domingo, 28 de julho de 2013

SOCIALIZAR TODOS OS HOMENS PARA QUE POSSA HAVER IGUALDADE


È difícil e muito complicado centralizar o homem dentro de um esquema que, infelizmente, nem ele mesmo  tenha percebido nunca "a sua integração dentro de algo muito importante para o seu aprendizado cultural, emocional e, mesmo socialmente falando, como se ele fosse um "todo", o eixo central da Terra, onde à sua volta girem outras engrenagens  que é preciso que ele se ajuste simetricamente (nos polos e no eixo central, que dei o nome simbólico de homem porque direcionarei meu pensamento pelo lado cientìfico e pelo cristão, que são colocados, perante a nossa cultura  engrenagens que não se encaixam, por serem real e abstrato.
 
 
 O estudo sobre socialização do conhecimento é bem abrangente, neste artigo se discute alguns pontos relevantes sobre o assunto, com um objetivo reflexivo sobre a socialização do conhecimento na sociedade atual, nas organizações que promovem a socialização do conhecimento, envolvendo a escola como um espaço formado para a socialização do conhecimento e como deve esta pronta para atender e inserir todos que pertencem a ela. Sendo a escola preponderante para produção e socialização do saber.
 
 
Sem conhecimento, ou um parco aprendizado, advindo da escola da vida e não da escola social, onde adquirimos a nossa cultura e maior integração com todos os povos, mais sensibilidade, educação e um refinamento impecável para se assimilar com a femea que se tornará, de alguma forma, sua companheira... Não só para pocriar e povoar a Terra mas, para se darem mutuamente, amarrem-se, com a divindade celeste que Deus os criou, para serem cúmplices, amigos, companheiros de trabalho, fazerem valer seus direitos de cidadãos honestos e corretos. Mas não acontece essa integração mútua, essa igualdade?
 
 
 Não! Desde os primordios dos tempos. Por que será?  Vivemos numa sociedade em que o processo de mudanças,   tomou  um ritmo frenético.  A cada momento somos surpreendidos e invadidos por inovações tecnológicas, novos sons, imagens, saberes, necessidades e desejos. Estas mudanças atingem nossas vidas, bem como também as organizações.  O momento histórico que estamos vivendo é um desafio, mas que o homem aprendeu, há muito tempo a superá-los, pois possui inteligência, raciocínio e a capacidade para tal.Neste artigo iremos refletir como  acontece a socialização do conhecimento hoje na sociedade, dentro das organizações, enfatizando a escola como espaço criado para produção do conhecimento.
 
 
 Mas com a falta de socialização, que somente poucos têm o mérito e direito de usufruir, decorrem fatores frustrantes como o que estamos tentando combater agora, que é a "violência sexual", "psiclóoica", "o femicidio", "a pedofilia", "o racismo" e a falta de liberdade de escolha a que a mulher é submetida, muitas vezes subjugadas, encarceradas....   Como vimos o movimento de socialização do conhecimento também cresce dentro das organizações. A socialização do conhecimento, através de comunidades práticas, passando conhecimento de uns profissionais para outros. A externalização do conhecimento, ao tornar mais conhecimento disponível através da estruturação da memória organizacional.
 
 
 Ou a combinação através de sistemas automatizados para a convenção de conhecimento em outras formas e funções. E ações de internalização, por exemplo, através  de treinamento. As ferramentas que estão disponíveis para isso são cada vez mais variadas e sofisticadas: mídias eletrônicas, bancos de dados e outros.   Enfim, cada vez mais teremos a disposição instrumentos que facilitarão a socialização do conhecimento, não só para os pesquisadores, mas para toda a sociedade. Mas, a socialização do conhecimento não pode abrir mão do encontro entre pessoas, da igualdade entre macho e fêmea.
 
 
 Esta é uma ferramenta poderosa para a transferência informal do conhecimento, utilizada desde os tempos mais remotos da sociedade, mas que ainda tem muito valor, principalmente para a socialização do conhecimento tácito. O conhecimento pessoal incorporado à experiência individual e envolve fatores intangíveis como, por exemplo, crenças pessoais, perspectivas, sistema de valor, insights, intuições, emoções, habilidades. Mas o homem, infelizmente, continua grotesco, como perfeitos primatas do século XXI.
 
 
 Em países com poucos recursos financeiros, onde a mulher não é dona da sua liberdade para usar a sua vontade de decidir o que é melhor para si mesma, estudar, engrandecer seus conhecimentos, inserir-se na ciência, para ajudar a descobrir novas drogas que curem males irreversíveis, transitar pela rua mostrando o seu todo, sem ter que se cobrir com uma burca ou enrolar a beleza de seu rosto em um lenço enorme.... Isso é renegar à cultura, a socialização, o direito de ir e vir.   A socialização do conhecimento ocorre de duas maneiras, através da informação e da tradição. A socialização através da informação acontece de forma direta, por meio de veículos como palestras, apresentações com audiovisuais. 
 
 
Já a socialização por tradição acontece de pessoa para pessoa, através de um aprendizado pela prática. Tanto uma como a outra forma de socialização do conhecimento são importantes na organização. Para acontecer uma boa socialização do conhecimento as duas deveriam existir dentro da organização.  Será que socializar tudo o que as pessoas sabem é suficientemente competitivo para as organizações? Será que a preocupação demasiada com a socialização do conhecimento e suas nuanças, não aumenta o risco de desviar a atenção de coisas igualmente importantes e menos polêmicas? Será que a socialização do conhecimento não estará enfatizando muito mais o conhecimento existente e muito menos o conhecimento a ser produzido e adquirido?
 
 
 Quais seriam os prejuízos reais se superestimamos a socialização do conhecimento em detrimento a criação do conhecimento? Estas e outras questões podem ser levantadas em relação a socialização do conhecimento. Um dos perigos  que a organização pode enfrentar se sua principal preocupação em relação ao conhecimento for à socialização do mesmo, a organização não garantia vantagem competitiva alguma em relação a outras organizações. O importante não é todos saberes as mesmas coisas, mas sim que todos saibam fazer as coisas com qualidade, este será o diferencial que garante a competitividade. Não há como fugir disso, pois qualquer profissional que queira permanecer no mercado terá de abrir-se às oportunidades de troca.
 
 
.E essa troca não funciona somente dentro o mercado financeiro. Ele tem que ser eficaz dentro de hierarquias, clãs... A sociedade em que vivemos, enfim. Seria muito prazeroso para mim não ter que ficar 365 dias do ano pensando em uma forma que nem os doutores em sociologia encontraram até hoje, para que aja igualdade entre o masculino e o feminino. Isso é muito deprimente pois com a tecnologia que temos hoje (que o que é novo nesse exato momento, amanhã já estará ultrapassado), as coisas se movimentam co tal velocidade, que os conhecimentos corretos se tornaram obsoletos. Vejo, com tristeza e indignação, crianças que sofrem de pedofilismo nas igrejas, dentro da própria família (se é que podemos chamar o que temos hoje de família pois uns não respeitam os outros.... Não vivem, se arrastam como serpentes venenosas...).   
 
 
 A socialização do conhecimento é uma condição para a produção de informações e transformações dessas informações em benefícios para a sociedade  e para o homem. Para isso será necessário que os ambientes em que aconteçam essas socializações estejam verdadeiramente comprometidos com a eficiência dessas informações. Em particular a escola que é um ambiente criado para promover o sucesso das transformações do conhecimento.  Como vimos, a escola tem um papel fundamental na tarefa de transformação e emancipação do homem por ser um espaço que possibilita a discussão, o diálogo e a valorização da dignidade humana. A formação na escola precisa ser crítica, criativa, entrelaçada com uma perspectiva de aplicabilidade prática.
 
 
 Afinal, aprender é muito mais do frequêntar aulas, assim como ensinar é muito mais do que transmitir conhecimentos. Falei de países onde as mulheres são impedidas de estudar, de adquirir cultura, se socializar, como no Paquistão, Afeganistão, Índia (países da Ásia Meridional). Mas isso não acontece em países pouco sociáveis... Está acontecendo nos EUA, no Canadá, na Itália, no Brasil... É repugnante escravizarem crianças, que deveriam estar dentro de uma escola o maior tempo possível; meninas sendo obrigadas a se prostituir, namorados/amantes, em que o homem manda assassinar sua companheira, esquartejando-a e jogando seus pedaços aos cães; namorado colocando fogo na garota com vida.
 
 
 Muitos homens não se socializam devido ao meio que frequentam, a falta de personalidade, de caráter. Por isso, muitas vezes, o correto seria a mulher se casar com um homem já socializado, com alguns anos a mais que ela pois teria cultura, refinamento, respeito e um amor despreendido (dar-se por amor, sem querer nada em troca). A confiança seria mútua, o respeito integral, a liberdade de um anjo, que poderia voar até às estrelas, junto com o ser amado, e olhar lá de cima como é parca a integração, a sociabilização, a vulnerabilidade das pessoas. Como os homens são vis e, como certas mulheres, também sabem pagar na mesma moeda. Busquemos a nossa socialização, a nossa cultura, a nossa igualdade, dentro de nós mesmos, com dignidade, honestidade e muita fé e esperança, já que as escolas muitas vezes são falhas e só conseguem passar o egocentrismo, o narcisismo e a ociosidade.
 
 
 
Texto de: JUSSARA SARTORI
Escritor, Poetisa & Freelancer

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