segunda-feira, 20 de abril de 2020

DA TRISTEZA À PISTANTROFOBIA....

 
Na atual realidade é difícil aceitar o momento real, esquecer os momentos já vividos que foram muito drásticos e ocasionaram muitas transformações em minha vida e na de muitas outras pessoas, devido experiências vividas pouco agradáveis. Da minha parte nem preciso retocar detalhes por os estar sempre mencionando nos meus textos.
 

É muito difícil poder justificar os sentimentos para definir atos muitas vezes indecifráveis. Na maioria das vezes sentia uma apatia  tão grande que acordava e não me sentia predisposta a me levantar. Não entendia o motivo. Entretanto, depois de pensar alguns momentos, espreguiçava e saía da cama porque se continuasse ali ninguém me socorreria com toda certeza.
 
 
À vezes estes sintomas de inércia que  se repete por muito dias são sintomas involuntários pois são acometidos por lembranças e recordações que não se exprimem per estarem sepultadas debaixo de muita dor e sofrimentos camuflados. Camuflados... Por que não? Podem estar escondidos atrás de um lindo e triste sorriso. 
 
 
Já faz muito tempo escrevi sobre sintomas que ficam após um relacionamento muito sofrido, em sempre aceitar o que às pessoas lhe falam mas nunca retrucar, mesmo sabendo que é a certa e que os outros é que estão errados. Isto vai tecendo uma angústia muito grande dentro de você que, em muitos momentos se tem vontade de explodir.


Ao falar sobre a tristeza, preciso definir os tópicos que distinguem este sentimento da depressão. A tristeza é um sentimento intrínseco ao ser humano. Todas as pessoas estão sujeitas a tristeza. É a ausência de satisfação pessoal quando uma pessoa, que no caso seria eu, se depara com sua fragilidade.


- A depressão é a raiva e a vingança digerida na pessoa. Na prática, é uma tentativa de devolver para os outros, o que existe de pior em si. Mas em mim não existia nada de ruim e sim o que fizeram de ruim em mim, que é o caso de muitas pessoas que leem o que escrevo ou me seguem.


 Passei muitos anos com todos estes sentimentos adormecidos, até que me senti totalmente sozinha sentindo que precisava de alguém me me amasse como eu merecia. Mas... E o pânico que o meu desastroso casamento me deixou? A tristeza não chega aos limites citados na situação depressiva. Pelo contrário, é uma ferramenta valiosa para avaliação das metas de vida. 


Na infância, o modo de encarar a tristeza será definitivo para estabelecer a personalidade adulta. Mas minha infância foi muito feliz. Nela conheci o amor de meus pais, tios, avós, vivendo como não se vive hoje o que chamo de ser e estar pequeno e aproveitar tudo o que se pode tirar da natureza. Hoje em dia nada é natural.


A tristeza é a recusa. A dificuldade em aceitar o "não" torna-se desmotivante e abala a autoestima. Por outro lado, a rejeição e a incapacidade frente a alguns obstáculos leva a quadros mais sérios e profundos da tristeza. Isto se acumulou em mim com o passar do tempo; quando senti que precisava ser amada, tocada, acariciada mas, ao mesmo tempo, o medo dos homens falava mais alto que minha necessidade.


Comecei a conhecer muitas pessoas em que "o gostar" era intocável por estarem em um espaço diferente do meu. Passei a amar por dentro, sentir por dentro. O estranho é que muitas das minhas sensações refletiam em meu exterior, como se fosse um orgasmo incontido. Assim defini minha tristeza e depressão, embora tudo fosse igual. Agora que já disse o que penso sobre a diferença da tristeza e depressão, digo que devemos evitar rotular ou mesmo nos autodepreciar com os pequenos problemas do cotidiano.

Irremediavelmente quando nos vemos e sentimos envolvidas com os dois sintomas, posso até dizer que ambos nos levam à "pistantrofobia",  que um medo incontido de nos aproximarmos de uma pessoa ou a deixar se aproximar, seja para se relacionar ou mesmo por amizade, porque temos medo de ser tocadas ou mesmo de confiar; tudo devido ao passado. Sempre digo a mim mesma que é melhor ir amando pelo avesso a uma pessoa que admiramos, que achamos inteligente, culta, sem que ela saiba.

Este medo incontido é chamado de pistantrofobia. Após o fim de um relacionamento amoroso traumático, briga com algum familiar ou corte brusco em uma relação de amizade é bastante comum passar por uma grande tristeza que, provocada por diversas expectativas, faz com que uma pessoa tenha dificuldades em confiar e se abrir com o outro. Você pode conhecer o sentimento, mas talvez não saiba que isso tem um nome: pistantrofobia.

Pistantrofobia é, como a nomenclatura indica, uma fobia ou um medo irracional de confiar em outra pessoa. Normalmente, o fenômeno ocorre depois de uma grande decepção nos laços afetivos, somados a traumas e experiências ruins no passado. Diante das informações, você deve perceber que praticamente todo mundo, em algum momento da vida, já sofreu com a experiência.


Além de poder causar isolamento social, atrapalhando as relações profissionais e pessoais, a pistantrofobia ainda pode provocar sintomas físicos como nervosismo em excesso, ansiedade, estresse, boca seca e suor frio. Trabalhar o autoconhecimento, reconhecer as inseguranças e prestar atenção à autoestima são importantes para se livrar do problema, além, claro de aprender a exercer o perdão.

 Mágoas e frustrações sempre surgirão no caminho, mas quem consegue superar a tristeza, relevar e seguir em frente possui maiores chances de não ficar preso ao passado e garantir a possibilidade de sempre seguir adiante. É um um problema difícil de sair totalmente dele quando o passado não a liberta literalmente das correntes. Não digo isto se referindo a mim mas da outra parte que, apesar de estar com outra, está, no meu modo de ver, sempre controlando meus passos sem estar junto a mim.

Minha felicidade só existe e é total quando durmo e vivo a minha vida interna, onde sou dona das minhas vontades, dos meus desejos mais íntimos e sei que ninguém me machucará, me violentará nem erguerá a mão contra mim. Espero que todo todas tenham entendido o meu ponto de vista, o meu modo de ver tudo e pensar. Talvez ainda exista uma possibilidade, ainda que remota, de viver meu sonho do lado direito....


Texto de: JUSSARA SARTORI
Escritora, Poetisa & Freelance

2 comentários:

  1. Pistanthrophobia sarebbe la mancanza di fiducia verso il prossimo, verso le persone o comunità dalla quale, per una persona amata, e per motivi pregressi, ha avuto da questa più umiliazioni, maltrattamenti e soprusi, che benefici. e questo sì dà tristezza. Così subentrano Le Vendette Del Sentimento, queste donne covano nel loro animo , un senso di rivalsa, come se in casa avessero un'estraneo e violento. L'amore è così ridotto ad una forma svariata di rapporto sessuale che non implica tenerezza e responsabilità reciproca tra i partecipanti e si risolvono spesso nell'incontro provvisorio di due solitudini, una specie di onanismo duplice che si può vedere nei balli moderni in cui i "partners" danzano staccati l'uno dall'altro. Come una solenne ubriacatura è il surrogato dell'uso costante e moderato dell'alcool, così lo sfogo violento è il surrogato della tenacia e stabilità degli affetti degli amori teneri e impegnativi. c'è un coraggio nel sentimento che consiste in un'assunzione di responsabilità e di rischio come in ogni altra forma di coraggio. Nel periodo che attraversiamo, la società ha reso questo coraggio anche più difficile. Il sentimento disoccupato lancia allora le sue invocazioni, i suoi SOS strampalati e grotteschi, sperando un giorno di rispondere in modo positivo a queste invocazioni. Ho letto nella pubblicazione un passo..."dopo una relazione di lunga sofferenza" E mi ripeto, all'origine c'è sempre una cattiva scelta, una scelta sbagliata. Tutte le scelte umane sono fallibili, far una scelta infallibile non è peculiarità dell'uomo, e non esistono criteri per rendere le scelte infallibili. Una è una contraddizione in termini, perché per fare una scelta infallibile occorre un essere infallibile, ora come la divinità immaginata da Cartesio, quel'essere infallibile, conoscendo le perfezioni, sarebbe in grado di darsele, non avrebbe quindi bisogno di scelta. Ma al mattino, quando vi alzate dal letto per andare in toilette, guardatevi un attimo davanti allo specchio, e guardandovi negli occhi dite in cuor vostro, se mi si ripresentasse l'occasione risposerei questa persona? se SI', in questo caso avreste fatto una buon scelta, altrimenti il suo contrario, e questa è la cartina tornasole

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    1. Hai detto quasi la stessa cosa che ho scritto sulla pistanthrofobia. Al giorno d'oggi, non puoi davvero pensare a nulla, proiettare qualcosa che vada a beneficio di qualcuno o del mondo perché è spesso e non ci si aspetta che stia bene. Credo che non si possa parlare di ciò che ho vissuto sul lato reale della vita, non so se le motivazioni sperimentate dalla "via crucis" mi hanno portato a giungere a questa conclusione. Chiunque fosse felice nell'amore non può giudicare le altre persone: l'amore è un sentimento e un dono molto speciali che riceviamo alla nascita. Ad esempio, ero piena di amore, carisma, un dono molto speciale per aiutare gli altri, ma non ho mai saputo aiutare me stessa. Ballare separatamente, secondo me, può essere un ottimo modernismo perché nessuno, nel caso "io", sarebbe suonato; anche se il mio ego vorrebbe che fosse diverso, per me ballare insieme, ascoltando il cuore del mio amore, che vive dentro di me. Sposerei di nuovo lo stesso uomo? Certo che mai! Questa è un'assurda affermazione per me. Essere accanto a quelli che mi hanno reso così cattivo e soffrono così tanto?

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