domingo, 16 de dezembro de 2012

"POEMA"

Quem lhe ofende,
quem lhe confunde, que lhe usa e depois lhe vende.
O que você fará,
se os que restaram dificilmente vão lhe respeitar.
Animais,
só carne, pequenos espíritos sem asas.
Se lhe amam
têm que manter o controle
a medida e sentimentos.
Mas uma rosa,
tubarões que não mordem mas a conquistam.
Pessoas inteligentes,
com a linha da vida já incriminada.
Voz rouca,
visão aguçada e um cheiro que não convida,
nem precisa
pois você sabe que vai se beneficiar,
eles sabem o que fazer;
estão morrendo as fábulas,
estão soprando as nuvens,
o ódio, porém, não pode fazer desistir
apontando o dedo fora nome e sobrenome,
a verdade.
Que será mais que se apalpa na alma
que se insinua assim,
que dirige a música,
enquanto você está lá e não sabe se defender,
desarmar o seu olhar limpo. Creia em mim!
Tocando o fundo
com pensamentos que não mais são desse mundo.
Quem é
com esses sinais, nunca vai esquecer,
e aqueles que dão
não fará mais retornar,
já que tem um pé no inferno.
Se aquela história se unisse,
se esses horrores bastassem
para quem tem tanta vontade de matar.
Se você me deixar entrar de novo
naqueles seus segredos,
talvez possa imaginar outras fábulas
e possa reorganizar as nuvens.
 Se só reencontrar
a coragem de viver;
se naquela raiva que traz por dentro,
é o desejo de voltar,
se naquele sorriso mesclado de lágrimas
se ainda pudesse manter os olhos abertos
criminosos,
pouco caminho, histórias ruins, destinos iguais
não voltará.
Corra em direção àquela luz,
se houver fé, aquela paz virá.

De: CLAUDIO DONATI
Tradução: JUSSARA SARTORI

Nenhum comentário:

Postar um comentário