domingo, 3 de fevereiro de 2013

ANJOS DA NOITE


Como amenizar um pouco o sofrimento da mulher? Tenho perdido muitas horas meditando, tentando achar a ponta de um novelo tão grande, que a cada minuto se enrola se ajuntando mais. Essa bola de sofrimento já é tão arcaica, advém de tempos tão remotos que chego a me emaranhar no seu conteúdo de sangue e lágrimas.


 Estou falando, meus leitores e minhas leitoras, é dessa grande praga que se impregnou para sempre entre o homem e a mulher; na terrível barreira que foi erguidade entre eles, sucumbindo a igualdade, a dignidade, o amor próprio, a altoestima e o amor que os envolvia, como uma nuvem de harmonia. Mas será que o homem e a mulher já existiram, em um tempo que nem a historia soube arquivar, sem se agredirem mutuamente?

 Creio que não pois já pesquizei em todas às etnias que, de alguma maneira consegui, mas não visualizei nem consegui entender o por quê dessa guerra fria onde quem sempre se sai mal é a mulher, por ser mais frágil e mais angelical que o homem.

 O homem das cavernas tinha sua parca cultura grotesca demais para um ser (digamos) com rusgas e inteligência e sabedoria ou.... "Total falta delas". Inteiramo-nos dessas histórias antigas, dos homens das cavernas por pinturas rupestres, que são os primeiros exemplos de graffiti; essas esculturas são chamadas de Venus, onde aqueles semi-bárbaros deixaram gravado nas rochas o seu dia a dia, como se relacionavam com as mulheres (pele que se sabe, tratadas como um bicho selvagem, sem qualquer reconhecimento de igualdade e a menor demonstração de carinho).

 Ma hei de encontrar o começo para saber explicar fazer com que todas às mulhere violentadas saibam, finalmente, se impor. Essa total falta de civilização do homem para com a mulher, em pleno século XXI, vem nos mostrar que a mulher tem o QI melhor que o do homem, que até hoje pode ser taxado de "homem das cavernas".

 O homem de hoje é leviano, imaturo, amoral, invejoso, incapaz de aceitar a inteligência, a sabedoria e a sensatez da mulher por puro orgulho e... mesclado de um pouco de inveja por não conseguir ser igual ou chegar perto de ser igua... e, finalmente, preguiçosos. Hoje em dia as mulheres, por seus maridos terem perdido o emprego ou serem gigolôs por natureza têm, muitas vezes, que enfrentarem à noite para poder sustentar sua casa pois não conseguiram um emprego diurno.

 Quando terminam o seu turno, além de passarem pelo perigo de serem violentadas nas ruas ainda chegam em casa e encontram um marido bêbado que lhes violenta física e sexualmente, deixando-as débeis, vencidas e mudas, por terem medo de reagir de correr atrás de quem as socorram, auxiliem. Essas bravas mulheres sãos os  verdadeiros "anjos da noite".

Texto: JUSSARA SARTORI
Escritor, Poetiza & Freelancer


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