domingo, 20 de julho de 2014

COVARDIA E BRUTALIDADE - DESFIGURAM MULHERES PAQUISTANESAS.....

 

Brutalidade, covardia, violência doméstica são palavras razoáveis diante das muitas atrocidades que vemos a todos os minutos no Paquistão, Afeganistão, Líibano, Índia e na maioria dos países muçulmanos ou islâmicos. Tentamos colocar um ponto de equilíbrio entre homem X mulher, que é o que se espera de um mundo pacífico. Mas não encontramos ainda um antídoto chamado IGUALDADE, para machos e fêmeas. Em se falando do sexo feminino não precisamos enfeitar o rótulo do frasco que pertence a cada uma, pois elas já nascem ternas, doces, femininas sensuais por natureza (algumas até um tanto exóticas, com uma beleza diferente, a tez côr de jambo... E são estas as mais visadas, por terem nascido em algum destes países que citei acima) Causa-me nojo, asco chamar a parte masculina de  homens. 
 
 
Homens? Que hipocrisia, que aberração chamar àqueles monstros fedidos de humanos. Eles tê o odor dos animais selvagens (não têm cultura, inteligência, humanidade e sabedoria. São grotescos, uns porcos imundos. Como me dói escrever isto; mas choro quando vejo o rosto desfigurado de uma linda mulher.... E se ela fosse feia? Não interessa, é mulher e tem direito igual aos dos homens. Só lá, naquele mundo horroroso é que lhes extirparam os direitos; principalmente o de ser feliz e viver com dignidade. Eu já escapei de violências similares, mas que não me afetou do físico. Com isso não quis dizer que aboli ter uma vida conjugal feliz. Mas com quem? As imagens de que lhes falei, eu as apresento abaixo.

Imagens fortes mas que são realidade no Paquistão e em outros países. Essas mulheres são vítimas inocentes da brutalidade dos homens daquele lugar. As histórias abaixo não são nada incomuns principalmente para as mulheres que vivem nas regiões rurais do Paquistão, onde têm poucos direitos e sem educação.

As mulheres vítimas são geralmente adolescentes, que são acusadas de ter trazido vergonha para sua família por recusarem se casar com determinadas pessoas, ou por tentarem se separar de seus maridos. Os rostos e partes íntimas são os locais preferidos por esses monstros. Essas queimaduras, mesmo que horríveis, raramente matam, ao invés disso as deixam seriamente desfiguradas e confinadas em suas casas levando-as ao isolamento social e depressão. .


Saira Liaqat, 26 anos, mostra para a câmera um retrato dela antes de ser queimada em sua casa em Lahore, Paquistão. Quando ela tinha quinze anos, Saira foi obrigada a se casar com um homem da sua família, porém sua família só permitiu que ela fosse morar com ele após terminar os estudos. O marido não gostou da idéia e no final de Julho de 2003, chegou na casa dela com um embrulho, e pediu para que ela fose buscar um copo com água. Ela foi até a cozinha buscar e quando se virou para lhe entregar a água, ele jogou ácido em sua cara, cegando-lhe o olho direito e comprometendo a capacidade de visão do esquerdo. Saira foi submetida a 9 cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes.



Shameem Akhter, 18 anos, posa para as lentes do fotoógrafo Emilio Morenatti na sua casa em Jhang, Paquistão.
Shameem foi estuprada por três rapazes que jogaram ácido em seu rosto a três anos atrás. Shameem foi submetida a 10 cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrize

Najaf Sultana, 16 anos, fotografia tirada em sua casa em Lahore, Paquistão. Quando tinha 5 anos, Najaf foi queimada pelo seu pai enquanto ela estava dormindo, aparentemente porque ele não queria ter uma outra menina na família. Como resultado da queimadura, Najaf ficou cega foi abandonada por seus pais, ela agora mora com parentes. Ela foi submetida a cerca de 15 cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes.


Shahnaz Bibi, 35 anos, posa para a fotografia em Lahore, Paquistão. Dez anos atrás Shahnaz foi queimada com ácido por um parente devido a uma disputa familiar. Ela nunca fez nenhuma cirurgia plástica.

Kanwal Kayum, 26 anos, ajusta o véu para posar pra foto em Lahore, Paquistão. Kanwal foi queimada com ácido a um ano atrás por um rapaz com quem ela rejeitou o casamento. Ela nunca passou por cirurgia plástica.

 
Munira Asef, 23 anos, foto tirada em Lahore, Paquistão. Munira foi queimada com ácido, há cinco anos por um menino a quem ela recusou se casar. Ela foi submetida a 7 cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes.


 Bushra Shari, 39 anos, ajusta o véu para a fotografia em Lahore, Paquistão, Bushra foi queimada com ácido jogado por seu marido que ela estava tentando se divorciar dele há cinco anos. Ela foi submetida a 25 cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes


MEMUNA Khan, 21 anos, posa para a fotografia em Karachi, no Paquistão. Menuna foi queimada por um grupo de meninos que jogaram ácido sobre ela para resolver uma disputa entre seus familiares. Ela passou por 21 cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes.


 Zainab Bibi, 17 anos, ajusta o véu para a fotografia em Islamabad, Paquistão. Zainab foi queimada em seu rosto com ácido jogado por um menino a quem ela recusou se casar há cinco anos. Ela já foi submetida a várias cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrize

 
 Naila Farhat, 19 anos, fotografia feita em Islamabad, Paquistão. Naila foi atacada quando voltava da escola, com a ajuda de seu próprio professor, seu rosto foi queimado com ácido jogado por um menino a quem ela rejeitou casar-se há cinco anos. Ela já foi submetida a várias cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes.



Muitas destas mulheres passam por todos estes horrores e, muitas ainda são obrigadas a viver sobre o mesmo teto do seu agressor e suportar a humilhação de o ver usando outra à sua frente. Isso é, realmente, abominável. Muitas vezes penso que não saímos da idade medieval. Meu Deus, quando nascerá um homem de verdade... Pois essa criatura, tenho certeza, não foi criada pelo SENHOR!...

Texto de: JUSSARA SARTORI
Escritora, Poetiza & Freelance
 
 

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