domingo, 4 de junho de 2017

DISFARÇANDO A VIDA

Eu seria uma egocêntrica se guardasse tudo que vejo, sinto, participo ou, o meu sexto sentido me avisa de alguma coisa. Sou um tanto sensitiva e isto não me favorece, e sim me faz sofrer muito, por não concordar com leis que são elaboradas, para proteger à mulher.

 A Lei Maria da Penha é uma delas. Não acreditem nunca pois esta foi escrita cujos parágrafos não se ajustam com o padrão de vida que levamos. Desde  quando um homem, de raízes  bem plantadas no solo vértil, cresceu pode ver  muitas indirenças de igualdade (entre macho e femea) onde seria possível construir uma história melhor do que a que a qu vivemos agora;  com isto não quero dizer que a vida da mulher já foi melhor em ouras décadas, milênios.


O mundo está regredindo com esta mentalidade medíocre do homem moderno. Minha vida de adolescente e mulher não foi nada fácil nem agradável pois me casei com um demônio repugnante. Depois de muitos anos só, como um bebê no ventre da mãe, pensei, pensei muito
.Fui vislumbrando o meu futuro confiando em dois homens apenas. Um é meu filho. O outro creio que não sabe do sentimento mais profundo que nutro por ele. Mas eu não falo nada.

 Fico quieta; apenas alertando à todas as mulheres para sempre ter um pé atrás com os homens. O mundo está em polvorosa, com invenções nucleares poderosas que podem destruir a terra. Mas... Para que destruir uns e outros por causa de poder e  bens monetários: destruindo toda uma cultura de dois milênios.  É magnífico percorrer os continentes e vislumbrar com às artes que nos deixam interrogando como foram construidas tantas maravilhas sem uma ferramenta adequada para tal objeto.


O homem desvaloriza teoricamente à mulher; esta mesma mulher que o carregou no ventre por nove meses, passando por desconfortos, deformando sua estética (mais ou menos como uma cobra que tivesse degustado uma baleia. Neste período a autoestima da mulher fica baixa pois o homem a evita. Existem mulheres com uma estética de deusa do Olimpo e uma inteligência de deixar qualquer um no chão, blasfemando sua sorte mas não se gabam em ter um cargo superior ou de chefia.

 Mas é aí que entramos com a igualdade. Tanto um como o outro viver em simetria, fazendo a mesma coisa e, entre si, consultando suas dúvidas. Pode  ter sucesso se houver boa vontade de ambos os lados.Convidada a revelar o que a torna tão atraente, a modelo Paulina Porizkova resumiu a explicação em uma única palavra: matemática.

 “Tudo é uma questão de quantos milímetros existem entre os dois olhos e entre a ponta do nariz e o queixo”, afirmou. Na realidade, ela apenas aplicou a si mesma uma ideia nascida na Grécia antiga, a de que a chave da beleza pode ser expressa em números. “A matemática seria uma forma de obter um atestado de que o mundo possui uma ordem e, portanto, uma beleza intrínseca”, conta Mário Miranda Filho, professor de Filosofia Grega na Universidade de São Paulo.

O primeiro filósofo a se ocupar do assunto foi Platão. Para ele, belo é tudo aquilo em que as partes se agrupam de um modo coerente para compor a harmonia do conjunto. Aristóteles  introduziu uma ideia padrão – a da simetria. Ela tanto podia ser entendida de uma forma estrita, em que os lados opostos de uma figura dividida por um eixo central são exatamente iguais, quanto num sentido amplo, de proporção e equilíbrio entre as partes.


Plotino , um filósofo romano, acreditava que, para uma coisa ser realmente bela, não basta a sua aparência geral – a harmonia precisa estar presente em cada detalhe. “A beleza não pode ser construída a partir da feiura”, dizia. Essas teorias pretendiam criar padrões universais para o bonito e o feio.

 As mesmas fórmulas que definiam o tamanho ideal de um discurso eram válidas para uma mulher, uma paisagem ou uma flor.Tanto o homem como a mulher  têm a mesma capacidade e probabilidade de serem iguais sem querer ser melhor que o outro pois hoje, no campo da informática, têm como tirar às suas dúvidas e se superar.


Testo de :JUSSARA SARTORI
Escritora, Poetisa & Freelance

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