sábado, 26 de abril de 2014

NOTÍCIAS HEDIONDAS DO BRASIL DE HOJE....



HOMENS NOCIVOS À SOCIEDADE, QUE NÃO MERECIAM ESTAR CIRCULANDO NO MEIO DA POPULAÇÃO, QUE ELE MESMO EXTIRPA DO CONVÍVIO SOCIAL.

É verdade que muitos homens seduzem às mulheres pela sua beleza, sua "falsa" gentileza e o prazer incomensurável em apresentar esses dotes a elas que, inocentemente, caem em sua teia, como uma linda borboleta se agarra em um teia de aranha.Projetos anti ataques de silvícolas, diálogos inteligentes, com negligência e incoerências colocados com sabedoria no lugar  e ponto estratégico, para dar uma sacudida nos falsos machos (digo isto por eles seres "ogros raivosos e destruidores da maior beleza que Deus colocou no mundo...


... Tudo isso já me passou e repassou pela cabeça; mas me sinto impotente pois não fazemos uma batalha com um soldado apenas (no caso eu). Muitas mulheres precisam e pedem ajuda mas, como encarar essa façanha tão delicada se elas próprias têm medo? Medo de que? Elas seriam bem protegidas, resguardadas, salvas, recuperadas por clínicos, psicólogos e pela justiça que trabalha em prol da proteção feminina.


Muitas pessoas poderiam postar aqui à sua história (ontem mesmo escrevi um parágrafo "da minha". E não tenho medo. Um homem acuado é como uma fera enjaulada (o que tem muito a ver com eles), podem crer. O "homem das cavernas só se torna "super" quando está no comando da mulher (desarmada, indefesa, frágil).

Em dez anos, dez mulheres foram assassinadas por dia no Brasil. Entre 1997 e 2007, 41.532 mulheres morreram vítimas de homicídio - índice de 4,2 assassinadas por 100 mil habitantes.
Elas morrem em número e proporção bem mais baixos do que os homens (92% das vítimas), mas o nível de assassinato feminino no Brasil fica acima do padrão internacional.
 
 
 O índice se mantém em patamares quase constantes nos últimos anos, apesar de registrar ligeira queda - era 4.022 em 2006 e baixou para 3.772 em 2007.Os resultados são um apêndice, ainda inédito, do estudo Mapa da Violência no Brasil 2010, do Instituto Zangari, com base no banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus).


Os números mostram que as taxas de assassinatos femininos no Brasil são mais altas do que as da maioria dos países europeus, cujos índices não ultrapassam 0,5 caso por 100 mil habitantes, mas ficam abaixo de nações que lideram a lista, como África do Sul (25 por 100 mil habitantes) e Colômbia (7,8 por 100 mil).


Algumas cidades brasileiras, como Alto Alegre, em Roraima, e Silva Jardim, no Estado do Rio, registram índices de homicídio de mulheres perto dos mais altos do mundo (veja o ranking)Em 50 municípios, os índices de homicídio são maiores que 10 por 100 mil habitantes.Em compensação, mais da metade das cidades brasileiras não registrou uma única mulher assassinada em cinco anos.


Outro contraste ocorre quando são comparados os Estados brasileiros. Espírito Santo, o primeiro lugar no ranking, tem índices de 10,3 assassinatos de mulheres por 100 mil habitantes. No Maranhão é de 1,9 por 100 mil. "Os resultados mostram que a concentração de homicídios no Brasil é heterogênea.

Fica difícil encontrar um padrão que permita explicar as causas", afirma o pesquisador Julio Jacobo Wiaselfisz, autor do estudo. São Paulo é o quinto Estado menos violento do Brasil, com índice de 2,8 por 100 mil habitantes. Mas a taxa é alta se comparada à de Estados americanos, como Califórnia (1,2) e Texas (1,5).


"Quanto mais machista a cultura local, maior tende a ser a violência contra a mulher", diz a psicóloga Paula Licursi Prates, doutoranda na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, onde estuda homens autores de violência.


Motivação. Para aumentar a visibilidade do problema e intimidar a ação dos agressores, a aprovação da Lei Maria da Penha, em 2006, foi comemorada pelas entidades feministas por incentivar as mulheres a denunciar crimes de violência doméstica, garantindo medidas de proteção para a mulher e punições mais duras e rápidas contra agressores.


Mas a nova lei não impediu o assassinato da cabeleireira Maria Islaine de Morais, morta em janeiro diante das câmeras pelo ex-marido, alvo de oito denúncias. Nem uma série de outros casos que todos os dias ganham as manchetes dos jornais.Ainda são raros os estudos de casos que analisam as motivações de assassinos que matam mulheres.


De maneira geral, homens se matam por temas urbanos como tráfico de drogas e desordem territorial e os crimes ocorrem principalmente nas grandes cidades. Mulheres são mortas por questões domésticas em municípios de diferentes portes.


"No caso das mulheres, os assassinos são atuais ou antigos maridos, namorados ou companheiros, inconformados em perder o domínio sobre uma relação que acreditam ter o direito de controlar", explica Wânia Pasinato Izumino, pesquisadora do Núcleo de Estudo da Violência da USP.


Em um estudo das motivações de 23 assassinatos contra mulheres ocorridos nos cinco primeiros meses deste ano e investigados pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa de São Paulo (DHPP), em 25% dos casos o motivo foi qualificado como torpe.


São casos como negativas de fazer sexo ou de manter a relação. Em 50% das ocorrências, o motivo foi qualificado como fútil, como casos de discussões domésticas.Houve 10% de mortes por motivos passionais, ligados a ciúmes, por exemplo, e 10% relacionado ao uso ou à venda de drogas. "Por serem ocorrências domésticas, às vezes a prevenção a casos como esses são mais difíceis", afirma a delegada Elisabete Sato, chefe da divisão de Homicídios do DHPP.(www.mariadapenha.org.br).


Querem saber por que toda lei que é outorgada, em qualquer parte do mundo, não é aplicada com rigidez; muito pelo contrário: - Jamais é sancionada pois não possuímos autoridades competentes não têm a sapiência de Deus para fazer valer a lei e o poder que lhes foi outorgada. E, toda a polícia competente é sempre sardônica. Eu não creio na "lei dos homens", pois ela é falha e obsoleta. E quem pode acreditar em militares que, em maioria, são mancomunados com bandidos e traficantes, para ganhar um gorda propina.


Um pouco mais de paciência.... Sinto-me uma batalhadora falida, que luta sozinha ou, então, nenhuma pessoa de bom senso e com capacidade suficiente para acatar o meu senso de justiça e paz para as mulheres, ainda não passou os olhos por este blog. É uma pena!



Reportagem de: JUSSARA SARTORI
Escritora, Poetisa & Freelance

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