quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

MALALA RENASCE DE UM PESADELO


Malala Yousafai, a jovem nascida no Paquistão a 12 de julho de 1997 em Mingora, Swat, Juber Pastunjuá, recuperou-se do seu ataque de 09 de outubro de 2012. Em artigo anterior relatei que ela havia sido baleada no crânio por um miliciano do TTP em Mingora quando voltava para casa nun ônibus escolar

. Após ser operada ela foi enviada para o hospital Queen Elizabeth em Birmingham, Reino Unido para continuar a recuperação. Após quase três meses de internação Malala deixou o hospital em 04 de janeiro de 2013. Esse caso chocou o mundo inteiro pois não é justo nem certo quase matar uma quase criança por querer ter uma educação impecável, como todo jovem deveria pensar.

 Às mulheres, segundo o meu ponto de vista sempre dão valor ao estudo pois querem crescer e valorizar a vida, enquanto o homem pensa o contrário: - Além de não valorizar o que poderá abrir todas as portas para um futuro melhor e menos sofrido, quem sabe, os homens poderiam ser menos preconceituosos, menos bestiais, menos selvagens, invejosos.

 Digo isso por existirem tantos homens que sentem tanta inveja do modo de ser todo especial, do jeito feminino mas enérgico de resolver os problemas que acabam se operando para se tornar uma. Que horror, Que coisa nojenta! Deus criou o homem para ser macho e a mulher para ser fêmea, e não para que ele seja o carrasco de um ser tão angelical e delicado, apesar de ter mais ponderação para agir.

 Após o ataque, Malala ficou famosa no mundo todo, e milhões de pessoas começaram a assinar petições online pedindo que as autoridades apoiassem a iniciativa de adolescente. O próprio presidente paquistanês, Asif Zardari, assinou o documento, na sexta-feira, pelas mãos de Gordon Brown, ex-primeiro ministro britânico.

"Os sonhos da Malala representam o que tem de melhor sobre o Paquistão", afiançou Brown. O enviado da ONU para a educação global ainda apresentou uma segunda petição. Nela, outra vez com um milhão de apoiadores subscritos, as pessoas pedem educação gratuita para todos no Paquistão.

O governo aproveitou a ocasião para anunciar um programa que pagará à população de baixa renda US$ 2 por mês por criança que frequentas as salas de aula. Os recursos virão do Reino Unido e do Banco Mundial. O programa atual garante US$ 10 mensais para mantimentos básicos.

A eficiência da iniciativa tem sido endossada por um programa semelhante na província de Punjab, onde o número de meninas nas escolas aumentou 9% ao longo de dois anos, segundo estudo do Bando Mundial divulgado pelo grupo de ativistas digitais Alaphia Zoyad.

O Paquistão atualmente investe apenas 2,5% do PIB em educação, segundo a Unicef, enquanto despesas militares somam até dez vezes mais. A taxa de analfabetismo no país é de 58%, média que também aparece quando consideradas apenas as entrevistadas mulheres.

Brown afirmou que o Reino Unido está disposto a ajudar o Paquistão - o país europeu deve injetar US$ 1 bi na nação asática para promover a educação básica - mas disse que é preciso "auto-ajudar". "Não é bom o bastante investir apenas 2% do deu produto interno bruto and educação no momento em que se pretende ser bem sucedido em educação e economia", garantiu o ex-primeiro ministro.

Além das petições em prol da educação paquistanesa, há também um documento pedindo a indicação de Malala para o prêmio Nobel da Paz. Neste sábado, além da visita oficial de Brown, escolas de todo o país também homenagearam a jovem.

Agora é torcer para que Malala se reestabeleça o mais rápido possível e que a "menina blogueira", que lutava pelos seus ideais tenha ainda mais força para levar seus objetivos adiante e, agora , com a força e ajuda do mundo inteiro, que é o que eu gostaria de ter, para ajudar à todas as mulheres, de todas as faixas etárias, para que não sofressem qualquer tipo de abuso nas mãos dos homens, esses abomináveis homens das cavernas.

Texto: JUSSARA SARTORI
Scrittorora, poetessa & Freelancer

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