segunda-feira, 29 de julho de 2019

MUNDO SELVAGEM

Mundo selvagem... Mundo cruel. Não me encaixo mais dentro desta esfera que chamamos Mundo; esta Terra de homofóbicos, insanos, nativos, homens sem fronteiras de comportamento.
É impossível me manter conectada com todos os casos hediondos que assolam o mundo; pelo menos se todas às pessoas que fossem molestadas, dentro do seu espaço; espaço que é seu por direito, comunicassem, anonimamente, como sempre peço, ajudaria muito, muitíssimo.
 
Ultimamente está mais difícil poder se infiltrar em algum mundinho obscuro, cheio de sofrimento e sem luz, ferido, acolhendo um corpo cheio hematomas... Muitas vezes mutilados. Como acalentar pessoas se, o próprio Chefe da Nação é um homofóbico?
 
Contaram-me um fato tão triste, que acontece todos os dias, que está me deixando a pensar já faz alguns dias. É sobre algum maníaco qualquer do mundo. Ele pulou o muro de um quintal, onde brincava uma menininha de três anos (quase um bebê) e abusou da pequena indefesa. Com esta idade poderia ter morrido por ser um ato muito brutal para um pedacinho de gente.
 
No colégio, na aula de educação física, pediu à professora para ir ao banheiro e a orientadora a acompanhou. A criança a chamou lhe dizendo que não conseguia defecar. A moça chegou perto e ficou horrorizada com o que estava vendo. A menina estava toda roxa em sua intimidade. foi até à diretora e esta disse que sabia do caso. Narrou que havia sido um estupro.
 
Não é só homem que pratica monstruosidade. Nos Estados Unidos uma mulher que se sentia muito insatisfeita com os maus tratos do marido, acabou por ficar perturbada, para não dizer totalmente louca. Foi pensando em como acabar com ele. e chegou a uma conclusão louca: - Colocou veneno em
sua bebida, porque o mesmo era dependente de álcool, depois o colocou em cima de uma mesa e o picou em pedacinhos. Depositou os pedaços em sacos e jogou no rio que passava aos fundos de sua moradia.
 
Outro caso bárbaro foi de um  marido, na mesma situação que o outro, traía a esposa com todas às mulheres da cidade em que viviam...
Uma noite, a mulher derreteu chumbo e, enquanto ele dormia de lado, colocou um funil em sua orelha e jogou o chumbo derretido. Muitos e muitos anos depois, quando os dois já haviam morrido, descobriram que o tal senhor fora assassinado por terem achado uma bolinha de chumbo  em sua caveira.
 
O mundo sempre foi selvagem mas, com a liberação de tantas coisas, com leis que permitem o cidadão a fazer e cometer qualquer ato hediondo, não podemos nos sentir seguras ou seguros, apesar que estes atos são mais praticado pelos homens.
 
 
Texto de: JUSSARA SARTORI
Escritor, Poetisa & Freelance




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