segunda-feira, 12 de junho de 2017

IGUALDADE EMPÍRICA

A igualdade empírica, por si só, por  já se definir, não depende do estudo da ciência; que acaba, por si mesma, tornando vulgar, pois as pessoas já não se dão valor. Hoje os dois sexos querem decidir a vida por valores e conduta imorais, querendo enfrentar todos os problemas pelo ilogismo. Para ser sincera, creio que a eugenia não rege mais esta sociedade ilógica que nos rodeia e quer nos devorar pois estamos retrocedendo moral e tecnicamente no tempo, apesar de toda tecnologia exuberante e, ao mesmo tempo, tecnocrata.
 
A tecnologia nuclear avançou a passos gigantescos, sobrepondo e superestimando a própria inteligência que ficou escondida lá atrás, no era dos vikings ou mesmo no tempo das cruzadas.
Quando estudava estas partes da história mundial que abraçava um eufenismo sem dimensões sem uma rusga de humanidade.
 
Só que os homens de hoje são mais mordazes que os homens do passado pois destroem seus irmãos humanos sem compaixão alguma, suicidando-se depois como a vida não tivesse nenhum sentido.
Como a mulher avançou no patamar industrial, colocando-se hermeticamente diante de uma sociedade sem segurança, sem ter como reagir pois, em quem confiar?
 
Hoje os homens se desfazem das mulheres como se fossem uma coisa inútil (fazendo-as sofrer muito para depois mutilá-las). Que mundo é este, meu Deus? 
Há muito aprendi a não confiar em homem nenhum e ter um medo sem fim dos mesmos, procurando sem manter uma distância sem fim entre eu e eles.
 
O homem empírico é aquele que hoje é um ser incapaz de pensar com sanidade e bondade no coração.
A mulher se esconde atrás da sua fragilidade para cair na rede do inimigo. Onde está a igualdade? Não mais existe, Homens e mulheres agem conforme lhe dita a cabeça.
 
Este pesadelo está virando doença. Este país que é tão bonito e uma população tão carismática, acolhedora não tem como se mexer pois os próprios governantes são corruptos, são ladrões, fissurados em poder e dinheiro, passando este exemplo ruim aos pobres de carater, aos pobres de espírito.
 
No meio de toda esta maldade, esta corrupção desenfreada, me dou ao luxo de me deitar à noite e soltar meu pensamento no infinito, e deixá-lo atravessar o mar, ainda respirando os resquícios do sol e me deixo levar, onde meu coração visita todas às noites; em um lugar lindo que não me faz medo, e durmo dentro de braços que me aconchegam, me diz palavras gentis, me acaricia toda e me faz pensar que o mundo poderia ser melhor, mais doce, mais cheio de amor....


Texto de: JUSSARA SARTORI
Escritora, Poetisa & Freelance

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