domingo, 29 de março de 2015

HOMENS? NÃO, MONSTROS FEMINICIDAS...

O que podemos fazer para impedir o homem de tais monstruosidades, como as que têm acontecido em todo o mundo? São crimes que só cabem dentro da cabeça de um louco, psicopata, feminicida.

 Como um selvagem, como estes, podem estar soltos no mundo, colocando em risco a vida de todas às mulheres? A lei é omissa, em certos países, como o Brasil não existe lei.Um homem foi preso suspeito de torturar a esposa grávida de quatros meses, durante 48 horas, em Vila Velha, na Grande Vitória.

 Ela foi espancada, eletrocutada, queimada e teve pimenta jogada no órgão genital. A mulher foi resgatada pela polícia, na noite de segunda-feira, ele foi preso e negou as torturas. Em outubro, o suspeito foi preso pelo mesmo motivo. O marido usou uma seringa para injetar pimenta na vagina da esposa. Na ocasião o agressor foi preso e solto um mês depois.

A dona de casa foi levada para o Hospital Jayme Santos Neves, na Serra, onde permanece internada. O agressor foi autuado por tentativa de homicídio, cárcere privado e levado para o presídio.


Homem dá facadas e injeta pimenta em vagina de mulher grávida, no ES.Não bastasse toda a violência, o suspeito, de 20 anos, ainda tentou matar a companheira afogada. O crime foi motivado pelo fato do marido acreditar que o filho que a dona de casa está esperando não é dele.

A sessão de tortura teve início na tarde de domingo . A dona de casa contou à polícia que estava em casa com o marido, quando ele a chamou para irem até uma lagoa, que fica no bairro. No local, o homem teve uma crise de ciúmes e começou a acusá-la de traição. Ele tentou afogar a mulher, tentando arrancar dela uma confissão.

Em seguida, colocou a esposa de joelhos e começou a bater com um pedaço de madeira. A dona de casa foi atingida com golpes na cabeça e no rosto. Ao tentar se defender, teve o braço fraturado.

 Ela contou que por não aguentar mais as agressões e para ver se o marido parava, acabou confirmando a traição.Depois de preso, o suspeito foi levado para o Plantão Especializado de Atendimento à Mulher, onde foi autuado em flagrante no espírito santo.Suspeito foi levado ao Plantão Especializado de Atendimento à Mulher


Na segunda-feira,  jovem levou a esposa para casa e continuou com as torturas. A vítima relatou que ele tentou enforcá-la com um fio de energia, mas não conseguiu. Depois, pegou os fios, ligou-os à rede elétrica e passou a dar choques nas pernas e na vagina da mulher. Sádico, ele passou pimenta nas partes íntimas da companheira. Não satisfeito, jogou perfume na barriga da mulher e ateou fogo.

A dona de casa conseguiu enviar uma mensagem para o celular da cunhada com um pedido de socorro. A irmã do suspeito foi ao local, chamou e não foi atendida. Preocupada e sem notícias da vítima, a cunhada acionou a Polícia Militar, que foi à casa do casal. O suspeito atendeu a PM e disse que a esposa não estava mais na residência.

Os militares não acreditaram na informação e entraram na casa. A vítima foi encontrada escondida debaixo da cama. O homem aproveitou a situação para fugir, mas foi capturado logo depois.

Em depoimento, a mulher grávida disse que já tinha um acordo com a cunhada caso fosse agredida pelo marido. O combinado era de que se a dona de casa apanhasse do marido, deveria enviar uma mensagem para o celular da cunhada. A vítima tinha medo de apanhar novamente do marido.


Em depoimento á polícia, o agressor disse que tudo não passou de uma brincadeira. O jovem disse que chamou a esposa para nadar na lagoa e começou a brincar com ela, enfiando a cabeça da mulher na água. Mas, sem a intenção de afogá-la.

Depois disso, ele disse que os dois discutiram por causa da gravidez da mulher e que ao chegar em casa, fez uso de cocaína e bebida alcoólica, isso teria causado nele um apagão. O suspeito alegou que não se lembrava de ter agredido a esposa. Ele negou as torturas.

Homens com este nível de maldade deveriam ser abduzidos do mundo pois são um perigo para a sociedade, classe feminina; seja ela rica ou pobre.....

UOMINI? NO, MOSTRI FEMINICIDI

Che cosa possiamo fare per evitare che l'uomo da tali mostruosità, come quelli che vi è accaduto in tutto il mondo? Sono crimini che si adattano solo all'interno della testa di un pazzo, psicopatico, feminicida.

 
Come un selvaggio, come questi, può essere sciolto nel mondo, mettendo in pericolo la vita di tutte le donne? La legge tace, in alcuni paesi, come il Brasile ci lei.Um uomo è stato arrestato con l'accusa di aver torturato la moglie incinta di quattro mesi, per 48 ore, in centro storico, in Greater Victoria.

 
È stata picchiata, fulminato, bruciato e aveva pepe gettato l'organo genitale. La donna è stata salvata dalla polizia nella notte di Lunedi , è stato arrestato e ha negato la tortura. Nel mese di ottobre, il sospetto è stato arrestato per lo stesso motivo. Il marito ha usato una siringa per iniettare pepe moglie vagina. Al momento l'autore del reato è stato arrestato e rilasciato un mese dopo.La casalinga è stato portato all'ospedale Jaime Santos Neves, Sierra, dove rimane ricoverato. L'attaccante è stato prenotato per tentato omicidio, sequestro e portato al carcere.
L'uomo dà coltellate e inietta pepe in vagina della donna incinta, ES. Non solo tutta la violenza, il sospetto, 20, ha cercato di uccidere compagna annegato. Il crimine è stato motivato dal marito del fatto che il bambino crede che la casalinga è in attesa non è suo.La sessione di tortura è iniziata nel pomeriggio di Domenica .


 La casalinga ha detto alla polizia che era a casa con il marito, quando lei ha chiamato per andare a un laghetto, che si trova nel quartiere. Sul posto, l'uomo aveva una crisi di gelosia e ha cominciato ad accusarla di tradimento. Ha cercato di soffocare la donna, cercando di tirare la sua confessione. Poi mettere la moglie in ginocchio e ha cominciato a battere con un pezzo di legno. La casalinga è stato colpito con colpi alla testa e al viso. Quando si cerca di difendersi, aveva un braccio fratturato.

 
Ha detto di non sopportare più aggressività e per vedere se il marito avrebbe smesso, solo confermando il tradimento.Dopo l'arresto, l'indagato è stato portato al Assistance Duty Specialized per le donne, che è stato prenotato in atto nello Spirito Santo sospettato è stato portato in assistenza Duty Specialized per le donne
Lunedi ', giovane prese la moglie a casa e continuò con la tortura. La vittima ha riferito che ha cercato di appendere lei con un cavo di alimentazione, ma non è riuscito. Poi prese i fili, li legati alla rete e ne ha fatto shock nelle gambe e vagina della donna. Sadico, ha trascorso il pepe in parti intime del compagno. Non soddisfatto, ha giocato profumo nel ventre della donna e sparò.



La casalinga è stata in grado di inviare un messaggio alla sorella del cellulare con una richiesta di aiuto. La sorella del sospetto è andato al sito, chiamato e non si risponde. Preoccupato e senza notizie della vittima, la sorella ha scatenato la polizia militare, che era la casa della coppia. Il sospetto ha incontrato il PM e ha detto che sua moglie non è più in residenza era.



I militari non crede che le informazioni ed entrò in casa. La vittima è stata trovata nascosta sotto il letto. Il vantaggio uomo della situazione per fuggire, ma è stato catturato poco dopo.In una dichiarazione, la donna incinta ha detto che aveva un accordo con la giurisprudenza è stata picchiata dal marito. L'accordo era che se la casalinga catturato il marito deve inviare un messaggio alla sorella della cellula. La vittima aveva paura di prendere di nuovo il marito.
In una dichiarazione alla polizia, l'attaccante ha detto che era tutto uno scherzo. Il giovane ha detto che ha chiamato la moglie a nuotare nello stagno e cominciò a giocare con lei, spingendo la testa della donna in acqua. Ma senza l'intenzione di annegare lei.tropo di che, ha detto che i due hanno discusso a causa della gravidanza della donna e che, quando sono tornato a casa, ha fatto uso di cocaina e alcol, sarebbe lui causato un blackout. Il sospetto ha sostenuto che non ricordava aver aggredito sua moglie. Ha negato la tortura.



Gli uomini con questo livello del male dovrebbero essere abdusidos il mondo perché sono un pericolo per la classe delle donne; ricchi o poveri ..
Testo di: JUSSARA SARTORI
Scrittrice/Poetessa & Freelance

terça-feira, 24 de março de 2015

COMO SE CONSTRÓI UM HOMEM FEMINICIDA...


Tem certos momentos que sinto uma enorme vontade de parar de lutar por uma classe e por uma causa, a qual a maioria das mulheres sofrem neste mundo, que é o feminicídio. Ele aflora aos sensores do homem já na adolescência (tendo sido uma criança rebelde, impulsiva, capaz de monitorar um pensamentos que um menino normal poderia colocá-lo em prática.... Atitudes que só vemos em filmes de horror, de ficção científica),
 
 O meio em que vive muitas vezes pode ser o culpado por tanto transtorno cerebral. Mas esqueçamos esta hipótese e olhemos um menino de uma classe média alta. Sempre recupero como exemplo o bonito mocinho do bairro Anchieta, em Belo Horizonte, que colocou fim a meiga filha da novelista Gloria Perez, Daniella Perez, que foi assassinada por ele com uma dezessete tesouradas fatais.
 
 O feminicídio é um transtorno que deteriora a cabeça dos homens tenra mente. Vai crescendo, latente mente, em seu modo de agir, de pensar; tornando-se, certamente, incurável, devido aos lugares onde só vivem às hienas, os demônios da vida. Já neste estágio é impossível uma tentativa de tratamentos psicológicos e neurológicos, pois sua mente já está composta por maus pensamentos, atitudes bárbaras....
 
 Deformação de caráter. Estas mentes evoluem, radicalmente, quando suas companhias vivem nas periferias, onde mora o crime, a fome, o uso desenfreados das drogas, o latrocínio.... Sempre uso o caso de Guilherme de Pádua como exemplo é porque, realmente esse caso de deixou chocada, estupefata,
 
 Creio que o juiz que assinou a liberdade de um monstro não deve ter cursado a escola de advocacia nem ter passado pelo concurso da OAB. Eu, depois de tantas coisas que passei, enfrentei, me propus ajudadas às mulheres a mercê do feminicídio.
 
 Mas quem tem coragem de dar o rosto a tapa para se livrar do mau? Muitas delas preferem até morrer com o pensamento patológico de que "amanhã ele irá melhorar". Pelo amor de Deus: - Homens com esse grau de comportamento mascarado não melhoram nunca e jamais são punidos.




Texto de: JUSSARA SARTORI
Escritora, poetisa & Freelance

sexta-feira, 20 de março de 2015

FEMINICIDIO... PARA QUE?...

 
Pergunto-me isto todos os dias, por amar e nunca ter tido o "meu ser amado" junto a mim... Tenho confiança e medo mas, hoje em dia não se sabe o que é certo ou errado, de tanta vontade de ser amada, poder amar, sem medo, sem fronteiras... Ser feliz pela simples alegria de confrontar o amor, o companheirismo à visão de se lutar por um mundo melhor... De poder acreditar de verdade, sem medo e com a certeza de que o amor existe de verdade.

Costumam chamar de "crimes passionais" casos que teriam sido movidos por amor. Não são. Amor não mata; o que mata é a sensação de poder que o ex-parceiro tem sobre a vítima

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde e do Mapa da Violência, o Brasil é o sétimo país com maior incidência de assassinatos de mulheres. São dez homicídios por dia. Ao abrir qualquer jornal, você verá notícias de algum caso "do dia". O de hoje é de Rebeca, uma jovem paulistana de 21 anos que foi atacada na academia na tarde de ontem pelo ex-namorado, com quem havia terminado o relacionamento na segunda-feira.

A imprensa costuma chamar casos como o de Rebeca "crimes passionais", como se eles tivessem sido movidos por amor. Não são. Amor não mata; o que mata é a sensação de poder que o ex-parceiro tem sobre a vítima. O criminoso tem certeza que a vítima lhe pertence. "Se ela não for minha, não vai ser de mais ninguém." É a completa desumanização da mulher, transformando-a em um objeto sobre o qual alguém tem propriedade, pelo simples fato de algum dia eles - proprietário e objeto - terem sido um "casal".

Dizer que um homicídio tem caráter passional não serve de nada ao direito, posto que o tipo penal não reconhece a "paixão" como motivo para um assassinato. Pelo contrário: a pena pode ser aumentada se for reconhecido que o réu agiu com motivação torpe ou fútil, ou ainda sem dar possibilidade de defesa à vítima. Tramita hoje no Congresso o relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Violência contra a Mulher, que no seu relatório final tipifica o feminicídio, com pena de reclusão de 12 a 30 anos para assassinatos de mulheres com circunstâncias de violência doméstica ou familiar, violência sexual, mutilação ou desfiguração da vítima.

Porque os "assassinos passionais" não apenas matam suas vítimas. Eles fazem questão de torturá-las, como fez Sérgio Pereira, que ateou fogo ao corpo da ex-namorada Fabrizia. Depois de um ano passando por diversas cirurgias e tratamentos, Fabrizia faleceu em agosto.

O ódio presente nos crimes que dizem serem movidos por amor é evidente. Além do uso de artifícios cruéis, como no caso de Fabrizia e na própria Maria da Penha, 6,2% dos assassinatos de mulheres são por estrangulamento/sufocação, enquanto 26% são por objeto cortante ou penetrante. Facadas.

Mas a quem interessa dizer que tal crime é passional, que o réu estava sofrendo com a rejeição, ou que ele não conseguia enxergar a própria vida com a ausência da mulher amada? Com esse discurso, coloca-se o feminicídio como sendo de ordem privada; "em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher". Assim, afasta-se a necessidade de uma discussão geral e mudança social acerca destes crimes. Parece que havia algo entre os dois que justificaria o assassinato, a tortura, a violência. Lavamos as mãos e fingimos que, se chegarmos muito perto, estaremos invadindo a privacidade daquele casal.

Um casal que não existe mais; primeiro porque a mulher quis sair, segundo porque ela foi morta por quem um dia confiou.

O machismo mata e traz diariamente notícias sobre crimes contra a mulher. Um relatório analisa de perto casos emblemáticos, como o do estupro coletivo e assassinato em Queimadas, na Paraíba. Na imprensa, poucos casos aparecem. Geralmente de mulheres brancas, jovens, de classe média, quando, se 61% das mulheres assassinadas são negras. A própria imprensa inviabiliza outros recortes sociais que são vistos no feminicídio.

Amor não mata. Machismo, sim.
O amor não corrompe, promove o amor.
Estar amando é colocar o seu coração a fazer terapia se prazer, de conhecimento, de poder amar sem fronteiras....
.... Porque, lá no fundo do meu coração, "o amor é lindo", por não ser um jogo, e sim duas pessoas que se doam mutuamente, ajudam-se a apaziguar às mazelas da vida e sem medo de deitar na cama, dizendo a si mesma: - Hoje eu amarei, serei amada, pois vivo em um paraíso que nós criamos na verdade.
 
 
 
Texto de: JUSSARA SARTORI
Escritora, Poetiza & Freelance

terça-feira, 17 de março de 2015

NEM TODOS OS HOMENS SÃO FEMINICIDAS... MAS TODAS ÁS MULHERES SÃO JÓIAS RARAS...

A verdadeira mulher é aquela que consegue sair com dignidade de uma vida vil, onde o homem femicida a depredava; mordia-lhe os lábios, deixava hematomas em seu ventre, invadia o seu sexo como se "aquele monastério sagrado" fosse "a boca do inferno, infestando-o com fogo e com tridentes, trazendo-lhe uma dor tão grande que seu grito ecoado se fazia escutar nos confins do  mundo, debatendo-se até suas forças esmorecerem, engolindo o sangue que lhe escorria pelo rosto, como prêmio de um maldito selvagem que queria dilacerá-la e não conseguiu pois a "verdadeira mulher" luta até sua última gota de sangue e de coragem.
 

Ser mulher, hoje, é como se o mundo fosse um tabuleiro de xadrez, em que ela é o premio, para ser sacrificada como uma ovelha linda, branquinha, que lemos nas velhas histórias e nos evangelhos.
Eu sou mulher e, apesar de todo medo, luto para conhecer a verdadeira felicidade, o desejo de um beijo embriagado de sedução, de um abraço que me fizesse ferver a alma e meu sangue virar fogo nas veias para viver um amor angelical que, apesar de sentimentos tão fortes, tão profundos faça da sua descoberta rara (o homem original, que não foi gerado entre os brutamontes selvagens).

Ele me chegará cheio de ternura e, tudo que vier de sua boca, das suas mãos, do seu corpo será divinamente belo, como se despetalasse uma rosa até chegar ao seu interior frágil, delicado, belo, como nunca tivesse sido tocado por mãos pecaminosas de um feminicida.Esta é a verdadeira mulher (aquela que supera o mau e torna-se perfeita, como um anjo, para se doar, finalmente, ao homem que a ama e que ela amará pelo resto dos seus dias). A verdadeira mulher, aquela que vem a nós do fundo das eras, a mulher que nos foi dada, per­tence inteiramente a um universo estranho ao homem. Ela cintila no outro lado da Criação.
 
 Ela conhece os segredos das águas, das pedras, das plan­tas e dos animais. Ela fixa o sol e vê claro na noite. Ela possui as chaves da saúde, do descanso, das har­monias da matéria. É ela que se­meia o homem: volta a pari-lo, nele reintroduz a in­fância do mundo. Ela o devolve ao seu trabalho de homem, que é elevar-se o máximo possível acima de si mesmo. O problema é que quase não há mais mulheres. Sus­tento que as mulheres desapareceram, que houve uma catástrofe, que a raça das mulheres foi dispersada e aniquilada sob nossos próprios olhos, que não pu­deram ver. Senhores, a mulher, a descendente do pa­leolítico e do neolítico, nossa fêmea e nossa deusa, o ser que eu chamaria de mulher do homem e que já não sabemos como é, foi perseguida, atingida em seu corpo físico e em seu corpo mental, e devolvida ao nada.

As entranhas da Terra estão plenas de flores­tas tragadas, de restos de espécies animais desapare­cidas, de cinzas de raças humanas e sobre-humanas cuja história, se nos fosse revelada, desafiaria a mais louca imaginação. Nossa verdadeira fêmea, ela tam­bém, misturou-se ao húmus dos abismos subterrâ­neos. Por quê? Ah, senhoras, reflitam! Foi ela quem arcou com os custos da imensa, da implacável luta contra as religiões primitivas do Ocidente. Essa luta é toda a história do mundo dito civilizado. As senhoras acreditam que nos lugares onde as legiões romanas nunca conseguiram adaptar sua religião — por exemplo, na França ou na Inglaterra —, os sol­dados de Cristo encontraram uma terra inculta e sem deuses? Em inúmeros lugares da velha Europa, nas lendas, nas planícies de menires, no fundo do mato e nas margens dos rios onde Pã cantava, sobrevivia a religião nativa oriunda da noite dos tempos, a ver­dadeira religião do homem ocidental.
 
 Mulheres, es­tou certa de que a Europa viveu, durante milênios, de um elevado pensamento místico, ele mesmo oriun­do de outras eras, consagrado ao Deus Cornudo e à exaltação do princípio feminino. É evidente que essa espiritualidade original foi afogada com violência, no fogo e no sangue, por uma religião estrangeira, vinda do Oriente: o cristianismo. O Deus Cornudo, protetor da antiga humanidade do oeste, foi chama­do de diabo e amaldiçoado. Os ídolos imemoriais foram derrubados e foi preciso destruir, junto com eles, seu suporte: a mulher mãe, a mulher deusa, a  mulher fêmea, a verdadeira mulher. As mulheres, como eu, mergulham de cabeça nos problemas horrendos, fazendo dele um eufenismo completo, sem se importar com as línguas malditas que querem lhe enrolar o corpo como as cobras  da cabeça de Medeia. 
 
  As pessoas cultas denunciam hoje as atrocida­des do colonialismo recente: os indígenas aniquila­dos, os feiticeiros africanos extintos, as civilizações negras martirizadas. Mas não falam de nossos anti­gos totens, que foram derrubados! De nosso Deus, que foi aviltado e perseguido! De nossas sacerdoti­sas, que foram exterminadas! De nossa mulher, que nos foi subtraída! A velha Europa também foi colo­nizada e desfigurada. Sim, senhoras, atrevo dizê-lo. Do ponto de vista puramente antropológico em que me situo, a história da Igreja cristã é a história de uma guerra empreendida pelo estrangeiro contra um cul­to nativo muito antigo, muito poderoso, muito pro­fundamente arraigado e de um crime bem-sucedido contra toda a raça humana fêmea. Nós perdemos nossa metade, senhoras. Como mostrarei, ela foi morta.

Não julgo pois só Deus tem o poder de acusar e dar a pena que acha justa. Talvez esse crime fabuloso fosse necessário. E talvez fosse inevitável. A civilização não seria o que é se a verdadeira mulher ainda existisse. Nós continuaríamos a crer no Paraíso terrestre. O espírito humano não teria tomado novos rumos. Não estaríamos hoje a ponto de atingir as longínquas galáxias, não teríamos aberto as portas do universo, pe­las quais já penetra o chamado do Deus último, no qual se fundirão todos os nossos deuses, no qual o espírito do globo se reabsorverá um dia, tendo cum­prido sua missão. Mas examinemos esse crime.
 
 Ex­termínio físico em fogueiras: evocarei as centenas de milhares de verdadeiras mulheres, chamadas de bru­xas e queimadas como tais, e os outros milhões de mulheres vencidas, vendidas, decapitadas e transformadas pelo medo.  Exterminadas pela falsa propaganda dos homens da cavernas pela mídia enganosa corrompe a integridade de todas elas, mulheres, mãe do seu próprio inimigo feminicida,  da Guerra revolucionária em­preendida pela Cavalaria contra a mulher verdadei­ra, a favor de um novo ídolo. E, enfim, num plano mais amplo, mais misterioso e concomitante, muta­ção decadente da espécie. 
 
 De tal forma que, pouco a pouco, o ser fêmeo autêntico foi substituído por um ser diferente.
A mulher de hoje pode parecer um tanto fria e calculista, ao lidar em grandes empresas, em pé de igualdade com o homem; mas isto não passa de uma armadura para de defender dos monstros famintos por sangue, como na velhas histórias de vampiros. Amigas, o ser que chamamos de mulher não é a mulher. É uma degenerescência, uma cópia. A essência não está aí, o princípio não está aí, nossa alegria e nossa salvação não estão aí. Chamamos de mulheres seres que dela não têm senão a aparência, tomamos em nossos braços imitações de uma espécie inteiramente ou quase destruída.

A mulher, verdadeiramente mulher, hoje em dia é rara por culpa dos malditos femicidas. Ao despo­sarem uma medíocre falsificação dos homens, um pouco mais artificiosa, um pouco mais maleável, a maioria dos homens desposa a si mesma. É a si mes­mos que eles veem passar pela rua, com um pouco mais de colo, um pouco mais de quadris, o todo envolvido em uma bela veste do momento; é a si mesmos que eles perseguem, abraçam, desposam. Afinal, é menos frio do que des­posar um espelho. A mulher é rara, ela transpõe as enchentes, derruba os tronos, ela detém os anos. Sua pele é o mármore. Quando há uma, ela é o impasse do mundo… Para onde vão os rios, as nuvens, os pássaros isolados? Se lançar na Mulher… Mas ela é rara… Deve-se evitá-la quando a vemos, porque se ela ama, se ela detesta, ela é implacável. Sua compaixão é implacável… Mas ela é rara.

A verdadeira mulher, aquela que vem a nós do fundo das eras, a mulher que nos foi dada, per­tence inteiramente a um universo estranho ao homem. Ela cintila no outro lado da Criação. Ela conhece os segredos das águas, das pedras, das plan­tas e dos animais. Ela fixa o sol e vê claro na noite. Ela possui as chaves da saúde, do descanso, das har­monias da matéria. A mulher  é a fonte de virtude: o desejo que ela inspira consome a excitação. Mer­gulhar nela devolve a castidade. Ela é estéril, pois detém a roda do tempo.
 
 Ou, melhor, é ela que se­meia o homem: volta a pari-lo, nele reintroduz a in­fância do mundo. Ela o devolve ao seu trabalho de homem, que é elevar-se o máximo possível acima de si mesmo. Dizem super-homem, não dizem supermulher, porque a mulher, a verdadeira, é aquela que faz o homem mais do que ele é. A ela, basta-lhe existir para ser, plenamente. O homem deve passar por ela para passar ao Ser, a menos que escolha outras ascendes, onde ainda voltará a encontrá-la, sob formas simbólicas. Unir-se a ela re­quer a benevolência de Deus… Que estranho encon­tro! Ela aparece bruscamente no rebanho das falsas mulheres, e o homem favorecido que a vê se põe a tremer de desejo e de temor.

“Tudo vai mudar, chega desse jogo

Vejo, das meninas os seios desabrocharem

E, às vezes,  meu ventre fremi

Como um sol quente que esquenta a pele...

Você  me aquieta e eu o admiro

Com esses poderes sacrossantos

que receia me mostrar

reprimindo a vontade de vir a mim

pensando que eu sou

a "Madrasta da Branca de Neve"....


"DEDICO A VOCÊ QUE MORA NA "ILHA BELA"....



Texto de: JUSSARA SARTORI
Escritora, Poetisa & Freelance

domingo, 15 de março de 2015

LEI QUE ALTERA CÓDIGO PENAL E TIPIFICA CRIME DE FEMICIDIO É SANCIONADA...

MAS SERÁ QUE FUNCIONARÁ OU SERÁ MAIS UM SONHO ESPERADO MAS NÃO ACONTECIDO...
 
Esta é uma lei que deveria ser levada mais a sério pela policia, governantes, não só de todo Brasil, mas por países de todo o mundo, pois é de relevante importância que os três poderes se harmonizem em fazer uma lei ser cumprida, custe o que custar, pois não é correto nem justo a maneira como a mulher, não só no Brasil, como no resto do mundo, tem a sua feminilidade denegrida pelo bicho homem.

É assim que os vejo (como animais nojentos e asquerosos, incapazes de fazer uma boa ação ao "anjo mulher". Digo "anjo" pois a mulher sempre vem primeiro, assim como gerar os próprios homens; na maioria inimigos mortais de tão bela estampa, criada por Deus, para dar continuidade a uma geração e povoar a Terra, com harmonia e paz.

Mas creio que isto nunca aconteceu. Desde os primórdios dos tempos o homem não se adapta ao jeito dócil e encantador da mulher, porque a sua beleza vem de dentro para fora (enquanto a maldade dos homem vem de fora para dentro, praticando crimes hediondos, mesmo à mulher que diz amar. Se matar, desfigurar uma mulher é amor, então o "que é amar".

Luto com estes pensamentos desde que me vi jogada ao inferno, onde o fogo queimava o meu interior, fazendo com que minha alma odiasse a todos, e meu coração vivesse dentro de uma gaiola inviolável, onde nenhum monstro pudesse me tocar novamente.

Foi começando a pensar por este lado do feminicidio que minha mente virou um inferno porque eu ainda preciso conhecer a felicidade de ser amada por um homem gentil, calmo, generoso e, ao mesmo tempo, sensual, fazendo-me viver uma loucura maravilhosa; aquela que sempre sonhei mas o medo me afastava, por não confiar, ter medo de me entregar ao amor e ser morta definitivamente.

A nossa presidente sancionou uma lei, este mês, que é para dar certo e colocar os homens que nascem com feminicídio no devido lugar: Atrás das grades..... Mas...Será? A Lei Maria da Penha engana em quem coloca toda a sua fé nela e, os feminicidas.... Estes estão soltos por aí, fazendo novas vítimas...

- A presidente da República, Dilma Rousseff, sancionou nesta segunda-feira a lei que classifica o feminicídio como crime hediondo. O evento ocorre no Palácio do Planalto na tarde desta segunda-feira (9) e conta com a participação de mulheres integrantes de movimentos sociais. Antes do início do discurso de Dilma, elas entoaram músicas de apoio à presidente. Houve também a apresentação de um vídeo institucional sobre a Casa da Mulher.

Em pronunciamento exibido no último domingo, por ocasião do Dia Internacional da Mulher, Dilma destacou a importância da sanção da lei. "Vou sancionar a Lei do Feminicídio que transforma em crime hediondo o assassinato de mulheres decorrente de violência doméstica ou de discriminação de gênero. Com isso, este odioso crime terá penas bem mais duras. Esta medida faz parte da política de tolerância zero em relação à violência contra a mulher brasileira", discursou.

A ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, classificou a sanção da lei como histórica. "Hoje é um dia histórico para nós mulheres. Esses assassinatos são, com frequência, cometidos por pessoas com quem a mulher manteve relação de afeto", alertou a ministra. "A partir de hoje, com a lei do feminicídio, as mulheres brasileiras conquistam mais uma ferramenta para um vida sem violência", disse.

O Projeto de Lei 8.305/14, aprovado na última terça-feira (3) pela Câmara dos Deputados, depois de ter tramitado no Senado Federal, classifica o feminicídio como crime hediondo e modifica o Código Penal, incluindo o crime entre os tipos de homicídio qualificado.eelance

O texto prevê o aumento da pena em um terço se o assassinato acontecer durante a gestação ou nos três meses posteriores ao parto; se for contra adolescente menor de 14 anos ou adulto acima de 60 anos ou, ainda, pessoa com deficiência. A pena é agravada também quando o crime for cometido na presença de descendente ou ascendente da vítima.

O projeto foi elaborado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher e estabelece que existem razões de gênero quando o crime envolver violência doméstica e familiar ou menosprezo e discriminação contra a condição de mulher.

Na justificativa do projeto, a CPMI destacou que, entre os anos 2000 e 2010, 43,7 mil mulheres foram mortas no Brasil, vítimas de homicídio. Mais de 40% delas foram assassinadas dentro de suas casas, muitas pelos companheiros ou ex-companheiros. A sanção ocorre antes de esgotar o prazo estabelecido após a aprovação pelo Congresso Nacional e encaminhamento para a Presidência da República, que é de 15 dias úteis para sanção ou veto.



Texto de: JUSSARA SARTORI
Ecritora, Poetisa & Freelance

sábado, 14 de março de 2015

A PINTURA NO PENSAMENTO...

Um anjo, um anjo doce ... Seu nome? Angelo> substantivo; Aggelos grego ... by Latina anggelus.Quem disse que Angelo não sofrer? Quem disse que os anjos não levar os pecados dos homens em seus ombros. Passei muitos anos da minha vida como uma criança, feliz como todos os anjinhos ...

 Mas não só as flores, os pássaros crescer, flui rios visto, os seres humanos, homens adultos também. Se eles já foram feminicidas, acrescentou hoje um outro adjetivo em sua existência miserável no mundo que inclui: - Elas são verdadeiras misantropo. O mundo é habitado por anjos, condenados como me.

 A femicida miserável teve a coragem de me jogar no inferno, me queimar em chamas. Quase morto e força para lutar, levantar, hibernei por muitos anos, vendo um filme de terror sem fim. Contra o pano de fundo desse horror, pendurou uma pintura de um anjo celestial que já tenha tentado, e me salvar dessa dormência horror há quatro anos.

 Meia-luz, como um anjo do Senhor. Todos os meus sentidos varia e, pela primeira vez, pensei que não havia auto feminicídio ... enganado outra vez: - Além feminicidas, apareceu o misantropo ... Era como se eu estivesse lendo pela segunda vez, o livro Anjos e Demônios ... Esta barbárie no mundo, ganhou o meu desejo de voar, porque sem a força para ajudar a mim mesmo, como ajudar outros anjos tropeço, cansado de se levantar e cair de novo ....

 Via me sentado em uma pequena colina, um planície verde, muito verde, com suas ervas dançando a dança do vento, que também levantou meu cabelo. Apesar do meu anjo nu, não sentia o frio, e eu olhei para o céu azul, tentando se conectar com Deus, o criador de toda a maravilha que me rodeava, perguntas simples sobre o feminicídio e misantropia:

 Se criou o homem e a mulher para amar e multiplicai-vos; porque o homem estava com as mulheres, tanto ódio e agora odiava a sociedade em que vivem, matar uns aos outros, como se a terra ainda era um inferno. Meus lágrimas fluiu através do meu corpo, manchando ervas vermelhas porque são lágrimas de tristeza, incredibilidade.

 Um anjo de Deus, pensamentos e ideias como a minha, ele mentiu em nome do diabo, dizendo que eu ocupava o seu corpo dentro e por fora e para o bem, que é onde as mulheres se sentem mais emoção. sedução e o calor do amor.

 Pensei que você fosse salvo, feliz ... Mas você, como todos os homens, eu menti. Despetalou me como uma rosa e me jogou para o ar, onde o vento me levou. Eu vi que o mundo era ainda pior do que antes .... Como a minha maneira de pensar não foi afetada, eu tinha a imagem de sua pintura em meu pensamento desarvorado, levado pelo vento .....



Testo de: JUSSARA SARTORI
Escritora, Poetisa & Freelance

segunda-feira, 9 de março de 2015

UN NUOVO GIORNO


Violente mani
mani sacrileghe
hanno cercato
d'offendere
il tuo diritto d'essere.
Hai vacillato
mentre l'angoscia
ti prendeva tra le sue spire.
Mancava il respiro
la paura scavava
dentro te.
L'essenza tua
di donna
come àncora di salvezza
t'ha fatta risorgere
dall'inferno di chi
nulla ha di te compreso.
Una nuova alba
è sorta in te
sorgerà il tuo sorriso
che avvolgerà il mondo tuo.
E tu
ancora e ancora
dentro te
nascerà un nuovo giorno
solo tuo
che nessuno
macchiare potrà.
E tu
nella bellezza della mente tua
risorgerai
nel diritto tuo
d'essere donna.


Poesia di Roberto Rossi
Pittore, poeta, scrittore

UOMINI E IL MONDO FEMMINILE



IL CORAGGIO  DI  GUARDARSI  DENTRO


In questo mio scritto desidero rimanere nei confini del mio paese, l'Italia, non per dimenticare altre situazioni simili o peggiori nel mondo, ma perché è inaccettabile che nel mio paese che ha conosciuto l'Umanesimo e dove si parla di Diritti Umani, esista realmente un pensiero deviato nei confronti della donna e le conseguenti nefaste azioni ostili. Il comportamento, il pensare, il considerare e l'agire dell'uomo (genere) lascia alquanto perplessi per le modalità persecutorie nei suoi confronti.
Molte sono le forme persecutorie in atto nei confronti della donna. I femminicidi e il considerare la donna qualcosa di meno dell'uomo stesso, sono sintomi mentali di una cultura arcaica o subcultura ancora presente e diffusa in un quotidiano convulso e di un comune pensare nelle più diverse situazioni della vita sociale. Da questo pensare deviato non sono escluse le nuove generazioni.
L'azione persecutoria che si instaura nella difficoltà relazionale dove l'uomo (genere) impone la sua volontà credendo d'esserne autorizzato, lo porta alla violenza verbale,   alla violenza fisica e per arrivare all' uccisione (femminicidio), adottando forme di umiliazione, di terrore, con minacce, pedinamenti, approcci violenti, assoggettandola al suo volere, impedendo di fatto alla sua libertà d'essere persona.
In questo stato di violenza si ravvisa una forma eclatante e per nulla trascurabile di razzismo di genere.
Infatti non è accettabile in un paese che dovrebbe essere civile e moderno, che si è dotato di democrazia, che ha firmato la Carta dei Diritti Umani e collocato in quell'occidente "evoluto", dover assistere a tali situazioni razziste e violente di genere, appartenenti, si credeva, a situazioni culturali in paesi meno sviluppati sui Diritti Umani, di altre aree geografiche. Non è così.
La maggior parte di questi femminicidi accade in ambito famigliare, un fatto che fa pensare e molto. 
Questo stato di cose fa emergere uno squilibrio non solo culturale, ma anche uno squilibrio di natura psicologica, di una immaturità ed una incapacità relazionale con l'altro sesso, da far pensare che in un certo numero di uomini (genere) vi è una carenza di natura sociale, una assenza spaventosa di cultura, una difficoltà ad accettare una parità che spetta di diritto, un paritismo ancora lontano ma doveroso da attuare, che ci porta ad alcune domande.
Sembra che l'agire fobico contro la donna sia una forma di autodifesa a qualcosa che noi uomini teniamo molto, e credendo che questo "qualcosa" sia in pericolo si arrivi al punto di maltrattare, seviziare, violentare e anche uccidere la donna. Che sia quella assurda e falsa idea di avere un potere autoritario, decisionale e impositivo totalmente nostro come diritto acquisito quasi divino? Quel folle pensiero di percepire la donna come fosse una "cosa" da ritenere nostra ? Oppure consapevoli di questa che sembra essere una bufala mentale costruita da tempi remoti ed arcaici, ci comportiamo da razzisti di genere, perché dobbiamo nascondere tale nostro credere?
Questo odio contro la donna dimostra una reale immaturità che ci porta sulla soglia di una mente incapace di vedere la positività di un rapporto relazionale paritario. Abbiamo forse paura di avere una concorrente? O forse addirittura di perdere nel confronto? Se così fosse siamo davvero sulla strada sbagliata in quanto non si tratta di affrontare un conflitto di genere, ma semplicemente di saper relazionarsi nelle varie situazioni in capacità e merito, indipendentemente se donna o uomo.
Tale visione così distorta non ci porta da nessuna parte o forse sì, ci lascia per strada nel senso che lei, negli ultimi 50 - 60 anni, ha fatto passi enormi di emancipazione e questo è motivo di orgoglio e non di invidia o peggio.
E noi, uomini, reagiamo con la violenza? Questo è ciò che sappiamo fare?
Io credo che dovremmo, noi uomini (genere), diventare davvero maturi e adulti, consapevoli che lei, ha tutti i Diritti alla sua libertà, indipendenza ed autodeterminazione, in quanto noi non ne siamo possessori non ne abbiamo il diritto e tanto meno siamo depositari del suo possesso.
Nessuno possiede nessuno se si parla di persona, come valore di unicità quale è ogni persona indipendentemente da età, sesso, capacità, credo religioso, oltre essere un alto valore umanistico e civile. Dimostrare nei fatti questo, diventa un gesto di civiltà e intelligenza. Smetterla di credere che noi (uomini) abbiamo diritti impositivi su di lei. Smetterla di pensare e di credere che con la violenza si potrà avere il suo amore o rispetto. Smetterla di credere che la violenza sia il modo di agire per essere accettati, ma imparare ad accettare un no, a relazionarci alla pari rispettando le sue scelte, la sua dignità, perché ha diritto di avere un suo pensare, vedere, credere, vivere, come chiunque.
Allora sì, si potrebbe iniziare un percorso paritistico dove l'unicità personale è quel valore che ci distingue nel rispetto reciproco.
Allora sì, possiamo diventare adulti. Nessuno ci ha dato questo genere di superiorità sulla donna. Nessuno. Se questo è il nostro pensiero allora siamo fuori strada, abbiamo deragliato dalla ragione.
Certo, è impegnativo conoscere il mondo femminile, ma lo è, perché noi uomini non ci siamo impegnati a conoscerla, ad ascoltarla, così pieni noi, di arroganza e idiota superiorità e violenza. Non abbiamo imparato a guardarci dentro, a guardare il valore della vita, considerare il mondo a due.
Possiamo migliorare liberandoci da quella pseudo forza (fisica) che ci porta alla violenza, e iniziare a provare a rinnovarci culturalmente in un percorso nuovo per incontrarla e non per scontrarci o peggio assoggettarla al nostro volere come dei barbari o primitivi. Se accettassimo quel percorso culturale, di guardarsi dentro, sono certo che scopriremmo un universo migliore, cosparso di emozioni, quelle emozioni che noi uomini, nascondiamo perché ne abbiamo paura e scoprire un modo diverso di vedere il futuro, forse meno violento. Forse.

Testo di Roberto Rossi
Pittore, poeta, scrittore

sábado, 7 de março de 2015

"DIA INTERNACIONAL DA MULHER"


É comemorado no mundo inteiro, sempre prometendo dar um pouco mais de valor à mulher, que pode e é tão inteligente e capaz como um homem de QI mais elevado, apesar que ele, o homem, julga a mulher um ser inferior e, muitos deles, procuram uma maneiro conveniente e convincente de dar sumiço neles, para que não sombreiem o seu espaço na sociedade.
 
 De que adianta eu mergulhar lá no fundo do poço e expor ao mundo ideias brilhantes, fenomenais, para que se possa fazer algo para minimizar a atuação da mulher dentro da sociedade em que vive mas, algumas organizações, espalhadas pelo mundo, começaram a fabricar mentes robotizadas, que só agem para o mau e em prol do mau.
 
 O que tem ocorrido na Europa e na Ásia é a prova de que o próprio homem está querendo dar cabo na vida que Deus criou, com o propósito de povoar o mundo com humanos, já que tinha criado às outras coisas que enfeitam este paraíso "infernal" que nos acolhesse, muitas vezes, de forma precária pois suas mãos asquerosas destroem o que nos foi doado para a nossa sobrevivência.
 
 A qualidade de vida seria de um "Paraíso VIP" se houvesse igualdade mas, como a cada dia que passa, novas formas de torturas são criadas, tantas outras de se matar também....O que foi prescrito ao homem e a mulher foi esfacelado pela mente medonha do mesmo povo que venho citando quase sempre nos meus textos.Já era para eles já terem reeducado suas mentes torpes (creio que eles têm fezes no lugar do cérebro e, daqui alguns dias estarão com diarreia cerebral...
 
 Então eles não poderão nem mais abrir a boca para não deixar seu interlocutor fedido e com nojo.... Como não pensei nisso antes? É isto: daquele lado do mundo vivem latrinas cerebrais.... Que vergonha, que nojo!!!!) Enquanto isto suas belas e inteligentes mulheres têm que viver escondidas dentro de uma burca, só deixando os olhos à vista; em parte isto é bom pois mascara um pouco suas narinas para não sentirem aquele odor insuportável de banheiro que nunca foi lavado.
 
 É bem triste que seja assim pois Deus, também, criou a mulher para mostrar sua beleza, seus atrativos físico, sua sabedoria mental que, aqui, neste aspecto, elas têm que sufocar sua sabedoria para salvar sua pele fresca e suave. Seria imensamente prazeroso pensar e viver num mundo livre e, como sempre diz um amigo meu, longe das gaiolas neurais porque isto não combina com nosso século. Já avançamos tanto dentro da ciência....
 
 Enquanto cientistas (mulheres e homens) lutam para amenizar doenças que eles mesmos procuraram e reproduziram para o mundo inteiro, eles ignoram tanto esforço, tanto estudo para aterrorizar e acabar com mais vidas, Hoje em dia nós, mulheres, temos que nos auto proteger pois o mundo está cheio de femicidas, cheio de inveja, ganancia....

Seria maravilhoso se, neste ano de 2015 mulheres e homens se conscientizassem de como é bonita a paz (que traz perfume, cor e calor).... E, ao invés de um campo de estrume, pudessem todos viver dentro de um jardim do Éden. Amanhã será mais um "Dia Internacional da Mulher". Que todos se conscientizem na paz para não ficarem gerando novos monstrinhos. O meu carinhoso abraço à todas as mulheres do mundo......



Texto de: JUSSARA SARTORI
Escritora, Poetisa & Freelance

quinta-feira, 5 de março de 2015

O INIMICIDIO COMO O CADAFALSO DO MUNDO



Estamos quase chegando em mais um "Dia Internacional da Mulher" e a situação continua, infelizmente pior. Vários pontos negativos apareceram como magia e se introduziram em nosso meio como uma peste, algo muito desumano que está corroendo e corrompendo o mundo. Antes já tivemos o nazismo, o comunismo, o grupo colombiano FAC, que tem estado adormecido e fora dos noticiários atuais.
 
 Agora surgiu o Estado Islâmico  para assolar a paz mundial, intimando jovens em perfeito estado mental, para o seu quartel de horror, que transformam inocentes vítimas em monstros alienados (ou alienígenas?). O que chamam de cultura não passa de uma religião mau estruturada, cujos conceitos e preceitos se acham dentro das folhas de um glossário chamado "Alcorão"; que não passa de um glossário cujo contexto constitui em um ensinamento de perversão, transformando seres humanos em uma máquina mortífera, que transforma bons cidadãos e cidadãs em bombas humanas ou, ainda, tiram a vida de pessoas, em lugares definidos, a fazer o seu trabalho, decepando-lhes a cabeça com uma faca, borrando o chão com o sangue dos inocentes.
 
 Treinam pessoas para cometerem tal sacrilégio; pessoas que já perderam a sanidade com uma lavagem cerebral. E cometem tal ato hediondo e asqueroso numa tragédia exposta ao mundo, através de redes televisivas. Isto me repugna o estômago e o de muita gente do bem. Divulgam em todas as redes sociais todo este horror, que não sabem como evitá-lo e combatê-lo. Colocam a culpa desta arena de horror na cultura. Cultura? Não. meus amigos, a cultura não tem nada a ver com tanta maldade, inverossimilhança. O que acontece e que não há nada que justifique, tanta crueldade.A culpa é de seitas e religiões mau estruturadas.
 
 O Alcorão, lido por pessoas analfabetas, acaba se tornando um glossário de formar assassinos, tiranos, exércitos do mau... Com o cérebro distorcido. Todos que se juntam ao Estado Islâmico nuca é para fazer o bem ou ajudar a modificar aquele povo grotesco paquistanês, libanês, indiano, os da Ásia Meridional, Afeganistão e alguns outros. 
 
Para piorar mais a situação que já se arrasta por um longo tempo, eles passaram a convocar jovens do mundo inteiro, usando não sei dizer por qual método (faz-me pensar que por meio de drogas ilusionistas, que fazem às pessoas perderem a noção da realidade, da veracidade, corrompendo suas mentes, dominando o seu cérebro, para que pensem que toda a podridão do mundo seja um paraíso. 
 
Não consigo entender como tanta crueldade escapa das redes internacionais de espionagens, (que, no meu ver, também são organizações falidas, onde os integrantes veem o que querem... Ou seja, absorver todo o dinheiro que entra nestas transações para criarem novos corruptos que são cavaleiros de Deus.... Usam uma demagogia para atrair sempre mais pessoas, principalmente jovens que, com a mente deturpada por falsas noções de ética). Ao meu ponto de vista, isto é uma desigualdade entre nações e religiões, pois nem elas, atualmente, agem em prol de fazer o bem e sim de destruir uns aos outros.
 
 Antes eu tinha que lutar só contra o feminicidio e a violência domestica; agora a minha consciência de ajudar se estendeu através de fronteiras desconhecidas, ignorando até a demarcação de idioma, castas, direitos e cultura pois, como já citei, tudo o que ocorre no mundo não é culpa da cultura e sim das religiões que pregam metamorfoses para confundir o pensamento das pessoas. O inimicídio age, principalmente nestas áreas, onde a cultura é medíocre (sendo o Deus deles a antiga frase de "olho por olho, dente por dente".
 
 O homem considera a mulher como uma cadela ou uma coelha, parideira de filhas, que já nascem destinadas à morte, como mulheres bombas. A elas é apregoado que isto não é um suicídio induzido e sim o caminho para o "reino de Deus". O inimicídio não tem muita diferença do feminicidio pois, neste segundo o o homem odeia como a mulher se veste, odeiam fazer amor, odeiam tudo que as rodeia. Mas, também é uma forma de diminuir a mulher dos seus dotes culturais, industriais, pedagógicos, de sua estampa bela, majestosa, que sabe dirigir homens e mulheres com pulso forte, deixando de lado o deu lado feminino para trabalhar de igual para igual.
 
 Esta é uma forma correta, culta e inteligente de saber interagir dentro de um todo que abrange todas as culturas, e ideais, de fazer do mundo um planeta equilibrado, onde a paz predomina e ninguém quer ser melhor que ninguém, porque se nem todos sabem, para Deus, nosso criador, não existe diferenças raciais, culturais ou financeiras (por dentro todos nós somos iguais e temos a mesma vontade de viver em um mundo justo)... Mas o homem está fazendo do mundo um cadafalso horrendo, desprezível, onde homens e mulheres são obrigados a doar a própria vida a troco de nada; ficando como lembrança uma poça de sangue no chão.



Texto de: JUSSARA SARTORI
Escritora, Poetisa & Freelance