quinta-feira, 9 de maio de 2013

MEU POSICIONAMENTO SOBRE O ARTIGO



Essa hipótese já foi mencionada em artigos meus e do Roberto. Seria uma coisa extraordinária se mais esse conteúdo, de suma importância, fizesse parte do currículo escolar.
 
 Mas teria que ser uma matéria muito criteriosa e muito bem elaborada por uma junta diversificada de colaboradores experientes que pende tanto na balança porque dentro de muitas escolas se vivencia tal deficiência do cérebro masculino, acolhendo em seu grupo de profissionais, diferenciados nas matérias, cada um com seu potencial para passar aos alunos, existe, no meio daquele grupo que parece muito qualificado e eficiente, um homem de ótima aparência, educado, prestativo, com ações e gestos que não deixa nada a supor que atrás de todas aquelas qualidades se esconde um nojento pedófilo (como acontece nas igrejas; onde está sendo muito divulgado pela mídia, dos "padres pedófilos").
 
 Daria tudo muito certo se não tropeçássemos nesse enorme e degradante obstáculo. Penso que essa ideia já deveria ter sido pensada antes do homem ser criado porque temos muitas esperanças e muito poucas soluções.
 
 É uma questão muito delicada e difícil de contornar e eu lhes digo o por quê:- Se todos os países dessem à sua cota de colaboração (pois escrever e falar só não adianta, é preciso de pessoas mais poderosas, para ajudar a pegar as rédeas do problema e ajuntar às extremidades para que o que se tornou uma grande bola de neve, derreteria facilmente mas, para isso seria preciso que as mulheres que sofressem desse tipo de covardia não se calassem; alguém que soubesse de algum caso de violência, denunciasse, procurasse ajuda, mesmo conosco, pois, muitas vezes me sinto frágil, triste, de carregar nesse blog, quase sozinha, todos os sofrimentos das mulheres do mundo inteiro.
 
 E falo isso, por já ter comentado em alguns textos, que já ficaram para trás, e as pessoas já nem se lembram deles, porque o que sofri foi muito feio e doído. Como os dedos das mãos não são todos iguais, os homens também não se assemelham e até se diferem uns dos outros. 
 
Às vezes, até meu próprio amigo me deixa só, lutando aqui no meu país porque creio que ele não quer a unificação do problema, que parece serem diferentes, mas não são; só muda o idioma, etnia. Já sugeri a ajuda da nossa presidente, Dilma Roussef, de políticos que ocupam cargos mais graduados, e até mesmo do atual papa, Francesco l.
 
 Mas  parece que todos estão vendados, surdos, de mãos amarradas e de pés colados ao chão. Não pararei de lutar (nem mesmo sozinha), mas gostaria que vocês meus irmãos italianos, brasileiros, do mundo todo,  participassem desse blog comigo e me desse a mão pensássemos juntos numa solução justa e que pudesse dar a todas às mulheres violentadas e sem coragem, alguma orientação para que se pudesse reverter a situação.
 
 Muitas vezes, vejo meus pais, um casal que já passaram dos 80 anos e que têm ainda muito amor para doarem um ao outro. Eles nunca souberam da minha angústia, da minha falta de amor, do meu pânico, de não saber o que é "o amor, o verdadeiro amor".
 
 Mas não abandonarei essa luta, mesmo lutando sozinha, procurarei olhar por todas as mulheres. Posso estar perdendo essa batalha, no momento, mas a guerra não terminou. Hoje, realmente, me sinto muito triste e impotente, mas é só mais um dia triste, em que não encontro soluções sozinha; tenho que pensar nas soluções sozinha. Desculpem-me! Boa noite!


Texto de:JUSSARA SARTORI
Escritora, Poetisa & Freelancer

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