sábado, 6 de outubro de 2012

FALAMOS NOVAMENTE DE VIOLÊNCIA


Esse texto de Giuliana Pedroni nos mostra o descaso com que às mulheres, geral, são tratadas; como são crucificadas dentro da sociedade, se vestindo  uma túnica de medo e de horror, porque as autoridades, na maioria homens machistas, olham para às mesmas com depreciação, descaso, desprezo... Esquecendo que a Mulher mais Santa que já passou pela Terra, deu a luz a um homem, Jesus Cristo, que morreu na cruz para salvar a humanidade.

Tradução do texto original (português)


Estamos, muitas vezes, a nos dizer novamente... Ainda? Bem, não precisamos parar de falar de violência, de denunciar casos, de recontar fatos. Sobretudo, no confronto das mulheres não precisamos mais parar. Porque, entretanto, de se denunciar, ou, a violência não para mais, a despeito de se falar ou de tomarmos uma decisão.

Mas, quando li aquela frase daquele texto, faz meses, uma ficou em minha mente mais que as outras.

Se somos fatos conhecidos, próximos à Associação Industrial da nossa região a ideia de ter a  responsabilidade de criar um centro para proteger as mulheres em uma rica e abastada cidade do norte, não no profundo sul; que não traz às comunidades do terceiro mundo, por pertencerem a uma classe social pobre e desajustada.

Mas, junto à associações de classes médias altas, porque é nova (ou velha?), vítima. É, no entanto, uma realidade que está se descobrindo agora. É nas classes sociais privilegiadas que está acontecendo devagar, devagar, a violência. Eles têm pedido emergência na emergência. Dados estatais confirmam que mais de 46% das mulheres que passam pela violência são graduadas; 29% têm licenciatura no ensino médio, e 17,5% a licença elementar. Por que a violência? Não vou dizer só a violência sexual, mas também espancamentos, terrorismo, frustração em qualquer situação terrível, que um marido, companheiro ou namorado construiu em torno delas. Sempre mais alto na escala social. E a crônica do último mês confirma: - Um notário e um primário têm uma mensagem final a vida das companheiras, que não poderão mais andar. Mas, por que só devagar? Fácil imaginar que essas mulheres têm mais a perder do que uma mulher que vive uma vida "normal". Como se faz com uma denuncia, a romper a fachada que uma família considerada bem constituída? Como se faz a recontar que qualquer dirigente tão estimado, como aquele professor assim culto, que é intelectual, tão apressado, a noite se transforma num monstro; bate, ameaça, controla, telefona, suspeita? Existe, além disso, também, compreensível forma de vergonha e de medo de perder aquilo que construiu com sacrifício no seu trabalho e na sociedade. E, depois, quem acreditará que aquela mulher que tem tudo, se lamenta tanto? Porque muitas vezes, o resultado da lei é conivente com um certo nível ; uma mulher de carreira, uma brava professorinha, que em sua casa não pode reagir ou se defender, se calando no papel assustador da vítima.  Ao fim da denuncia digo aos profissionais antiviolência, a fadiga ao demonstrar o triste evento e, muitas vezes, não se vai chegar a nenhum lugar, ao fugir de casa, com sucesso a Milão, em junho desse ano, deve se esconder, fugir, talvez, para o exterior; encontrar uma nova atribuição e mudar sua vida. Eu li um caso, cujo carrasco tem zombado da situação com sua dialética de culpa, tentando convencer os policiais das confusões da sua esposa, para enganá- los e aos vizinhos.

E qual é o maior problema? Que algumas dessas mulheres renunciam denunciar, mas quando a situação se repete, renunciam a ser ajudadas, porque não creem em um futuro melhor, porque ele chegará sempre não sabem mais com quem estão. Aquela é a sua vida e sem ela não pode viver. Não é fácil termos nossa autonomia e liberdade.

Mas não corramos o risco de julgar que, felizmente, não possamos nem mesmo imaginar, fazendo um juízo injusto e gratuito.

 GIULIANA PEDROLI
Tradução de Jussara Sartori

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 Questo testo di Giuliana Pedroni mostra il disprezzo con cui le donne, in genere, sono trattati , come sono crocifissi nella società, vestirsi  una tunica di paura e di orrore, perché le autorità nella maggior parte degli uomini macho, cerca lo stesso con svalutazione, negligenza, disprezzo ... Dimenticando che la maggior Donna mai Santa che ha passati attraverso per la Terra, ha dato vita ad un uomo, Gesù Cristo, che è morto sulla croce per salvare l'umanità.

Parliamo ancora di violenza


Anche se a volte ci ritroviamo a dire…ancora? Beh, non bisogna smettere. Di parlare della violenza, di segnalare casi, di raccontare fatti; soprattutto nei confronti delle donne, non bisogna smettere mai. Perché purtroppo la violenza non smette mai, nonostante se ne parli, si denunci, ci si muova.

Ma quando ho letto quel pezzo di giornale, mesi fa, una frase mi è rimasta in mente più di altre:

- Ci siamo fatti conoscere presso la associazione industriali della nostra zona - e a parlare era la responsabile di un centro che protegge le donne in una ricca e grassa città del nord. Non nel profondo sud, non tra le comunità del terzo mondo, non in un ceto sociale povero e disagiato.

Ma presso associazioni di ceti medio alti, perché lì stanno le nuove (o vecchie?) vittime. È comunque una realtà che si sta scoprendo ora. E’ nei ceti sociali privilegiati che si sta scoprendo adagio adagio la violenza, l’hanno definita emergenza nell’emergenza. I dati Istat confermano che oltre il 46% delle donne che subiscono violenza sono laureate, il 29% hanno la licenzia media, il 17,5 la licenza elementare. Perché la violenza non vuol dire solo botte, violenze sessuali, ma anche essere spaventate, terrorizzate, frustrate da quell’atmosfera terribile che un marito compagno fidanzato costruisce tutt’attorno. Sempre più in alto nella scala sociale. E la cronaca degli ultimi mesi conferma: un notaio prima ed un primario poi, hanno messo fine alla vita delle loro compagne per non volerle lasciare andare. Ma perché solo adesso? Facile immaginarlo, queste donne hanno da perdere molto di più di una donna che viva una vita ”normale”: come si fa, con una denuncia, a rompere la facciata che una famiglia cosiddetta per bene si è costruita? Come si fa a raccontare che quel dirigente tanto stimato, quel professore così colto, quell’intellettuale tanto apprezzato, la sera si trasforma in un mostro e picchia, minaccia, controlla, telefona, sospetta? Esiste inoltre anche una comprensibile forma di vergogna ed anche la paura di perdere quello che spesso con sacrifici si è costruito nel lavoro e nella società.  E poi, chi crederà a quella donna che ha tutto, ma di che si lamenta? Perché spesso, risulta che la “lei”, è una manager di un certo livello, una donna in carriera, una brava professionista, che a casa non sa o non può reagire o difendersi e si cala nel ruolo spaventoso della vittima. Chi alla fine denuncia, dicono i professionisti antiviolenza, fa fatica a dimostrare la triste vicenda e spesso, se non vuol finire uccisa nell’androne di casa, come successo a Milano nel giugno di quest’anno, deve nascondersi, fuggire, magari all’estero, trovare un nuovo incarico e cambiare vita. Ho letto di un caso in cui il carnefice ha irriso la situazione e con la sua dialettica fatto ricadere la colpa di segni e lividi sulla consorte, tanto da convincere le forze dell’ordine che erano state chiamate dai vicini.

Il guaio più grosso? Che alcune di queste donne rinunciano a denunciare, ma quando questo avviene, rinunciano ad essere aiutate, perché non credono in un futuro migliore, perché lui le raggiungerà sempre, perché da sole non sanno più stare. Quella è la loro vita e senza non possono vivere. Non è così, naturalmente, ma è facile per noi dire che è sbagliato, facile da dire per noi che abbiamo la nostra autonomia e la nostra libertà.

Ma non corriamo il rischio di giudicare una situazione che fortunatamente non possiamo nemmeno immaginare, sarebbe un giudizio ingiusto e gratuito.

Giuliana Pedroli
http://www.laccentodisocrate.it/Giuliana22.html

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Speaking out about violence again


The text above (in Portuguese and Italian) was written by Giuliana Pedrona. It shows us the complete disregard in the treatment of women  in the society, wearing tunics of fear and horror. This problem occurs because the authorities, most sexists (Male chauvinism) men, look at women with depreciation, indiference and disregard.... They forget that the holiest Woman in the Earth ever conceived a man, Jesus Christ, that was executed on a cross to save the humanity.
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DOVE LE DONNE POSSONO TROVARE ASSISTENZA GRATUITA e altri indirizzi:

Telefono degl'Italia

Contatto ministrato per Giuliana Pedroli

Associazione donne Maltrattate, casa accoglienza - 02 55015519

Telefono rosa 011 530666 - 06 37518282

Telefono donna - 800 920927

Associazione aiuto donna - 035 212933

D.i.Re. Donne in Rete contro la violenza Onlus  www.direcontrolaviolenza.it

Associazione Casa delle Donne Maltrattate, Milano  www.cadmi.org  

Telefono Rosa, Torino  www.mandragola.com/tel_rosa

Differenza Donna, Roma  www.differenzadonna.itt

Telefono Donna, Como    www.telefonodonnacomo.it

Cadom, Monza   www.cadom.it

Associazione Nazionale Volontarie Telefono Rosa, Roma  http://www.telefonorosa.it 

Telefono Donna - Servizio di Psicologia c/o Azienda Ospedaliera Niguarda cà Granda,  Milano  www.telefonodonna.it/ 

Associazione "Donne in genere ONLUS", Roma www.centrodonnalisa.it/

Cerchi d'Acqua Onlus, Milano  www.cerchidacqua.org/ 

Casa delle Donne Onlus, Brescia www.retedonne.brescia.it/scheda-casa-delle-donne.php

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