi adulte. Un pensiero mentre l' osservavo mi attraversò la mente: la Natura, fa il suo corso e la piccola, piccola foglia ha avuto la "colpa" di nascere e crescere nel momento sbagliato. Troppo tardi a confronto delle altre, che hanno avuto il tempo di diventare "adulte". Quella, invece, non è potuta diventare "adulta", perché il suo tempo stava per scadere, non c'era più tempo per crescere, essendo nata troppo tardi nella stagione che ormai aveva fatto il suo corso e quindi destinata a cadere molto giovane, per mancanza di nutrimento interrotto dal fatto che i "rifornimenti" venivano interrotti per legge naturale, fino a primavera.

Ho spostato così il pensiero dalla vita vegetale alla vita umana, ed ho pensato a tutti quei bambini che hanno la sventura di nascere nel posto e nel momento sbagliato, come trovarsi in zona di guerra, o accantonato in una tenda malconcia in un deserto sotto l'implacabile sole e lo sferzare del vento e sabbia, perché ha dovuto fuggire dal suo paese, o in una zona in piena carestia o contagiato da grave malattia, senza medicine, senza cibo ed acqua, in condizioni estreme di vita, dove la sua giovane e immatura età e le difficoltà ambientali, lo faranno cadere dall'albero della vita.

Ovviamente si può notare una differenza fra i due casi. Una sola. Il bambino vivrebbe se ci fosse la volontà, da parte degli adulti di superare l' egoismo e la stupidità che li ha "colpiti". La foglia, invece "subisce" un fatto naturale, inevitabile. Il punto è questo: per quale motivo l' umano colpisce se stesso, in parole povere, i suoi simili, quando potrebbe salvare quel bambino, evitando di destinarlo ad una fine terribile e precoce ? Le foglie, una volta cadute si ammucchiano per poi portarle via e gettarle o farne nutrimento per il terreno; il bambino, invece viene impunemente lasciato morire di stenti, perché il mondo degli adulti, preferisce armi, corruzione, denaro, al posto di alimenti, aiuti seri, istruzione e l'uccisione, perché di questo si tratta, di una persona è il più grave dei delitti. Guardando quella piccola, piccola foglia, vi si può vedere un piccolo scheletrico viso di bambino, con occhi supplicanti, che chiedono: "Perché ?"

Non serve pubblicizzare in televisione, filmati con immagini di bambini denutriti per farci sentire in colpa, per la nostra "ricchezza", cercando la carità che senz'alto va bene, per la nostra coscienza, forse ma non basta, quando invece vergognosi Governi, hanno tagliato i fondi da dare a chi ne ha bisogno. Per le armi, costosissime, i soldi ci sono sempre. Mentre  purtroppo, ancora oggi ci sono persone che soffrono e muoiono di stenti per fame e sete. Molti anni fa l 'ONU, attraverso la FAO, aveva istituito un grande  programma  contro la fame. Un programma grandioso negli intenti, ma poi i vari paesi coinvolti, hanno scelto qualcos' altro, altre strade.

Quella piccola, piccola foglia, ogni volta che verrà  aperto il libro, sarà lì a ricordare se si vuole, quel bambino che forse si sarà salvato, perché da qualche parte, c'è ancora qualcuno che ama le persone. E quella piccola, piccola foglia, farà ricordare,  se  si vuole, che dalle piccole cose si può iniziare un grande cammino intellettuale, di solidarietà verso qualsiasi Persona, indipendentemente da dove si trova.





Scritto da Roberto Rossi

Pittore e poeta



IL  TUO  SCHELETRICO  VISO



Dal video
due enormi occhi
supplicanti
guardano…verso me.

Le mosche
neanche le senti più
mentre imperterrite
percorrono a loro piacere
il tuo scheletrico
viso di bimbo.

Hai fame…quella vera,
mentre i tuoi occhi…supplicanti
chiedono giustizia…
chiedono…di vivere…
chiedono…rispetto…
chiedono…perché…


Si riuniscono
in un famoso
enorme, arrogante
palazzo di vetro.

Da tutto
il mondo…arrivano,
parlano…parlano…
bofonchiano…bofonchiano…
hanno eserciti, armi,
tante…molte…troppe…
da distruggere
il pianeta
ma non rinunceranno mai ad esse !!

È terminata…
la riunione
nessun accordo…per il bimbo,
molte…troppe…armi però.


E tu…
rimani lì
con gli occhi
supplicanti…
e le mosche
imperterrite
che continuano percorrere
a loro piacere
il tuo scheletrico viso
di bimbo.

Alla prossima…
e tu
ci sarai ancora ?

domingo, 16 de dezembro de 2012

"POEMA"



Chi ti offende,
chi ti confonde, chi ti usa e poi ti vende.
Che vuoi farci,
gli rimane assai difficile rispettarci.
Animali
Solo carne, poco spirito, niente ali.
Se ti ami,
tieni a bada i complimenti,
e misura i sentimenti.
Mai una rosa,
pescecani che non mollano mai la presa.
Gente astuta,
con la linea della vita già incriminata.
Voce roca,
vista acuta e quell'odore che non invita,
nel bisogno,
sai che ne approfitteranno,
loro sanno ciò che fanno.
Stanno uccidendo le favole,
stanno sparando alle nuvole,
l'odio però, non può farci desistere,
punta il dito fuori nome e cognome,
la verità.
Chi sarà mai, che ci fruga nell'anima,
chi si insinua cosi,
chi dirige la musica,
mentre sei li e non sai come difenderti
Disarmante quel tuo sguardo pulito. Credimi!
Mani armate,
che di fronte all'innocenza non vi fermate.
Toccate il fondo,
con pensieri che non sono di questo mondo.
Chi rimane
Con questi segni, non può certo dimenticare,
e chi cede,
non farà mai più ritorno,
ha già un piede nell'inferno.
Se quelle storie ci unissero,
se quegli orrori bastassero,
se non ci fosse più,
chi ha tanta voglia di uccidere.
Se tu mi lasciassi ancora entrare,
in quei segreti tuoi
Forse potrei immaginarmi altre favole,
potrei riordinare le nuvole.
Se solo ritroverai,
il coraggio di vivere.
Se in quella rabbia che ti porti dentro,
c'è il desiderio di tornare su,
se in quel sorriso mescolato al pianto,
ci fossi ancora tu
Puoi tradirti,
Per l'estrema disponibilità nel darti.
Puoi pentirti
se non ti risparmi e non terrai gli occhi aperti.
Criminali,
poca strada, brutte storie, destini uguali.
Non voltarti.
Corri verso quella luce,
se avrai fede, quella pace verrà.


Poema: CLAUDIO DONATI