sábado, 29 de dezembro de 2012

UMA MÁRTIR CRISTÃ

Joan of Arc was beatified in 18 April 1909 and canonized in 16 May 1920. She is the patron saint of France.
She has inspired lots of works, especially Verdi (1845), Tchaikovsky e Bernard Shaw (Saint Joan), Paul Claudel (Joan of Arc at the stake) and so on. Several depictions was performed in film (The Passion of Joan of Arc, 1928), theatre, television and performances.
You can read more about this story in the text below. Use the translator in the top left of this page.
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Against the violence suffered by women! This is our cause seeking by peace and equality.



 

Hoje falarei de uma jovem mártir cristã, da época medieval (nascida no ano de 1412), durante a Guerra dos Cem Anos, entre a França e a Inglaterra <1337/1453>, e morreu em 1431.

Essa é uma história injusta, que nos causa  repulsa só em pensar que desde o primórdio do mundo a mulher é refugada, colocada em segundo plano, violentada, esmigalhada em seu caráter, deteriorada internamente e penosamente, muitas vezes, tendo seu corpo de deusa divina transfigurado por um hediondo homem, que até hoje, no século XXl, ainda não conscientizou que a mulher, em inteligência, pode ser igual ou superior a ele.

Deus criou a mulher de uma costela do homem, que se diz macho, para manter uma dignidade falida, com um senso de civilidade que desapareceu quando os dinossauros foram extintos. São verdadeiros primatas, hostis, perversos, assassinos.... Querem sempre ser dominadores, obedecidos e, se não satisfeitos, destroem; por ganância, sêde de superioridade e uma inveja infinita.

Como já citei, entende-se que a discriminação às mulheres caminha a séculos. Coisa horrível de se pensar mas o homem sempre foi um troglodita sanguinário.

No decorrer desse triste relato poderemos ver que o homem sempre foi vil, impedindo a mulher de ser ela mesma, de interagir em seu meio e de ter os mesmos direitos.

Nossa mártir ou heroína nasceu em Domremy, na Lorena, França, em 06 de janeiro. Sua história foi marcada por fatos trágicos. Quando era criança presenciou o assassinato de membros da família por soldados ingleses que invadiram a vila que morava.

Ela era filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée, prósperos lavradores. Sua filha Joana era muito religiosa. Começou a ouvir passos e escutar vozes. Aos 13 anos começou a ter visões e receber mensagens que ela dizia ser dos santos Miguel, Catarina e Margarida.

Nessas mensagens ela era orientada a entrar no exército francês e ajudar seu reino na guerra contra a Inglaterra. Mas, como poderia? Joana d'Arc era uma simples adolescente!

Quando a luta entre franceses e ingleses se aproximava de Barrois, a exaltação da moça tornou-se mais intensa, e não pôde retardar por mais tempo o cumprimento das ordens sobrenaturais.

Partiu de sua aldeia e obteve de Robert du Baudricourt, capitão de Vaucouleurs, uma escolta para guiá-la até Chinon, onde se achava Carlos VII, o mísero rei da França.

Como era quase uma criança, como teve coragem para armar-se de tanta coragem? Joana cortou os cabelos bem curtos, vestiu-se de homem e começou a fazer treinamentos militares.

Foi aceita no exército francês, chegando a comandar tropas. Suas vitórias importantes e o reconhecimento do rei Carlos VII, que se tornou mais viril, vendo uma quase criança tomando a frente de tudo, despertaram a inveja de outros líderes militares da França. Estes começaram a conspirar e diminuíram o apoio de Joana d'Arc.

Em 1430, durante uma batalha em Paris, foi ferida e capiturada pelos borgonheses, acusada de praticar feitiçaria, em função de suas visões, e condenada à morte na fogueira.

Na prisão ajudava aos outros presos, também com sequelas de guerra, lhes dando alento e repassando aos representantes do rei que a visitam, no lugar imundo em que estava presa - sendo todos eles homens, pois ela se passava por um deles > isso prova que a mulher tem a mesma capacidade que o"macho", o "todo poderoso", em todos os sentidos>, as ordens que recebia do além.

Mesmo assim foi queimada viva, como um anjo, ritando por mais de seis vezes o nome de Jesus,  na cidade de Rouen, no ano de 1431.

Fico irremediavelmente triste diante de uma barbaridade tão grande. Já passei por monstruosidades horríveis. Não fui queimada por fora mas fui incinerada por dentro.


Hoje posso dizer que tenho uma energia ilimitada (que me foi ensinada nesses últimos meses) e uma força que me foi doada pelo meu parceiro, amigo e anjo celestial, que me arrancou toda a devassa interna, que me fazia crer que nem todos os homens são iguais; selvagens, sem sensibilidade, invejosos e assassinos.



Mas a meta é tirar a venda dos olhos das mulheres que não querem enxergar o óbvio; que precisam arregaçaçar as mangas e partir para a luta (alcançar a sua independência para sempre, como fez Joana d'Arc.
"Que o glorioso sol jamais reflita seus raios
sobre o país onde tendes morada:
Mas trevas e a negra sombra da morte vos cerquem,
até que a maldade e o desespero vos levem a quebrar vossos pescoços e enforcar-vos!!!"

Shakespeare na obra Henrique VI, sobre a provável frase dita por Joana d'Arc antes de ser queimada.

Texto de: JUSSARA SARTORI

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