segunda-feira, 11 de setembro de 2017

IGUALDADE X MALDADE SUPREMA

Hoje recebi uma mensagem sobre uma jovem coreana que me levou às lágrimas. Como pode um ditador, coreano ou de qualquer outro lugar, tratar mulheres como elas fossem "nada"... Isto, a meus olhos não é um homem e sim um enviado do demônio. Cada fez vou me sentindo mais fraca perante à minha luta pois não consigo ajudar nem a mim mesma, que hoje amo tanto, pela primeira vez, a uma pessoa maravilhosa!

 Assistir a um filme romântico de Hollywood é, provavelmente, uma coisa muito comum para você. Porém, essa não é uma realidade tão simples assim para as mulheres norte-coreanas. Foi o que contou a jovem Yeonmi Park, hoje com 22 anos, que fugiu da Coreia do Norte junto com sua família quando tinha apenas 13. A opressão do governo norte-coreano, liderado pela Dinastia Kim há aproximadamente sete décadas, foi o motivo da fuga.

 Em um discurso emocionado, feito na Conferência One Young World, ela conta o que passou e cita a morte de uma conhecida simplesmente por ter assistido a um filme hollywoodiano, além de citar estupros, proibição de roupas e outras formas de violência sofridas por mulheres e homens. O relato trata-se de um vislumbre breve de como é viver no país, e é chocante desde a primeira frase.Logo no início de seus discurso, a jovem Yeonmi deixa claro que não fala apenas por si, mas por todos aqueles que não têm voz para dizer o que querem.

 Em seguida, ela conta que a Coreia do Norte é um país inimaginável: "Há apenas um canal de TV e não há internet. Nós não somos livres para cantar, falar, vestir ou pensar o que quisermos. É o único país no mundo que executa pessoas por fazerem ligações telefônicas internacionais não autorizadas.[...]Todas as histórias são propagandas para fazer lavagem cerebral em benefício dos ditadores Kim".Entre as partes mais chocantes do discurso de Yeonmi, está a passagem em que ela conta que a mãe permitiu ser estuprada para protegê-la, na época com 13 anos.

 Em outro ponto, ela diz que, antes de chegar à Mongólia, ela estava pronta, assim como sua família, para se matar caso fosse mandada de volta à Coreia do Norte: "Nós queríamos viver, mas como seres humanos". Hwa-Young* trabalha na China com mulheres que fugiram da Coreia do Norte ou que foram vítimas do tráfico humano e levadas à força pela fronteira. Há cerca de 250 mulheres norte-coreanas que participam de um refúgio cristão que ela lidera.

 “Lidar com as norte-coreanas é muito difícil, já que elas tiveram que idolatrar a imagem de Kim Jong-un a vida toda. Quando elas começam a acreditar em Deus, existe um conflito em suas almas, pois precisam aprender a substituir o ídolo que ocupou o lugar de Jesus em seus corações”, explica. A cristã Hwa é uma prova de que servir a Deus é mais uma questão de iniciativa do que de preparo. Ela conta que os dois primeiros anos de seu ministério com as norte-coreanas foram os mais difíceis. “Eu não tinha experiência e a cultura na China é completamente oposta ao que eu estava acostumada a viver em meu país. Eu sempre tive que viver sob pressão, nunca tive segurança alguma e devo ser cautelosa o tempo todo para não correr o risco de ser presa.

 Além disso, no começo eu me sentia pressionada e com saudade de casa”, compartilha. Mas depois de superar tudo isso, ela se concentrou no trabalho com as mulheres vindas da Coreia do Norte. Ela as descreve como amedrontadas e inseguras. “Se eu lhes dou algo ou as trato com gestos amáveis, elas acham que, de alguma forma, eu me aproveitarei delas, isso porque foram criadas para conviver com o medo.

 Por volta dos cinco anos, elas já frequentavam a pré-escola e eram forçadas a assistir às execuções públicas. Muitas vezes, tinham que presenciar amigos ou vizinhos sendo assassinados na frente delas, e isso é muito triste”, conta Hwa. Embora a China seja um país com muito mais liberdade do que a Coreia do Norte, essas mulheres ainda convivem com sérias dificuldades. “A maioria delas já foi violentada na Coreia do Norte e, ao chegar aqui na China, foram violentadas novamente. Por isso, elas se sentem ‘adormecidas’, ou seja, sequer sentem a dor do abuso e da humilhação.

 Além disso, conviveram com a extrema pobreza, sempre passaram fome e até tiveram que comer do lixo nas ruas. Elas precisam perdoar as pessoas que causaram tanto mal a elas para que sejam libertadas desse sentimento de angústia, por isso, em nosso grupo, eu as convido a treinar esse perdão”, conclui.Yeonmi Park é uma ativista dos direitos humanos nascida na Coreia do Norte. Depois de seu discurso no "One Young World", um fórum que reúne líderes jovens com o objetivo de desenvolver soluções para os maiores problemas mundiais, ela se tornou conhecida.
Agora, o demônio deste Kim Jong-un está testando armas nucleares no mar do Japão. Isto é ridículo!
Guerra em pleno século XXI? Isto é coisa arcaica, ultrapassada.

 O ser humano nasceu para viver intacto, livre, em harmonia com a mulher e com os homens de todas às nações. Isto sim, eu chamo de igualdade. Mas, não, é uma maldade suprema. É por isto que hoje as pessoas vivem fugindo de muitos países, mulheres querendo virar homem, homem querendo ser mulher. Isto é o apocalipse...
Nenhum homem neste mundo pode querer se assemelhar a Deus, nosso Pai Todo Poderoso. Sinto-me como uma dessas mulheres que vivem enclausuradas; pensando em todas às mulheres sofridas, magoadas, assassinadas e sem poder fazer muita coisa (estou presa dentro de mim mesma, junto ao homem a quem amo). O mundo não mais caminha para frente e sim para trás, quando todas às pessoas eram grotescas, analfabetas, sem rumo.
                                                                                                Texto de: JUSSARA SARTORI
                                                                                                 Escritora, poetisa & Freelance

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