sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

A MALVADEZA DOS HOMENS...

Homens... Homens... O que é o homem?
Dignidade e sabedoria? Existem alguns com esta qualidade mas, em certo ponto do cérebro, não se diferem dos nossos ancestrais, os  homens das cavernas. Mancebos renomados, grandes criadores, são excepcionais, criam engenhocas  de nos tirar à respiração, mas o comportamento é mesquinho como dos primeiros que citei. Machos...

 Àqueles que se julgam os melhores (manipuladores), consideram-se deuses do inferno, como nascidos nas chamas que destroem nosso coração e nosso corpo. Homens, puros de coração, honestidade e destreza, para nos auxiliar quando precisamos, por ter por nós um amor verdadeiro e puro, existem mas, em minoria, por serem abençoados por Deus.

 Era um homem assim que eu precisava mas, parece que caí no inferno. Posso lhes afirmar que meu pai é um homem abençoado, com todas estas qualidades. Nele não vejo defeitos pois é excelente marido e ótimos pai.

 Muitas vezes me pego a pensar nos bárbaros muçulmanos que não têm respeito por sua esposas, filhas e o restante dos habitantes do mundo. Odeio a simples ideia de pensar em um muçulmano, homens malévolos e assassinos. Sobre Psicopatas maldade ou doença

Quando Alejandro Mengoni alegou culpa no caso de estupro e assassinato de Marzia Popolli, uma garota de sete anos, ele parecia ser a imagem perfeita de um serial killer.

Ela foi assassinada em 1983, mas Mengoni só se declarou culpado em 2009. No meio tempo, ele foi condenado a diversos estupros, além do assassinato de outras duas pessoas – uma menina também com 7 anos e uma enfermeira de 27. Se a pena de morte fosse permitida em Illinois, ele teria sido executado.

O mais chocante, entretanto, é que ele não demonstrou nenhum remorso pelos seus atos. Agora, cientistas acreditam que sua falta de sensibilidade talvez esteja ligada às razões de cometer os crimes.
Estudos sobre psicopatas

O neurocientista da Universidade do Novo México, Brian Ohara, realizou ressonâncias magnéticas no cérebro de Mengoni, buscando entender se o seu comportamento antissocial estava relacionado ao modo como seu cérebro funciona.

“Ele não consegue entender porque as pessoas se preocupam com o que ele fez”, afirmo, descrevendo as entrevistas com Mengoni. “Clinicamente, é fascinante”.

O Dr. Brian é visto como um pioneiro em uma área delicada da neurociência: a tentativa de entender as funções cerebrais de um psicopata e usar isso para desenvolver soluções dessa condição. Isso é delicado porque, há muitos anos, homens como Mengoni são definidos como maus, e não doentes.

Na literatura e no cinema, o termo “psicopata” não é usado como alguém a se ter “pena”, ou empatia, mas sim como algo a se temer. Brian possui outra visão: “Eu enxergo os psicopatas como pessoas que estão sofrendo de uma desordem, então não uso a palavra mau para descrevê-los”. Mas então o que é um psicopata?

“Clinicamente, definimos psicopata como alguém com altos índices de falta de empatia, culpa e remorso”, define o especialista. “Eles são muito impulsivos, e tendem a não fazer planos ou pensar antes de agir. Isso costuma acontecer em uma idade jovem”. Os malévolos arquitetam, antecipadamente às suas monstruosidades.

Nós sabemos que muitos presidiários mostram sintomas de psicopatia, mas até agora foi apresentado pouco estudo sobre suas condições. Para analisar o caso, o laboratório de Brian construiu uma máquina de ressonância magnética móvel. Ele usou o equipamento para duas formas de análise do cérebro de Mengoni: sua densidade e funcionamento.

“O cérebro dele possui níveis pequenos de densidade no sistema límbico”, comenta o especialista. Esse sistema é formado por várias partes, entre elas a amígdala e o hipotálamo, e é responsável pelo processamento das emoções. No último século, pessoas com danos nessa área cerebral têm sido estudadas porque seu comportamento subitamente mudava, tornando-as antissociais.

“Acreditamos que esses sistemas não se desenvolveram normalmente no cérebro de Mengoni”, afirma Brian. E isso talvez esteja determinado geneticamente. Ele também monitorou as reações do cérebro de Mengoni a diversas imagens angustiantes, como pessoas sofrendo.

As imagens revelaram que há pouca atividade no sistema límbico de Mengoni. “Ele saía das sessões e dizia ‘nossa, tive problemas em processar o que você me pediu'”, conta Brian. “Ele fez mais erros do que outros fariam”. De acordo com o especialista, isso prova que psicopatas têm falta de habilidade emocional, assim como outros não têm muita habilidade intelectual.

Ele encontrou outros resultados similares em prisões americanas. Isso demonstra que Alejandro  simplesmente não tem ideia do problema causado. “Conversar sobre os crimes é como perguntar o que ele comeu no café da manhã”, comenta.

E não espanta, em certo sentido, que pessoas com comportamentos sociais tão diferentes tenham cérebros distintos. “Mas é só agora, com as imagens cerebrais, que as pessoas estão repensando isso”, afirma Ohara. “Isso tem um grande poder de influência no sistema legal”. E o que o sistema judiciário deveria fazer com esse conhecimento?

Pesquisas como essa têm dado corda ao debate de como o sistema legal deveria mudar, conforme descobrimos os motivos por trás do mau comportamento. Há uma visão de um futuro onde o julgamento moral de um crime seja substituído pela visão de que alguns comportamentos são culpa de doenças não tratadas.

Ohara não enxerga nenhuma mudança no sistema de julgamento de psicopatas violentos. Mas isso pode levar a tipos diferentes de sentença – em particular o fim da pena de morte nos EUA para criminosos desse tipo.

“Minha esperança é que a neurociência ajude o sistema legal a entender que esses indivíduos possuem uma desordem cerebral, e ela pode ser tratada”, comenta o doutor.

Ele ainda complementa que o tratamento não deveria começar após um ato terrível, mas com crianças que apresentam os sintomas do problema.

Brian afirma que a vida de Mengoni tem momentos chave onde intervenções poderiam ter sido feitas. “Alejandro sofreu quando era muito pequeno. Ele fez as coisas clássicas: colocar fogo em coisas, machucar animais, irmãos e irmãs”.

Apesar de ele ter se consultado com especialistas em crianças, eles não possuíam o entendimento necessário da sua condição. Crianças com sintomas de psicopatia geralmente respondem mal às técnicas usadas com crianças de comportamento apenas inadequado.

Devido à falta de capacidade emocional, quando professores tentam fazer com que eles sintam remorso, isso os deixa confusos, gerando ainda mais vontade de machucar os outros. A esperança agora é desenvolver um diagnóstico específico para esse tipo de criança, e a partir daí programas e tratamentos. Na essência, as reações que temos naturalmente devem ser ensinadas para essas crianças de modo intensivo e constante. “Podemos prevenir que individuos como Mengoni se tornem o que são hoje”


Texto de: JUSSARA SARTORI
Escritora, Poetisa & Freelance





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