segunda-feira, 30 de setembro de 2013

TRANSPARÊNCIA DE SER...


Não é um sacrilégio dizer que, com os olhos, posso ver a transparência ou o escuro, a parte negra da alma humana. Quando uma pessoa não consegue olhar nos olhos olhos ou a mente da pessoa que está a sua frente é porque o outro ser não quer que ninguém veja o buraco negro que existe em sua alma. Existem diferentes tipos de sangue ( quero deixar claro que, como uma pesooa cristã. como católica, crente em Deus e no mundo vasto e maravilhoso que ELE nos deu e e que foi batizado com o nome "Terra" colocado diante de nossos olhos sobre diferentes aspectos ,idiomas e etnias diferentes não altera em nada a missigenação dos povos pois as culturas se adequam uma  as outras sem muito esforço.


 Isso pode parecer bizarro mas é maravilhoso, apesar do clima político negativo em que vivemos hoje em todo o mundo, praticamente, o que faz aumentar o femicídio, a pedofilia, os estupros Os diferentes costumes (maneira de se vestir, alimentar, língua diferente) não é a palavra certa para atender o meu pensamento. que preciso expor claramente, não importando a que canto do mundo ele chegue, não importando a cultura, continente, país ou cidade cidade.


 Quando duas pessoas se amam não é o  idioma que que unirá um homem e uma mulher o coração e sim, o resto que virá com o tempo. Muito simples, não é? Quando o amor encontra a sua metade, o que se adequa à sua essência de ser sem mesmo sair do seu lugar acontece o milagre do acasalamento ... Virtual? Não! Essa palavra não existe na minha gramática nem no meu dicionário. Esse amor pode ser  "maravilhoso para aqueles que têm a sorte de encontrar algo que nunca aconteceu flutuando naquele momento.


 Posso escutar a   canção de um milhares de aves cantando e  é realmente fantástico sentir essa natureza, que é só minha e em cada canto dessa terra  minhas mãos acariciam ess trinado encantado que, talvez só meus ouvidos possam escutar... - A orquestra é natural e colorida. Cada entezinho que vem para as minhas mãos para receber uma carícia, Doce é a natureza de uma cachoeira desagua suas águas lisas para a parte inferior dessa paz da orquestra celestial dos diferentes pássaros...


Finalmente tudo isso tomou conta do meu ser pois tenho andado sem rumo. , seguindo os sons que enchem meus ouvidos; um som tão doce que eu me viro, girando sobre o eixo do meu corpo e acaricio as flores invisíveis (ou olhos de todos), uma borboleta alimentando o pólen da flor. Isso é uma fantasia de extasiar que só eu consigo experimentar porque minha alma é transparente, meu coração que ninguém nunca amou é capaz de conquistar todas as belezas da natureza, conseguindo visualizar com a minha "transparência de ser".


 Estou visivelmente triste, com minhas companheiras do mesmo sexo. A cada dia que passa, menos esperança vou tendo que alguma delas fale comigo. Sei que não é fácil, mas já li e assisti sobre caso incríveis de mulheres que começaram a escrever como um diário, um desabafo, e terminaram como ótimas escritoras. Eu mesma já escrevi sobre a minha família, do lado paterno; de mulheres jovens que morreram na câmera de gas (maldito Adolf Hitler e todos os homens que agiram como ele... como monstros de um planeta maldito, que não é a Terra)


 Anteontem me relembraram um filme que assisti quando era pré adolescente (Doutor Jivago) Aquele filme foi fantástico e, depois disso eu o assisti nem sei quantas vezes... E ainda assistirei umas tantas outras. Pena que o meu Jivago me considera uma boneca e não uma mulher. Isso (quero dizer esse sentimento de mágoa, de rancor, de espera... Desculpem! Espera, não! Não quero esperar nem um milagre pois comigo só acontecem desastres, infelizmente. Esse negócio de amar pelo avesso.... Meu Deus! Que coisa mais mesquinha, egoísta!...


 Se não fosse por motivos profissionais nem meu e-mail eu olharia mais. Já esqueci o Skype, o facebook? Passo po ele quando tenho que postar meus links. Homens? Minha alma é tão transparente que pode se enxergar nela como em um espelho (Minha Transparência de ser). Isso, hoje em dia, em pleno século XXI é um tanto arcaico, dèmodè. Posso dizer que sou a perfeita "mulher obsoleta" que, apesar de não parecer um monstro sinistro que morrerá sem nunca ter conhecido o verdadeiro amor, a felicidade..


. E o homem não se interessa pela felicidade ou miséria dos outros, antes que ele mesmo se julgue feliz mas, como diz Rosseau, "A sede de felicidade nunca se extingue no coração". E, finalizando, com um penamento de La Fontaine, "Nem o ouro nem a grandeza nos fazem felizes".



Testo de: JUSSARA SARTORI
Escritora, Poetisa & Freelance

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