quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

SEM FORÇA PARA SER FELIZ

Sinto-me flutuando dentro de mim mesma. Escuto a voz que sem chegou através de ondas sonoras... Sua imagem... Algum satélite a espelhava para mim... Era uma fantasia vestida de realidade. É isso: -  Esse aparelhinho, fonte de renda de muitas pessoas, recebem e enviam notícias evasivas, porque ninguém se conhece, ninguém jamais se viu. Por isso pessoa alguma aceitou minha ajuda neste blog até hoje....
 
 
 Sabem por que? Por medo. Como podem saber se eu existo, se não sou um monstro, uma pessoa nociva. Portanto, os femicídios continuarão acontecendo, os pedófilos continuarão agindo na surdina e, aqueles que fazem chantagens emocionais farão mais e mais; porque não existe lei no mundo que contenha isso tudo. Elas são elaboradas, mas ficam arquivadas no tempo pois às autoridades não conseguem fazê-las valer... Não são cumpridas...
 
 
 Que agonia sentir que vivo em um mundo de mentiras, de "faz de conta". Era assim que brincávamos quando éramos crianças. Eu pelo menos tive um. Conversava e brincava com ele (era meu amigo virtual) e, quando meus pais e tias me perguntavam eu respondia: - Estou conversando, brincando com fulano de tal.... Ao que eles respondiam: - Ah! Está brincando de "faz de conta". Quando era adolescente tinha um namorado lindo, espanhol. Esse me lembro o nome: - Ele se chamava Pablo. Creio que nessa época eu vivia pelo avesso. Era bom, muito bom; eu fazia tudo o que a minha inocência e pureza mandavam. O que é verdade?
 
 
 Que estão inventando uma nova arma que, com uma detonada, a pessoa atingida desaparece? Continuar matando mulheres, mocinhas e meninas, como se elas fossem um réptil peçonhento? Homens nojentos praticando a pedofilia com crianças inocentes, que terão problemas emocionais para o resto da vida. Mulheres estupradas que terão nojo do seu corpo enquanto viverem? Pensar em "guerras"... Um ser humano destruindo o outro... Para que?
 
 
 Com que finalidade? Isso não é cultura, é anti cultura. Nenhum ser humano destrói seu semelhante pois todos têm direito de viver... E com decência e dignidade. Hoje, em quase todos os países se conhece a palavra "femicídio". Por que? Porque os representantes de muitos governos, principalmente  os mais inóspitos, onde reina a violência e a piedade não tem fronteiras e a paz não é demarcada. Não existe culturas diferentes, pois nos adaptamos no lugar em aportamos. O que existe é falta de cultura, de educação, de humanidade e fé no Criador.
 
 
 Sei que não posso desistir das minhas batalhas, ao lado das mulheres que não podem contam com ninguém pois o próprio pai ou irmão as entregam para a morte. Mas minha luta comigo mesma, eu quero escrever. Quero pensar em mim apenas como dez dedos que digitam um texto, uma reportagem , em cima de um teclado. Sonhar com fantasmas tem me feito ter muito pesadelos. E os que moram dentro desta telinha, que dizem ser o amor da vida deles, que quer ver a sua felicidade, lhe fazer feliz....
 
 
 Ser feliz com quem? Ainda... Que eu estou sempre dentro dele, que nunca me esquece.... Que me escrevia todos os dias... Enquanto escrevia minhas reportagens e compunha minhas poesias, "brincava de ser feliz", conversando, melhorando os idiomas que sei. Já sofri muito há alguns anos atrás e não pretendo aumentar minhas feridas vivendo em um mundo fictício. Continuarei tentando combater o que incomoda e mata mulheres. Só lhes pergunto: - E a minha felicidade, onde está, onde fica? Ela existe?



Texto de;JUSSARA SARTORI
Escritor, Poetisa & Freelance

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