terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

HOMOFOBIA



Homofobia é o nome que dou à mulheres que têm medo de homens (posso até dizer que seja pânico, pois é um sentimento de fragilidade tão grande que deixa à mulher sem ter como se defender nem ter como se livrar da inércia a que foi acometida ao de defrontar com um femicida), Falo deste sentimento baseando na minha própria história, ou seja, o calvário que vivenciei quando e enquanto fui casada. Quando sofremos de pressões psicológicas e físicas ficamos escravas do nosso próprio temor. Hoje me sinto bem mais à vontade para falar do assunto pois sei que nem todos os homens são iguais.

 Não sei se os ataques de pânico são mais prevalentes nas mulheres, ou se elas são mais sinceras para admitir as crises. Estudos indicam, porém, que depressão, pânico, ansiedade e fobia social são distúrbios que acometem mais o sexo feminino. Tenho algumas dúvidas a respeito desses achados, porque envolvem aspectos culturais que acabam interferindo na vida prática: homem não chora, não sente medo, não entra em pânico. Talvez, um estudo que aplique metodologia diferente não revele os mesmos valores.

O que posso lhes afirmar é que em mim esse sentimento (que nos destrói emocionalmente) levou tempo demais para se amainar; era como se a tempestade não passasse nunca e os raios continuassem caindo sobre minha cabeça. Mas somente o amor de uma pessoa verdadeiramente de alma pura como a minha poderia me deixar tranquila e me sentir protegida..

Mas suponho não ser boa professora nem boa psicóloga pois todas as mulheres que me acompanham e têm um problema similar nunca se manifestam nem manifestaram. É triste pensar que minhas palavras são em vão, não ajuda a mulher alguma.

 É bem provável que exista na síndrome do pânico. A teoria é que, nesses casos, um falso alarme dispara sem razão e a pessoa reage como se tivesse um problema físico. Como numa bola de neve, os sintomas (aceleração do batimento cardíaco, tremor, respiração ofegante, sudorese, tontura) aumentam o medo e a intensidade da crise e ela se sente à beira de um infarto ou derrame.

O comportamento dos pintinhos faz lembrar que, no reino animal, o olhar do predador fixo sobre a presa é um sinal de perigo. O interessante é que o fóbico social também se sente acuado quando as pessoas olham para ele. Imagina estar sendo observado e avaliado, de preferência negativamente, o que aumenta o grau de ansiedade.

Não posso dizer que homens não sofrem de problemas adversos, que os levam a se tornarem monstros perigosos, mas eles descarregam toda sua insegurança e traumas no sexo mais frágil, que é a doce mulher. Não sei se os ataques de pânico são mais prevalentes nas mulheres, ou se elas são mais sinceras para admitir as crises. Estudos indicam, porém, que depressão, pânico, ansiedade e fobia social são distúrbios que acometem mais o sexo feminino. Tenho algumas dúvidas a respeito desses achados, porque envolvem aspectos culturais que acabam interferindo na vida prática: homem não chora, não sente medo, não entra em pânico. Talvez, um estudo que aplique metodologia diferente não revele os mesmos valores.

No que se refere à medicação, alguns antidepressivos são indicados para controlar os ataques de pânico, mas esses remédios não funcionam nos casos de esquiva fóbica. A pessoa precisa enfrentar as situações que provocam medo. Se tiver dificuldade de fazê-lo ao vivo, recorre-se a uma técnica chamada dessensibilização sistemática ou exposição à imaginação.

Existem muitas palavras que são similares a esta a qual intitulei o meu texto, que causam desastres catastróficos no ser humano, como a inveja, a fobia de estar no meio a uma multidão, a cobiça, a falta de amor às suas próprias crias, como acontece no "Estado Islâmico", que fazem dos seus próprios filhos uma bomba viva, querendo mostrar soberania, espalhar o pânico no mundo, Considero-os filhos do demônio e loucos incultos pois usam suas mulheres como u; uma filosofia arcaica que nem o museu aceita pois evoluímos....Eles pararam no tempo.

Da minha parte passei a estudar comportamentos masculinos e não me considero uma inculta para saber a diferença de um homem amoroso, de um asqueroso. Não fui feliz.... Mas serei, porque agora sou capaz de respirar amor, pensar no amor como felicidade e igualdade.



Texto de: JUSSARA SARTORI
Escritor, Poetisa & Freelance

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