Que pai teria coragem de matar sua própria filha, jogando-a do sexto andar de um prédio, depois de machucá-la muito, junto com a madrasta dmadrastaa criança. A menina, de cinco anos tinha o costume de passar os fins de semana com o pai, Alexandre Nardoni e a madrasta Anna Carolina Jatobá. Era uma menina alegre, inteligente e extrovertida.
Depois de bastante machucada Anna Carolina, sua madrasta, ainda teve coragem de apertar seu pescoço, quase a asfixiando. Segundo foi relatado na época do assassinato, em 2008, o carro do advogado estava todo sujo de sangue. Ele carregou a criança até o seu apartamento, deixando vestígios de sangue na sala e no lugar que a jogou no chão, como se fosse um saco de batatas.
Foi aí que sua esposa, Anna Carolina entrou em ação, apertando o pescoço de Isabella, pouco se importando ciom a presença de seus dois filhos, ainda mais novos que a garota. Largaram a pequena, foram até o quarto dos meninos, cortando a tela que havia na janela como proteção. Fizeram um pequeno orifício e foi por ele que Alexandre empurrou sua filha para a morte.
Pensem bem como ficou "a mãe", que estava perto ao local do crime, ser chamada, chegar, e deparar com o corpinho de seu anjinho caído do lado de fora do prédio? Um pai que, juntamente com a mãe, gera um bebê, tem que se sentir com sua chegada, lhe dar muito carinho, traçar-lhe um caminho seguro, assegurar o seu futuro, lhe passar a cultura fundamental para ser uma pessoa honesta, humana e saber direcionar e gerenciar pãoor si mesmo sua vida de adulto.
Fico pensando em uns crimes hediondos como esse e me sinto revoltada, porque penso que existem pessoas que estudam, estudam... E aprendizado não é capaz de lhe caber dentro do cérebro. E o que é uma pessoa sem a sua massa cinzenta?
Um monstro voraz, capaz de praticar um crime tão hediondo como esse. Alexandre Nardoni não é humano, é um animal irracional porque já li sobre animais que, após terem suas crias, os devoram. Isso é um ato de selvageria pura que me deixou cheia de tristeza na época; e ainda penso, até hoje, na mãe de Isabella. Essa será uma ferida que não cicatrizará nunca.
Quatro anos após a morte de Isabella Nardoni, documentos e
gravações inéditas trazem detalhes da morte da menina que, segundo
especialistas, foram essenciais para levar os culpados do crime para a
prisão. Em uma das fotos, a criança aparece com um corte e roxos no
corpo.
De acordo com Laércio de Oliveira César, médico legista, os
ferimentos não são comuns em uma queda como a da menina.Isabella morreu em 2008 com cinco anos, depois de cair do sexto andar do
edifício London, na zona norte de São Paulo.
Em março de 2010, o júri
condenou o pai da menina, Alexandre Nardoni, de 31 anos, e a madrasta,
Anna Carolina Jatobá, de 26 anos, pela morte da menina. O casal foi
considerado o responsável por asfixiar a criança e joga-la pela janela
do sexto do prédio. As últimas imagens de Isabella mostram a menina minutos antes de morrer.
Ela está em um supermercado na companhia dos dois irmãos, do pai e da
madrasta. Aparentemente, não há nada de errado com a família .
O casal acusado afirma que uma pessoa teria invadido o apartamento e
jogado a menina pela janela. Segundo a polícia, porém, detalhes
importantes foram sendo revelados desde o início da investigação.
Registros do telefone mostraram que logo depois da queda, com a menina
ainda com vida, o casal preferiu telefonar para os pais do que para
socorro.
Segundo a polícia, já na entrada do apartamento, os agentes encontraram gotas, todas pequenas. Pela distância de uma gota a outra já era possível concluir que a pessoa que estava ferida, da qual estava caindo aquele sangue, estaria provavelmente no colo de uma pessoa adulta. Isso porque a distância de uma gota a outra era de uma passada de uma pessoa adulta.
No carro do casal, mais sangue foi encontrado. Eles foram intimados para participar da reconstituição do crime. Seria a oportunidade deles justamente apresentar toda a dinâmica do momento em que desceram do carro.
Haviam afirmado para a polícia que ficaram algum tempo no carro após deixar Isabella no quarto, esperando um outro carro na garagem diminuir o som para subirem para o apartamento. Então, seria a oportunidade que teriam pra mostrar a versão deles. O casal, porém, se recusou a comparecer e até falaram que não fariam prova contra eles próprios.
- Até nós estranhamos porque têm oportunidade de mostrar que está dizendo a verdade...o fato de participar deixa bem claro que estão montando uma prova contra eles mesmos. Em 30 dias, a polícia ouviu mais de 60 testemunhas e preparou o inquérito, que aponta o casal como os assassinos da menina.
Nardoni foi condenado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão a ser cumpridos em regime fechado. Anna Carolina Jatobá recebeu pena de 26 anos e oito meses de reclusão a ser cumprida inicialmente em regime fechado. Ambos por homicídio doloso triplamente qualificado. A pena dos dois foi acrescida de mais oito meses por crime de fraude processual (alteraram a cena do crime), que eles poderão responder em regime semiaberto.
Agora o advogado do casal tenta na Justiça anular o julgamento. Três recursos estão sendo analisados pelo Superior Tribunal de Justiça e pelo Supremo Tribunal Federal. Se Isabella estivesse viva completaria dez anos no mês que vem.
Espero que a justiça seja "justa", não cega, como a estátua da "justiça", que nos aparece de olhos vendados.Fico indignada como pode existir advogado para tentar tirar dois assassinos da cadeia, que é o lugar onde deveráo permanecer para sempre. Deus nos dá a vida e só ELE pode tirá-la; é a "lei divina"...
Testo di: JUSSARA SARTORI
Scrittrice, Poetessa &Freelancer
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