quinta-feira, 9 de abril de 2020

COMO ESTÃO COMPORTANDO OS HOMENS NA QUARENTENA DO COVID 19?

Estamos confinados. Quase o mundo todo está de quarentena. Neste momento estou muito preocupada com a segurança de todas às mulheres que têm problemas relacionados com os homens. As mais corajosas que chegam a pedir o divorcio estarão sujeitas a um perigo maior porque os homens se sentirão ameaçados, mais fracos,  podendo, nesta altura, atacar a parte mais fraca; no caso sua esposa, namorada, companheira...

O estar confinada em casa deixa às mulheres sem muitas alternativas para recorrer em caso de ataque súbito. Hoje em dia, para conhecer a dimensão da maldade humana é só acessar as páginas de notícias da internet. Os crimes e massacres se sucedem com uma frequência tão grande que o público acaba ficando anestesiado.

Uma UBS recebeu uma paciente jovem, com um pouco de falta de ar. Disse ao médico que a tendeu que estava com COVID 19 e estava com muito medo pois seu marido disse que faria alguma coisa a ela se pegasse a doença em seus filhos.

 Para o plantonista o pânico de sua paciente é sintoma de mais um desafio trazido pelo coronavírus; mas sua falta de ar adivinha de uma crise forte de ansiedade, causada pelo comportamento acusativo de seu marido entérico

Diante da recomendação da Organização Mundial da Saúde de permanecer em casa, o Brasil também tem que dar conta do agravamento da violência doméstica: seguindo as previsões da ONU Mulheres e do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, houve aumento de 17% no registro de denúncias pelo canal Ligue 180. De cada dez mulheres mortas no ano passado, uma morreu dentro de seu próprio lar; ficar em casa certamente não significa se manter segura.

 "Estamos falando de um problema que não tem gênese única. A pandemia acaba acarretando em um estresse maior para pessoas: ficar em casa é uma coisa, ficar em casa porque o mundo exterior é perigoso é outra. Além da situação de insegurança econômica, a proximidade física e o aumento do uso de substâncias como fuga que também faz com que os parceiros se tornem mais violentos", desumanos, faz com que o diabo ou um monstro hediondo vá nascendo dentro dele, pronto para atacar a qualquer momento.

"O fim da quarentena não acabará com a violência doméstica. Sabemos que o nosso sistema de proteção a mulher já é deficitário. Essa discussão já acontece há anos em relação ao horário de funcionamento da delegacia da mulher ou o atendimento que deixamos de receber em hospitais. É uma obrigação do Estado proteger essas mulheres.

 Assim como proporcionar abrigos e proteção para que mulheres possam se manter afastadas desses homens, além de incentivar canais de denúncia.Neste momento ficar em casa é muito mais perigoso para estas mulheres que são ameaçadas ou sofrem agressões constantes dos seus parceiros, sem ter como fazer uma denuncia; muito menos chamar por socorro pois ele as mantém como hipnotizadas.

Prevenir e combater a violência contra as mulheres é a tarefa das mais complexas e exige como política pública a articulação de diferentes serviços em uma rede integrada de atenção `mulher que vive em situação de violência.

Hoje em dia, para conhecer a dimensão da maldade humana é só acessar as páginas de notícias da internet. Os crimes e massacres se sucedem com uma frequência tão grande que o público acaba ficando anestesiado.

Creio  que mesmo quando esta pandemia passar (não posso prever quando ou quanto tempo irá durar), o homem continuará a bater, torturar e matar mulheres; por motivos banais, sem motivo ou para satisfazer o seu machismo.

 Se existisse uma lei realmente dura, que fizesse com que eles pagassem por seus crimes brutais, poderia dar certo, mas a "lei" é relapsa, frouxa... 


Texto de: JUSSARA SARTORI
Poetisa, Escritora & Freelance

 

2 comentários:

  1. Stare a casa non è stare al sicuro? questo fa riflettere, perché la casa è sempre stato un baluardo, un simbolo di protezione, le famose "mura domestiche". all'origine di tutto ciò c'è sempre una cattiva scelta, una scelta sbagliata, forse se quella donna avesse avuto, scelto, un'altro uomo avrebbe avuto più cure e protezione, fermo restando che uomini balordi e brutali sono sempre esistiti,(oserei dire fa parte, purtroppo, della natura umana) il corso della storia ne è ricco di testimonianze, detto questo non voglio più spendere una sola parola su quest'argomento, è una storia infinita.Ora stiamo vivendo questi tempi, un momentaccio perché è una pandemia, questo "coronavirus"ha preso in ostaggio il mondo incatenandolo,si è creata così un'atmosfera surreale e claustrofobica, uomini che si trovano in casa alle dieci del mattino la moglie(e viceversa)come due estranei.Prendiamo,ad esempio in Cina dove con il coprifuoco(convivenza forzata)sono aumentate le separazioni del 30%,perché molte coppie si troveranno ad affrontare problemi di incompatibilità caratteriale.Ovviamente non è che questo giustifichi violenze domestiche,le eventuali denunce devono essere prese sempre in serie considerazioni,ho letto;E'un obbligo dello Stato proteggere queste donne!? certamente e va condiviso.

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  2. Ciao Franco1 stare a casa nos è sempre sicuro quando siamo in mezzo a persone squilibrate.Ho letto molto sugli uomini in propria casa in quarantena. Sono il proprio diavolo.È dovere della"Legge" prote ggere la dona, lo so;è venuto fuori che non lo fa.Questo mi fa davvero incanzzare, perché sento che le vittime stesse non si preoccupano piú di morire. In questo momento triste tutto parire più triste.

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