sábado, 30 de maio de 2015

ESTUPRO




Não consigo mais conter em mim tanto asco por jornalistas que caminharam, como eu, pelos mesmos caminhos, enfrentando dificuldades, para depois cairem na promiscuidade. Sempre se debandam para os seres do próprio sexo, como se a mulher não tivesse inteligência e capacidade até superior a deles. Isto lhes toca o ponto fraco, fazendo que as ataquem, condenem e humilhe.

 Depreciam a quem lhes deu a vida e uma educação adequada para encarar às mazelas da vida. Como mulher, é uma grande decepção para mim, que procuro esquecer este lado obscuro e sujo da vida. Para pessoas sãs e intelectualmente honestas a linha argumentativa desenvolvida pelo IPEA é inteiramente absurda e aberrante.

O uso da expressão "merecer" já indica que se trata de esquerdismo militante (a pesquisa foi feita pelo IPEA, instituto ligado à Presidência da República e nada mais é do que uma panfletagem ideológica com dinheiro público). Exigir que a população semi-analfabeta e analfabeta funcional pelo Brasil capte as nuances linguísticas de um pesquisador mal intencionado é, certamente, uma desonestidade monstruosa. Tanto pior se pesquisadores pagos a peso de ouro deliberadamente exploram essas nuances para doutrinar a população.

Exceto o Paulo Ghiraldelli (prof. esquerdista de SP) e abortistas militantes como a Eleonora Menicucci (assassina confessa), brasileiro nenhum pensa que mulheres MERECEM sofrer estupro, pelo contrário. No entanto, pesquisa comprada pelo governo junto ao IPEA diz que 65% dos brasileiros são partidários da opinião que mulheres merecem sim, ser estupradas.

 Mais uma vez, tem-se um mecanismo de controle do comportamento e do corpo das mulheres da maneira mais violenta que possa existir. Diante disto, causa espanto observar que 65% das pessoas que responderam à pesquisa concordam com a afirmação, nem um pouco sutil, de que “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas.- Tolerância Social à Violência contra as mulheres.

 Nem um pouco sutil? Há muita sutileza no uso formal ou coloquial da expressão "merecer"! Que sentido tem o "merece" em "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas"?
1) De que é digno atacar uma mulher que usa determinadas roupas?
2) De que é justo atacar uma mulher que usa determinadas roupas?
3) De que uma mulher que usa determinadas roupas faz por merecer ser atacada?
4) Ou que mulheres que usam roupas que mostram o corpo atraem para si um agressor?

Em cada uma dessas alternativas há uma imensa diferença. Ser digno a alguma coisa é diferente de fazer jus a essa mesma coisa, o que é bem diferente de atrair para si tal coisa.Algum homem merece um troféu por uma falsa "boa ação"? Depende. Depende daquilo que o 'merecer' em questão infere.

 Sem sombra de dúvidas ele teve uma postura muito digna e profissional ao longo dos seus 18 anos na categoria. Nesse sentido, ele 'merecia' ter sido campeão. Porém, se era justo ou não ele ser campeão é questão controversa e difícil de elucidar, pois envolve fatores que são desconhecidos e que estão relacionados com a atuação de outras pessoas. Algum homem fez algo de extraordinário para merecer um troféu?

 Essa é fácil. Obviamente, não. Se tivesse feito por merecer teria ganho a taça. E, por fim, o homem 'atraiu sobre si' a possibilidade de ganhar um troféu? Sim. Durante uma parte considerável da sua atuação na categoria a possibilidade de tornar-se um exímio jornalista sempre esteve no seu horizonte, sempre esteve próximo a ele e distante de outros jornalistas.

Veja que nesse exemplo específico cada 'merecer' tem uma resposta diferente e que muda conforme for a acepção dada a uma expressão que - ao contrário do que desonestamente falseou os redatores da pesquisa - é sim muito sutil.

A desonestidade reside exatamente no uso de uma expressão coringa com múltiplas acepções formais e coloquiais. Essa desonestidade é intensificada mediante a prática de NEGAR o ardil: 65% das pessoas que responderam à pesquisa concordam com a afirmação, nem um pouco sutil ( A expressão é sutil SIM e possibilita, como foi demonstrado, as mais variadas leituras e reflexões, todavia os redatores do IPEA negam a natureza evidente da expressão utilizada por eles mesmos.

 O que aconteceria se no lugar de 'merecer' fosse utilizada uma outra expressão muito mais precisa e com menos variedade de interpretações? Será que 65% das respostas teria sido afirmativa se os pesquisadores perguntassem explicitamente: "é JUSTO que mulheres que usem roupas que mostrem o corpo sejam atacadas?"

A resposta a essa indagação é efusivamente dada pela própria pesquisa!
À afirmação #16: "Homem que bate na esposa tem que ir para a cadeia" - nada mais nada menos do que 91% das respostas disseram que "concordam".
À afirmação #22: "É da natureza do homem ser violento" - 75% das respostas disseram que "discordam".

Ou seja, além de  utilizar uma expressão repleta de nuances;  utilizar o ardil de negar essas nuances evidentes; há também  uma interpretação em desacordo com aquilo que o conjunto de respostas da própria pesquisa expressa. Embora não seja óbvio aos pesquisadores do IPEA, se antes foi afirmado que "homem que bate em mulher tem que ir para a cadeia" não é possível interpretar que as mesmas pessoas consideram que "é justo que mulheres que usem roupas que mostrem o corpo sejam atacadas". Para pessoas sãs e intelectualmente honestas a linha argumentativa desenvolvida pelo IPEA é inteiramente absurda e aberrante.

 Muitas autoras defendem que vivemos no Brasil uma “cultura do estupro”, na qual se tolera e muitas vezes se incentiva a violência sexual contra as mulheres, com a vítima culpabilizada pelo ocorrido, por causa do ambiente frequentado, da roupa que usava, ou do seu comportamento.A menção à "cultura do estupro" revela a base ideológica em que essa pesquisa do IPEA está embebida (o documento mesmo admite isso na nota de rodapé). De que maneira uma afirmação puramente ideológica pode ser refutada? Existem várias e, dentre elas, a mais relevante é mostrar a realidade nua e crua.

O exame da realidade mostra que, de fato, existe, sim, uma "cultura do estupro" no Brasil. Porém, a cultura existente é de todo diversa das fantasias ideológicas e dos delírios dos pesquisadores governistas do IPEA. A "cultura do estupro" brasileira, poderia ser descrita como a cultura do "azar dos estupradores":

 Na "cultura do estupro" brasileira, homens são decapitados, queimados vivos, espancados até a morte por multidões ensandecidas, têm seus testículos arrancados, as mãos decepadas e o rosto desfigurado à golpes de facão, etc. Quando um estuprador tem a sorte de ser capturado diretamente pela polícia ele é humanamente trancafiado à parte dos demais presos, mas junto de uma multidão de estupradores (i.e. será continuamente sodomizado pelo seus companheiros estupradores mais fortes sabendo que será selvagemente estripado em caso de rebelião).

Embora o documento todo esteja eivado de canalhices intelectuais do início ao fim, mesmo assim ele é uma peça muito curiosa que contrária as assunções feministas que o governo atual utiliza como norte de suas políticas públicas (óbvio, mas os dados apresentados sofrem distorção dialética). Importa saber que o IPEA - Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas tem como missão:

 "Produzir, articular e disseminar conhecimento para aperfeiçoar as políticas públicas e contribuir para o planejamento do desenvolvimento brasileiro" e que está diretamente vinculado a Secretaria de Assuntos Estratégicos, órgão com status de ministério. O presidente do IPEA também é ministro-interino da SAE, ou seja, está diretamente vinculado a Lula-Dilma. Para finalizar, é importante dizer que "cultura do estupro" existe é em países comunistas e em políticas derivadas do marxismo.

Políticas abortivas como as promovidas pelo PT nos últimos 10 anos nada mais são do que a promoção oficial do estupro da mulher. Qualquer um que já tenha lido sobre as consequências funestas de um aborto (provocado ou espontâneo) no organismo de uma mulher está ciente que oferecer aborto é uma forma de estupro do corpo e da alma da mulher, bem como da pessoa que ela gesta.

O regime comunista de Cuba, que é incondicionalmente apoiado pelo PT, além de ter o aborto como "política de saúde (sic) pública" também é conhecido como "o paraíso dos pedófilos" por conta da prostituição de meninas pobres em troca de qualquer coisa, até mesmo um copo de café ou um refrigerante. Coisa que ocorre também com as mulheres de maneira geral.

Há um ano, PCdoB, PSB, PT, o CeBraPaz, CUT, MST, UJS, UNE e UNegro, assinaram juntos uma Declaração de Solidariedade à Coréia do Norte, país comunista que mantém inúmeros campos de concentração onde reina uma verdadeira cultura do estupro e do abortismo.Relato de um guarda desses campos de concetração que desertou para a capitalista Coréia do Sul:

 Os guardas ficavam livres para dar vazão a seus apetites e excentricidades, muitas vezes abusando de jovens prisioneiras atraentes, que em geral consentiam em fazer sexo em troca de melhor tratamento. "se isto resultasse filhos, as mulheres e os bebês eram mortos.", disse alguém, observando que ele mesmo vira recém-nascidos serem golpeados até a morte com varas de ferro". Em resumo: cultura do estupro existe é no comunismo e é fomentada no nosso país por esquerdistas. Enquanto que a nossa herança cultural cristã é radicalmente contrária ao estupro.

Seria possível continuar essa análise abordando outros pontos do documento, porém tornaria-se por demais exaustiva e longa. Creio que restou claro que a tal pesquisa do IPEA é antes uma peça de propaganda ideológica do que propriamente uma pesquisa científica, no entanto há no documento referências bastante interessantes que pode ser utilizadas para mostrar que as teorizações esquerdistas/feministas não possuem respaldo na realidade. Nesse sentido o importante é denunciar a dialética false ante e as canalhices intelectuais.

Entre outras coisas a pesquisa do IPEA diz (ou melhor, os brasileiros entrevistados dizem) que 91% dos entrevistados são contra a violência à mulher, o que põe em cheque a falácia da "cultura machista e patrimonialista". 67% dos entrevistados são mulheres; 39% são brancos (embora a população seja majoritariamente branca no Brasil); 41% tem menos que o ensino fundamental; Os entrevistados são pobres (segundo o PT, classe média) a renda per capita é R$532.

Outro ponto importante e que não pode ser ignorado é uso deliberado de uma expressão coringa e com significações possíveis muito distintas entre si é feita justamente para possibilitar que uma pesquisa dessas seja miniaturizada da maneira como foi. Vários jornais na televisão deram destaque à expressão "merecer estupro".

 A imensa maioria das pessoas irá confiar no meio de comunicação aparentemente idôneo e neutro e acreditarão que realmente 65% da população brasileira acredita em tal disparate, tendendo a crer que realmente há uma opressão odiosa e machista contra a mulher. Uma porção mínima irá em busca do documento para ler e concluir que tudo o que foi apresentado não corrobora com a manchete sensacionalista dos jornaleiros.

Espero poder confiar em um só homem, que me enxergue como uma mulher culta e de bons princípios, que só quer a igualdade entre ambos. Como, também, espero que estes nojentos feminidas ou criadores deles, crepitem nas chamas do inferno.



Texto de: JUSSARA SARTORI
Escritora, Poetessa & Freelance


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