domingo, 19 de maio de 2019

NOSSO COMPORTAMENTO NÃOÉ UMA MERA FORMA INTRÍNSECA E SIM UM DOGMA QUE TRAZEMOS CONOSCO DE UM LUGAR REMOTO...


...Um lugar remoto que não sei se posso chamar de passado ou de nossas formas físicas, que foram se aperfeiçoando com o passar do tempo, inevitavelmente; porque creio que assim deveria ser.
Digo isto porque não sou um ser supremo para dar alguns retoques ou maquiar os formatos. Fazemos parte de um dogma, para mim imperfeito pois, caso contrário, não arrastaríamos atrás de nós tantas confusões, contradições, que somos obrigados a arrastar atrás de nós como uma serpente sem fim que, muitas vezes, se enrosca em nós e nos estrangula, por não conseguirmos dar respostas corretas a nós mesmos.
Pela ciência, fomos evoluindo como o estudo do hominídeo. Dizem que primeiro surgiu o homo erectus, que andava com suas duas pernas. Surgiu de que? De Onde? Depois, suponho que surgiu o homo erectus, que se diz mais evoluído, por cobrir seu corpo, usar instrumentos e ferramentas mais precisas; descobriu o fogo, elaborou sua linguagem...
Descendente do homo erectus foi o homo neandertal que conviveu com o homem moderno, mas não se sabe o motivo que os levaram a desaparecer... Também do homo erectus descendeu o homo sapiens, que era um tanto civilizado.
A pensar nestas evoluções, que penso não serem nada dogmáticas por não levar a lugar nenhum pois, para mim, o homem sempre foi um problema social. Nos primórdios dos tempos "eles" e os animais selvagens eram exatamente iguais; brigavam por suas fêmeas e até as matavam.
O homem pode ter ficado com uma aparência mais refinada, refinado, tornou-se mais inteligente, capaz de ter feito uma evolução completa no mundo, mas continuou retrógrado, possessivo e hostil.
É por isto que às mulheres são tão discriminadas no Brasil e, a partir do atual presidente, as coisas pioraram muito por ele não gostar de mulher, de pobre, de homossexual e outras coisas mais. A partir do inicio de seu mandato o índice de criminalidade entre homens e mulheres aumentou muito (digo, de homens assassinando mulheres).
O feminicídio é a coisa mais nojenta e inescrupulosa que conheço mas, o homem não deixou de ser selvagem, apesar de ter evoluído, estudado, mudado muita coisa, ter descoberto cura para muitas doenças... O que adianta curar doenças se ele próprio tira vida humanas?
Não existe lei contra o feminicídio nem contra  à violência doméstica ou psicologia. A "violência doméstica, geralmente, parte do marido, o chefe da família ( no Brasil nem a Lei Maria da Penha funciona, porque a própria Lei é relapsa e age em seu próprio benefício).
A violência psicológica pode partir de qualquer pessoa da família e é um sofrimento muito atroz; deixa à vitima muitas vezes sem ação e como se defender.
Conheço a história de uma mulher que sofreu horrores na vida. Primeiro foi com seu ex-marido que a martiriza, lhe batia, lhe extorquia financeiramente,por não ter um pingo de juízo, e a deixou muito mau, mesmo depois da separação judicial.
Suas recordações eram um livro de horrores, em que sempre recordava-o bêbado, batendo-lhe, batendo em seu filho, sem nunca ter lhe dado amor, carinho e, principalmente, nunca lhe ter notado como mulher. Ela tinha medo que ele a matasse porque ocasiões não faltaram.
A falta de juízo e a infantilidade o levou à falência e ela sofreu mais ainda. Tiveram que sair da capital do Estado para uma cidade do interior, onde o horror  levava a desejar nunca ter nascido porque bandidos, agiotas, maquiavélicos, descobriram o seu destino e vieram atrás, colocando em risco a vida de toda a família.
Seu pai veio ao seu socorro, arrumou sua separação, em sua cidade natal, para que a família dele não intercedesse e pudesse acontecer-lhe algo de muito mau, mas não adiantou muito. O senhor a sustentou uns dois ou três anos pois sua separação foi um erro do advogado e do juiz.
Seu pai parou de ajudá-la (talvez porque seu único irmão varão, tenha exigido isto).
Na época, com sua fé, muito esforço e vontade de fazer de seus filhos pessoas de bem, lutou e se humilhou muito para que ele continuassem estudando em escola particular e serem pessoas exemplares.
Pensava que seu filho mais velho nem daria conta de fazer uma universidade de tão tímido tinha ficado. Na época, o então garoto, pegava a caixa de fotografias de aniversários e momentos felizes; chorava muito. A mãe escondeu aquela caixa para amenizar o sofrimento..
Para sua surpresa o adolescente conseguiu ingressar-se em uma Universidade Federal e se saiu muito bem, apesar da sua timidez.
Só que, para seu desapontamento, o seu pai nunca o ajudou em nada; só se gabava para todos do filho inteligente que tivera; mas não pagou um centavo em sua formatura; não teve nem um retrato de recordação.
 Mas o destino foi bom para ele, que se deslanchou em seus conhecimentos. Estudou inglês, fez mestrado, doutorado (a metade na Europa), pós-doutorado, todo na Europa.... E luta, hoje, para voltar para lá, para ampliar suas pesquisas, que aqui é quase impossível. Mas já disse á minha conhecida que ele irá conseguir por ser esforçado, inteligente e merecer muito.
Entretanto, coitada! Sua filha saiu ao temperamento do pai.
Sempre foi muito difícil, com a sexualidade à flor da pele... Deu a ela muito trabalho com um vizinho que trabalhava em uma multinacional da sua cidade.
Sempre foi agressiva. Quebrou um guarda-chuvas na cabeça de seu irmão, em plena rua e quase lhe enfiou uma faca quando tinha uns quinze\dezesseis anos.
sempre se deu muito bem com sua mãe, apesar de todos os defeitos e impetuosidade mas, como toda mãe positiva, correta, boníssima e amiga foi levando.
... Até quando começou á namorar um colega de colégio. Tudo foi mudando porque foi pegando aos seus hábitos de família que não pertencia ao seu mesmo nível social.
Desde então começou a chantageá-la, fazer intriga com o pai que, por seu lado, nem parecia estar separado e com outra mulher por que infernizava a vida dela....
O que sei da história é que ela se formou na Universidade. Neste te tempo, os pais dele se mudaram para a cidade natal deles e o rapaz se mudou, de vez para a casa da senhora, se, ao menos lhe pedir permissão e sem nunca ter contribuído com nada. A moça foi piorando no seu temperamento ruim, sempre aumentando às chantagens e martirizando a mãe, junto com o namorado.
Os anos foram se passando e a mãe foi se trancando em seu quarto, de tristeza de ver que morria em limpar toda a casa e os dois a sujarem e largarem como se fosse um chiqueiro de porcos. A filha a ligar para o pai o dia todo fazendo intriga, mesmo ele não tendo nada a ver com a vida dela. Acabou que os dois se casaram. Ele fez uma festa memorável, com muita pompa sem que ela soubesse de onde saía o dinheiro. A filha piorou ao tratamento da mãe e, ao casar, ao invés de ir para a própria casa, que é o sonho de todas as recém-casadas, ficou na casa da mãe, com as mesmas chantagens, dizendo ter sido o pai a mandá-la continuar na casa, e mantendo à mãe enclausurada em seu quarto, a fazer horrores com ela. Isto não é uma tremenda chantagem psicológica?
Que lei repara este erro? Creio que nenhum, porque já passei por coisas que Deus duvida. Sempre escrevi procurando ajudar pessoas com certos tipos de agressividade, com problemas domésticos, psicológicos...
 Esta é mais uma história que, se quiser deixar a sua registrada é só mandar para www.paritarioreportagens.blogspot.com e cooperar com o blog. Ficarei satisfeita e agradecida porque o mundo está, cada vez, mais perigoso de se viver pois você poderá ser morta dentro de sua própria casa.


Texto de: JUSSARA SARTORI
Para:  PARITÁRIOREPORTAGENS

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