sábado, 27 de junho de 2015

"OS HOMENS E O SEXO HOJE"....

Que coisa  mais insípida escrever, quase todos os dias, sobre um assunto, que está na boca da mídia, no mundo inteiro, e não obtenho nem uma só pessoa para estar junto comigo, nesta agonia alucinante. Nestes últimos dias fiquei com um pouco mais de esperança, pois algumas pessoas, de ambos os sexos me apoiaram. Mas não basta só apoiar (por isto, este blog tem um link). Não é nem um pouco fácil, para mim, não ter o apoio de todo um mundo - este que ocupamos -.Por isto, ainda, espero a colaboração de todos pois, até meu amigo de luta me deixou toda a responsabilidade de ajudar aos que precisam ser ajudados. Não questiono a sua maneira de ser mas, eu nunca abandonaria um companheiro de guerra, de um assunto tão sério e preocupante. De hoje em diante, assumo o controle sozinha, mas isto não me amedronta.

Mulheres do mundo, vou lhes prestar um grande favor e colocar aqui alguns fatos sobre homens que qualquer homem médio com um mínimo de experiência, introspecção e sinceridade está abundantemente cansado de conhecer mas que a mulher média absolutamente desconhece.Homens do mundo, vou lhes prestar um grande favor ao dizer explicitamente as coisas que vocês queriam que suas parceiras soubessem mas que por um monte de motivos elas não estão dispostas a ouvir, não é socialmente aceitável dizer.

Esposas, namoradas, parceiras, ouçam : existe uma grande probabilidade de que você não tenha a mais remota ideia de quão importante sexo é para um homem, ou mais especificamente, para o homem que você ama.Note, não é que as mulheres em geral não percebam que existe alguma coisa acontecendo com homens e sexo. Elas percebem que os homens falam sobre sexo, e buscam sexo, e as procuram para ter sexo, e etc. Mas elas vezes demais não conseguem entender exatamente o que está acontecendo, e saltam para todo tipo de conclusão equivocada, com conseqüências extremamente negativas para a felicidade geral de ambos os gêneros.

Comecemos com um exercício de desconstruir certos preconceitos. Vou iniciar com alguns fatos concretos. Os homens em geral, ultimíssimo mais do que as mulheres, estupram, consomem pornografia, pagam por sexo, e estão genericamente propensos a todo tipo de comportamento desonesto, ilegal, destrutivo, insensato, absurdo e bizarro para obter de alguma forma acesso a sexo ou mesmo a simulacros de sexo. A questão é : por quê?

Não tendo que andar por aí com seu sangue inundado de testosterona 24 horas por dia, uma grande parte das mulheres tende a concluir que é porque os homens sejam brutos insensíveis, estúpidos egoístas, que por um capricho fútil estão dispostos e felizes em usar os outros sem qualquer consideracão por seus sentimentos, em particular suas mulheres. Bem, evidentemente que existem tais pessoas que não se importam com suas parceiras, mas isso não é privilégio do gênero masculino, e sim decorrente do fato de que uma boa parte (talvez a esmagadora maioria das pessoas) é horrivel mesmo. O mesmo tipo de fenômeno ocorre do lado feminino.

Mas façamos aqui um exercício que acredito que será muito elucidativo. Você, mulher que não entende o comportamento dos homens com relação a sexo, e se sente tentada a concluir que seu homem não se importa, que é um grosseirão que quer apenas objetificá-la, faça o seguinte esforço de imaginação. Tome o comportamento que você observa nos homens – ou no seu homem – e ao invés de concluir que se ele está fazendo tais e quais coisas então ele não tem caráter, pense ao contrário.

 Você, mulher bem intencionada que se importa sinceramente com o bem estar do seu parceiro que em outros aspectos parece ter grandes qualidades mas não consegue entender o comportamento dele com relação a sexo, parta do princípio de que ele se importa com você tanto quanto você se importa com ele (claro, supondo que você tenha fortes motivos e evidências em outras áreas da vida para concluir que escolheu um parceiro que de fato se importe com você), e tente então se colocar na posição dele. Pense o seguinte : o que *eu* teria que estar passando para apresentar esse tipo de comportamento? Qual o nível de desespero e frustração eu teria que atingir antes de começar a agir dessa forma?

A verdade constrangedora e que coloca os homens extremamente vulneráveis é que os homens precisam desesperadamente de suas mulheres, e sexo é uma parte absolutamente fundamental disso. Um homem médio pode receber de sua companheira um monte de demonstrações de companheirismo e carinho e afeto mas a não ser que esteja patologicamente estressado, deprimido ou bravo – e grande parte das vezes mesmo assim – ele não se sentirá amado (pelo contrário, sentir-se-á rejeitado e alienado, não interessa quantas explicações ouvir) se não receber sexo.

Mas é mais do que isso. Mais do que não se sentir amado, com as naturais conseqüências psicológicas e afetivas, o homem médio se tornará progressivamente ressentido, amargo, desmotivado e destrutivo. Os homens precisam metabolicamente, biologicamente, quimicamente de sexo – pense num nível de um viciado em heroína..

Na verdade pior, porque a síndrome de abstinência não passa e vai embora após alguns dias / semanas – ela simplesmente permanece lá, opressivamente, onipresente, constante, insufocável. Tente trabalhar, se relacionar, descansar, viver uma vida produtiva com uma britadeira ligada 24 horas por dia no volume 11 sacudindo seu corpo e sua mente com a urgência de um afogamento dizendo “você precisa ter acesso sexual à sua parceira”. Entenda que esse é o estado biológico normal de grande partes dos homens e entenderá muito sobre os homens – e sobre o seu parceiro que você ama.

Claro, como sempre, indivíduos variam e a média não dita casos particulares. E além disso, a história prévia faz muita diferença – alguém que nunca fez sexo, ou nunca fez sexo satisfatório, dentro de uma relação afetiva estável, não tem com o que comparar, e avaliar corretamente de onde vem toda essa angústia. E uma parcela dos homens, seja por falta de introspecção, mas provavelmente muito mais por uma questão de se preservar, não está disposto a admitir claramente e abertamente com todas as palavras quão séria é essa questão em suas vidas. Mas a verdade é que o homem médio começa a ficar frustrado e incomodado após algo da ordem de 24 horas sem ter acesso sexual à sua parceira. E progressivamente isso cresce em direção ao desespero.

E quando eu digo desespero, é desespero mesmo. É como se as mulheres tivessem a chave da geladeira e os homens só pudessem se alimentar quando elas decidissem permitir. Inclusive eu diria que para a maior parte dos homens gera um grau de desespero e frustração bem maior não ter acesso a sexo do que não ter acesso a comida. Por favor, mulheres do mundo, prestem atenção ao que estou dizendo, e entenderão muito do comportamento masculino, e terão mais compaixão quando um homem tentar explicar que precisa ter sexo com você ou vai ficar louco. A metáfora com estar lhes negando alimento é bastante realista.

Claro, uma mulher pode ter dificuldade de entender como isso possa ser tão intenso e paralisante, e argumentar por exemplo que não ter acesso a sexo não causa a morte, como não ter acesso a comida eventualmente causa. Mas a isso eu respondo : lembre-se de que as nossas necessidades biológicas não se expressam como decisões racionais a nível cognitivo e sim como imperativos psicológicos no nível mais basal a instintivo. Você não decide comer da mesma forma que decide encher o tanque do seu carro, pensando calmamente “Oh, meus níveis de glicose estão baixando, provavelmente está na hora de injetar uns carboidratos no meu sistema.”

 Não, você *precisa* comer, inicialmente como um leve desejo, então como uma vontade crescente, e finalmente desesperadamente, ansiosamente, avidamente. Se alimentação, ou sono, ou água, ou ar lhe for negado por tempo suficiente, o resultado será o mais completo desespero, no qual todas as outras prioridades serão jogadas às favas até que essa necessidade biológica seja atendida. Isso não é um mecanismo racional que ocorra baseado em considerações lógicas. Se fosse, todos conseguiriam fazer dieta sem problemas. Não é assim que funciona.

Eu estou aqui então relatando algo que é verdade para uma grande fração dos homens com relação a sexo, certamente para o homem médio. Não acredite se seu homem tentar negar este fato por uma questão de dignidade, autopreservação, pressão social ou porque você não consegue entender ou aceitar que seja assim. Nós homens somos reféns de uma quantidade enorme de testosterona sendo continuamente despejada em nosso sangue. Somos reféns disso e temos que lidar diariamente com isso de algum jeito.

 Escolher o que fazer diante disso vai depender do caráter e da capacidade para auto-controle de cada um, mas o sentimento visceral e opressivo ao qual o homem médio está sujeito é de que sexo não é opcional. Não tem sequer que ser bom ou agradável, tem que ser feito. Assim como alimentação – em desespero, você catará restos de um sanduíche apodrecido de uma lata de lixo na rua. Não que você queira viver assim; você buscará construir uma vida na qual isso nunca ocorra. Mas é o que grande parte, em desespero, fará se for absolutamente necessário.

Agora, você, mulher que lê este texto, certamente já viu em algum momento um mendigo sem teto catando sanduíches recém-aprovados de latas de lixo no meio da rua. Imagine, quão desesperada você teria que estar para fazer isso? Quanta fome você teria que estar sentindo para sentir alívio e paz ao ingerir um sanduíche semiesquecido que você tirou de uma lata de lixo no meio da rua?

Grande parte das mulheres parece acreditar – possivelmente baseadas em como elas próprias vivem sua sexualidade – que a busca constante de sexo por parte dos homens através de todos os meios e artifícios possíveis seria um sinal de futilidade e de busca narcisista de autoglorificação. Que quando um homem contrata uma prostituta ele estaria pensando “Hehe, eu sou gostosão mesmo, quero pegar todas.” Mas com muito maior probabilidade, o homem médio nessa situação está sendo motivado pelo mais completo desespero, solidão, medo e angústia. Claro, existem exceções, como em tudo.

 Mas o homem médio nessa situação, independentemente de qualquer imagem estereotipada de garanhão ou pegador que mito logicamente se tenha construído sobre o assunto, é muito mais provavelmente alguém em total desespero. É o mendigo tirando sanduíches da lata de lixo. Claro que é extremamente vexaminoso e deprimente se assumir nessa posição tão vulnerável, então os homens mesmos em geral deixam seguir – e até incentivam – esse mito como forma de preservar um pouco de sua dignidade. Mas na maior parte das vezes a realidade é muito menos glamourosa.

Então pense e reflita, você, mulher que lê este texto : quão desesperada você teria que estar para pagar uma pessoa desconhecida para tocar em você e demonstrar que te aceita e que te recebe como mulher? Quão absurdamente desesperada você teria que estar para gastar dinheiro que você não tem, arriscando sua saúde, sua reputação, seu bem-estar, sua dignidade, em alguns casos sua liberdade e sua vida, para fazê-lo? Quão desesperada você teria que estar para retirar um sanduíche semi-apodrecido do lixo e comê-lo e ainda se sentir aliviada com isso?

Mulheres do mundo, vou lhes prestar um grande favor e colocar aqui alguns fatos sobre homens que qualquer homem médio com um mínimo de experiência, introspecção e sinceridade está abundantemente cansado de conhecer mas que a mulher média absolutamente desconhece.Homens do mundo, vou lhes prestar um grande favor ao dizer explicitamente as coisas que vocês queriam que suas parceiras soubessem mas que por um monte de motivos elas não estão dispostas a ouvir, não é socialmente aceitável dizer, ou que não é dito porque coloca a nós homens numa posição da extrema vulnerabilidade.

Esposas, namoradas, parceiras, ouçam : existe uma grande probabilidade de que você não tenha a mais remota idéia de quão importante sexo é para um homem, ou mais especificamente, para o homem que você ama. Note, não é que as mulheres em geral não percebam que existe alguma coisa acontecendo com homens e sexo. Elas percebem que os homens falam sobre sexo, e buscam sexo, e as procuram para ter sexo, e etc. Mas elas vezes demais não conseguem entender exatamente o que está acontecendo, e saltam para todo tipo de conclusão equivocada, com consequências extremamente negativas para a felicidade geral de ambos os gêneros.

Comecemos com um exercício de desconstruir certos preconceitos. Vou iniciar com alguns fatos concretos. Os homens em geral, ultimíssimo mais do que as mulheres, estupram, consomem pornografia, pagam por sexo, e estão genericamente propensos a todo tipo de comportamento desonesto, ilegal, destrutivo, insensato, absurdo e bizarro para obter de alguma forma acesso a sexo ou mesmo a simulacros de sexo. A questão é : por quê?

Não tendo que andar por aí com seu sangue inundado de testosterona 24 horas por dia, uma grande parte das mulheres tende a concluir que é porque os homens sejam brutos insensíveis, estúpidos egoístas, que por um capricho fútil estão dispostos e felizes em usar os outros sem qualquer consideração por seus sentimentos, em particular suas mulheres. Bem, evidentemente que existem tais pessoas que não se importam com suas parceiras, mas isso não é privilégio do gênero masculino, e sim decorrente do fato de que uma boa parte (talvez a esmagadora maioria das pessoas) é horrivel mesmo. O mesmo tipo de fenômeno ocorre do lado feminino.

Mas façamos aqui um exercício que acredito que será muito elucidativo. Você, mulher que não entende o comportamento dos homens com relação a sexo, e se sente tentada a concluir que seu homem não se importa, que é um grosseirão que quer apenas objetificá-la, faça o seguinte esforço de imaginação. Tome o comportamento que você observa nos homens – ou no seu homem – e ao invés de concluir que se ele está fazendo tais e quais coisas então ele não tem caráter, pense ao contrário. 
Você, mulher bem intencionada que se importa sinceramente com o bem estar do seu parceiro que em outros aspectos parece ter grandes qualidades mas não consegue entender o comportamento dele com relação a sexo, parta do princípio de que ele se importa com você tanto quanto você se importa com ele (claro, supondo que você tenha fortes motivos e evidências em outras áreas da vida para concluir que escolheu um parceiro que de fato se importe com você), e tente então se colocar na posição dele. Pense o seguinte : o que *eu* teria que estar passando para apresentar esse tipo de comportamento? Qual o nível de desespero e frustração eu teria que atingir antes de começar a agir dessa forma?

A verdade constrangedora e que coloca os homens extremamente vulneráveis é que os homens precisam desesperadamente de suas mulheres, e sexo é uma parte absolutamente fundamental disso. Um homem médio pode receber de sua companheira um monte de demonstrações de companheirismo e carinho e afeto mas a não ser que esteja patologicamente estressado, deprimido ou bravo – e grande parte das vezes mesmo assim – ele não se sentirá amado (pelo contrário, sentir-se-á rejeitado e alienado, não interessa quantas explicações ouvir) se não receber sexo.

Mas é mais do que isso. Mais do que não se sentir amado, com as naturais conseqüências psicológicas e afetivas, o homem médio se tornará progressivamente ressentido, amargo, desmotivado e destrutivo. Os homens precisam metabolicamente, biologicamente, quimicamente de sexo – pense num nível de um viciado em heroína. Na verdade pior, porque a síndrome de abstinência não passa e vai embora após alguns dias / semanas – ela simplesmente permanece lá, opressivamente, onipresente, constante, insuflável. Tente trabalhar, se relacionar, descansar, viver uma vida produtiva com uma britadeira ligada 24 horas por dia no volume 11 sacudindo seu corpo e sua mente com a urgência de um afogamento dizendo “você precisa ter acesso sexual à sua parceira”. Entenda que esse é o estado biológico normal de grande partes dos homens e entenderá muito sobre os homens – e sobre o seu parceiro que você ama.

Claro, como sempre, indivíduos variam e a média não dita casos particulares. E além disso, a história prévia faz muita diferença – alguém que nunca fez sexo, ou nunca fez sexo satisfatório, dentro de uma relação afetiva estável, não tem com o que comparar, e avaliar corretamente de onde vem toda essa angústia. E uma parcela dos homens, seja por falta de introspecção, mas provavelmente muito mais por uma questão de se preservar, não está disposto a admitir claramente e abertamente com todas as palavras quão séria é essa questão em suas vidas. Mas a verdade é que o homem médio começa a ficar frustrado e incomodado após algo da ordem de 24 horas sem ter acesso sexual à sua parceira. E progressivamente isso cresce em direção ao desespero.

E quando eu digo desespero, é desespero mesmo. É como se as mulheres tivessem a chave da geladeira e os homens só pudessem se alimentar quando elas decidissem permitir. Inclusive eu diria que para a maior parte dos homens gera um grau de desespero e frustração bem maior não ter acesso a sexo do que não ter acesso a comida. Por favor, mulheres do mundo, prestem atenção ao que estou dizendo, e entenderão muito do comportamento masculino, e terão mais compaixão quando um homem tentar explicar que precisa ter sexo com você ou vai ficar louco. A metáfora com estar lhes negando alimento é bastante realista.

Claro, uma mulher pode ter dificuldade de entender como isso possa ser tão intenso e paralisante, e argumentar por exemplo que não ter acesso a sexo não causa a morte, como não ter acesso a comida eventualmente causa. Mas a isso eu respondo : lembre-se de que as nossas necessidades biológicas não se expressam como decisões racionais a nível cognitivo e sim como imperativos psicológicos no nível mais basal a instintivo.

 Você não decide comer da mesma forma que decide encher o tanque do seu carro, pensando calmamente “Oh, meus níveis de glicose estão baixando, provavelmente está na hora de injetar uns carboidratos no meu sistema.” Não, você *precisa* comer, inicialmente como um leve desejo, então como uma vontade crescente, e finalmente desesperadamente, ansiosamente, avidamente. Se alimentação, ou sono, ou água, ou ar lhe for negado por tempo suficiente, o resultado será o mais completo desespero, no qual todas as outras prioridades serão jogadas às favas até que essa necessidade biológica seja atendida. Isso não é um mecanismo racional que ocorra baseado em considerações lógicas. Se fosse, todos conseguiriam fazer dieta sem problemas. Não é assim que funciona.

Eu estou aqui então relatando algo que é verdade para uma grande fração dos homens com relação a sexo, certamente para o homem médio. Não acredite se seu homem tentar negar este fato por uma questão de dignidade, autopreservação, pressão social ou porque você não consegue entender ou aceitar que seja assim. Nós homens somos reféns de uma quantidade enorme de testosterona sendo continuamente despejada em nosso sangue. Somos reféns disso e temos que lidar diariamente com isso de algum jeito.

 Escolher o que fazer diante disso vai depender do caráter e da capacidade para auto-controle de cada um, mas o sentimento visceral e opressivo ao qual o homem médio está sujeito é de que sexo não é opcional. Não tem sequer que ser bom ou agradável, tem que ser feito. Assim como alimentação – em desespero, você catará restos de um sanduíche apodrecido de uma lata de lixo na rua. Não que você queira viver assim; você buscará construir uma vida na qual isso nunca ocorra. Mas é o que grande parte, em desespero, fará se for absolutamente necessário.

Agora, você, mulher que lê este texto, certamente já viu em algum momento um mendigo sem teto catando sanduíches recém-aprovados de latas de lixo no meio da rua. Imagine, quão desesperada você teria que estar para fazer isso? Quanta fome você teria que estar sentindo para sentir alívio e paz ao ingerir um sanduíche semiesquecido que você tirou de uma lata de lixo no meio da rua?

Grande parte das mulheres parece acreditar – possivelmente baseadas em como elas próprias vivem sua sexualidade – que a busca constante de sexo por parte dos homens através de todos os meios e artifícios possíveis seria um sinal de futilidade e de busca narcisista de autoglorificação. Que quando um homem contrata uma prostituta ele estaria pensando “Hehe, eu sou gostosão mesmo, quero pegar todas.” Mas com muito maior probabilidade, o homem médio nessa situação está sendo motivado pelo mais completo desespero, solidão, medo e angústia. Claro, existem exceções, como em tudo.

 Mas o homem médio nessa situação, independentemente de qualquer imagem estereotipada de garanhão ou pegador que mito logicamente se tenha construído sobre o assunto, é muito mais provavelmente alguém em total desespero. É o mendigo tirando sanduíches da lata de lixo. Claro que é extremamente vexaminoso e deprimente se assumir nessa posição tão vulnerável, então os homens mesmos em geral deixam seguir – e até incentivam – esse mito como forma de preservar um pouco de sua dignidade. Mas na maior parte das vezes a realidade é muito menos glamourosa.

Então pense e reflita, você, mulher que lê este texto : quão desesperada você teria que estar para pagar uma pessoa desconhecida para tocar em você e demonstrar que te aceita e que te recebe como mulher? Quão absurdamente desesperada você teria que estar para gastar dinheiro que você não tem, arriscando sua saúde, sua reputação, seu bem-estar, sua dignidade, em alguns casos sua liberdade e sua vida, para fazê-lo? Quão desesperada você teria que estar para retirar um sanduíche apodrecido do lixo e comê-lo e ainda se sentir aliviada com isso? Para roubar um pão do mercado quando ninguém estivesse olhando?

Mulheres do mundo : por favor não coloquem seus homens nessa condição de desespero. Vocês não têm tanta testosterona quanto nós sendo continuamente despejada no seu sangue e em geral não conseguem sequer começar a compreender por que os homens agem como agem com relação a sexo. Eu estou tentando explicar. Por favor ouçam, e se vocês sinceramente se importam com algum homem em particular, saibam que isso provavelmente é verdade sobre ele também, mesmo que ele nunca tenha articulado, ou mesmo que ele veementemente negue (porque é de fato algo muito complicado de admitir).

Note, não é que seu parceiro não te ame, ou que ele te enxergue apenas como um dispositivo para aliviar suas tensões sexuais. Um homem com o qual valha a pena estar sente sim uma quantidade enorme de afeto e carinho e amor por você, essencialmente como você sente por ele. Mas as necessidades psicológicas e afetivas dele não são necessariamente atendidas da mesma forma que as suas.

 Assim como você precisa que ele te ouça, e que ele atenda a certos imperativos psicológicos e afetivos muito profundos da sua parte mesmo quando ele estiver cansado, estressado, preocupado ou ocupado, ele precisa de compromisso similar da sua parte. Um homem ao qual sexo é racionado por sua parceira ficará insatisfeito, amargo, e infeliz. Imagine estar continuamente numa posição na qual você não sabe de onde ou quando virá a sua próxima refeição.

Claro, evidentemente você também tem suas próprias questões com relação a sexo, mas compreenda o quão crucialmente importante é que você encontre uma forma de acomodar as dele sem se violentar, e tente compreender quão profundas e intensas provavelmente são as dele, quase com certeza bem mais do que você jamais imaginou ou ele conseguiu te explicar.

Uma certa categoria de mulher talvez se sinta tentada a dizer cinicamente “não é problema meu, lide com isso”. Mas na maioria dos casos nós não temos como “lidar com isso” sem a ajuda de uma mulher. Responder isso a um homem é como responder a uma mulher que diz “eu preciso que você atenda à minha necessidade de ser ouvida” que “não é problema meu, lide com isso”. Não é uma resposta apropriada dentro de uma relação afetiva sólida baseada em respeito, carinho e consideração mútua pela felicidade do outro.

Os homens do mundo com os quais vale a pena estar não estão buscando uma escrava sexual, um eletrodoméstico com um buraco aquecido, não estão querendo receber carinho e afeto e amor sem dar nada em troca. Muito pelo contrário. Eles reconhecerão o seu comprometimento, e motivados por amor, gratidão e carinho farão tudo ao seu alcance para retribuir à altura e prestar atenção a que as suas necessidades também estejam sempre satisfeitas. Mas eles de fato precisam intensamente, de forma muito mais profunda e visceral do que você espontaneamente compreenderia, que você esteja sexualmente receptiva.

Tente sinceramente entender isso. Não significa que ele não se importe com você. Muito pelo contrário, qualquer homem com quem valha a pena estar tentará entender também o seu lado, e através de diálogo chegar a uma forma de fazer as coisas que possa funcionar para ambos. E estará não só disposto como determinado a fazer a parte dele quando se tratar de satisfazer as suas outras necessidades afetivas e psicológicas. Mas você precisa compreender o quão fundamental é essa questão de sexo para o homem médio. O quão importante isto é para a sanidade mental dele, para a saúde da relação, para a capacidade dele de ser um ser humano equilibrado e funcional e um bom companheiro.

Antes de mais nada, não assuma que sexo para ele signifique a mesma coisa que significa para você. Se você diz para seu parceiro “Eu te amo e está tudo bem mas eu não estou afim de fazer sexo com você hoje.”, o que ele vai ouvir é : “Eu não te amo mais. Eu não sinto mais atração por você. Eu não gosto mais de você. Eu não sou mais sua mulher.” Um homem razoável conseguirá compreender situações desviantes e exceções, mas isso ocorrer regularmente será inevitavelmente compreendido dessa forma. Esse é um ponto extremamente complexo de explicar ou fazer entender.

Talvez uma comparação ajude. Suponha que seu marido chegue em casa e você esteja cheia de saudade dele e você corra para ele e o abrace esperando naturalmente que ele a abrace de volta. Suponha então que a resposta dele seja ficar ali em pé parado sem esboçar qualquer reação senão um vago ar de desconforto e impaciência. Então você tente beijá-lo e ele vire o rosto. Aí você pergunte “Puxa, o que está havendo?” e ele responda “Nada, está tudo ótimo, eu te amo e sou apaixonado por você, mas neste momento não estou afim de que você encoste em mim.” E suponha que isso ocorresse com considerável frequência, digamos mais da metade das vezes em que você o procurasse. Você pensaria que está tudo bem, ótimo? Isso seria administrável?

Ou, para fazer uma outra comparação, que talvez fale ainda mais profundamente às mulheres. Suponhamos que seu parceiro chegasse em casa e você estivesse cheia de saudade dele. Então você falasse “Oi querido, que bom que você chegou!” e ele não falasse nada ou falasse “Hm.” e então andasse até você, te virasse de costas, puxasse sua calça para baixo e fizesse sexo com você ali mesmo sem qualquer carinho e sem dizer nada, terminasse, fechasse o zíper, e então fosse para o computador trabalhar te deixando em pé ali no meio da sala. Aí quando você se aproximasse dele para conversar ele dissesse “Que saco, já te disse que não é sempre que estou afim de conversar, só às vezes, me deixa em paz”.

Se essa última história soa simultaneamente realista (embora caricatural) e extremamente frustrante, pense que é *precisamente* assim que os homens se sentem quando após buscarem atender às legítimas necessidades de afeto, carinho e atenção de suas mulheres são então rejeitados sexualmente. As necessidades dos dois parceiros em uma relação de casal não são necessariamente as mesmas, ou sincronizadas. Ambos têm que estar dispostos a fazer compromissos e a não fazerem exatamente o que querem na hora em que querem. Claro, é preciso escolher um parceiro cujas necessidades você tenha condição de satisfazer sem se violentar, e que tenha condições de satisfazer às suas necessidades sem se violentar.

Mas muitas vezes um dos dois estará ouvindo o outro, e prestando atenção no outro, e cuidando do outro não porque essa seja a atividade mais divertida do mundo naquele momento, e sim motivado por amor e carinho e comprometimento com a relação. Se isso for constantemente um sacrifício insuportável, então é claro que não é viável. Mas é infantil e irreal esperar que porque você é apaixonado por alguém automaticamente suas necessidades estarão sempre perfeitamente sincronizadas. É preciso haver a maturidade de ambos saírem do seu caminho para atenderem às necessidades do outro, e cuidarem um do outro.

 Muitas e muitas vezes estará em suas mãos o poder de fazer seu parceiro ou parceira imensamente feliz e dar a ele eu ela algo que ninguém mais no mundo poderia dar com apenas um moderado e administrável grau de flexibilidade da sua parte. E se ele fizer o mesmo por você, ambos têm muito a ganhar, e na soma estarão muitíssimo mais felizes do que se fossem se fechar em si mesmos e em “eu só faço o que eu quero”. Mas para isso ser possível, é preciso haver comprometimento genuíno de ambas as partes, é preciso haver uma determinação sincera de entender e satisfazer as legítimas necessidades um do outro sem joguinhos e manipulações. Não dá pra construir uma relação na qual os parceiros estejam ambos felizes, satisfeitos e realizados insistindo na atitude “seus problemas não são da minha conta, não são minha responsabilidade, não enche”.

Claro, para muitas pessoas, possivelmente a maioria, tanto homens quanto mulheres, isso não é sequer uma questão. Tais pessoas estarão perfeitamente felizes em ter uma relação medíocre na qual consigam capturar alguém para se submeter a satisfazer a maior quantidade possivel das suas necessidades enquanto dão o mínimo possível em troca. Isso vai do caráter de cada um. Mas para quem não é assim e mira em algo diferente, em particular para as mulheres que querem verdadeiramente uma relação de encontro e amizade e comprometimento mútuo e recíproco com a felicidade alheia, prestem atenção no que estou dizendo.

 Mulheres bem intencionadas do mundo, não usem sexo como forma de tentar manipular ou controlar seus parceiros. Isso é cruel e perverso e gerará uma quantidade infinita de ressentimento. Não usem sexo como uma forma de puni-los, ou de expressar sua frustração. E não submetam seus parceiros ao sofrimento, solidão e angústia de ouvirem “Não enche, só vamos fazer sexo quando *eu* estiver afim”. Os homens não têm a mesma relacão com sexo que vocês têm.

Sexo não significa para os homens o que você mais espontaneamente estaria inclinada a achar que significa, especialmente não se você estiver baseado sua avaliação na sua própria relação com sexo. Da mesma forma, simetricamente, homens bem intencionados do mundo : não submetam suas parceiras ao sofrimento, solidão e angústia de não ouvi-las quando elas precisarem de sua atenção, de ouvirem “Não enche, estou ocupado, só vamos conversar sobre suas histórias, preocupações, planos, sonhos e problemas quando *eu* estiver afim, enquanto isso me deixa em paz.”

Mulheres bem intencionadas do mundo, se você tem um parceiro que por sólidos motivos você acredita que se importe com você mas que tem um comportamento com relação a sexo que você não entende, não caia no equívoco de achar ou de acusá-lo por isso de que “você está interessado apenas no meu corpo”. Esse tipo de “acusação”, além de usualmente ser equivocada no caso de você ter escolhido um parceiro decente que você admira (um homem com quem valha a pena estar jamais estaria com você numa relação séria se não apreciasse a sua personalidade e quem você é), parece implicitamente colocar a questão de que haveria algo de errado ou incorreto em o homem estar sim interessado no seu corpo. É claro que ele está. Isso é normal, saudável, esperado e uma parte integral e fundadora da relação.

 Sim, seu parceiro espera que você faça sexo com ele, e regularmente, não como um favor, uma exceção ou uma recompensa, da mesma forma que você espera que ele a ouça, e satisfaça outras legitimas e saudáveis necessidades emocionais e afetivas suas, e não apenas quando ele quiser alguma coisa, ou como migalha para você não ir embora. Se ele se furtar a fazê-lo, estará errando muito, e deixando você profundamente infeliz e frustrada. Mas o mesmo vale para o seu lado da relação. Ambos os lados precisam buscar compreender as necessidades insatisfeitas um do outro e buscar sinceramente aprender a satisfazê-las.

 Ambos os lados! E as necessidades do seu parceiro ou parceira não são necessariamente as que você esperava ou exatamente as mesmas que as suas. Não deixe de acolhê-las por causa disso, e não se furte a buscar satisfazê-las porque elas não fazem sentido para você. Homens e mulheres são biologicamente, quimicamente, metabolicamente diferentes, mas cada um tem em si as ferramentas para fazer o outro mais feliz do que jamais poderemos compreender. Então ouçamos nosso parceiro e abramos ambos mutuamente acesso aos recursos que nós temos inatamente para fazê-lo muito, muito feliz.

Jussara, cho que faltou um componente na sua análise que ajuda a diminuir a tensão entre um casal na medida em que acalma o homem (ou a mulher, por que não?) de maneira prática, limpa e civilizada, sem coação ou pressão exagerada sobre o outro: a masturbação. ão dá para falar de sexo ou excesso de testosterona sem levar isso em consideração.A observação até é apropriada, mas masturbação não é substituto para sexo com uma mulher; se fosse, a dinâmica entre os sexos e grande parte das estruturas sociais seria completamente diferente (e além disso o instinto sexual masculino não cumpriria sua função biológica). Para uma vasta maioria dos homens, se masturbação fosse remotamente um substituto adequado e satisfatório para uma mulher, eles jamais passariam pela experiência altamente (na maioria dos casos, mitos à parte) degradante, deprimente, perigosa e problemática de contratar prostitutas.

 Mas de fato, as diferenças fisiológicas não acabam na questão da testosterona. Masturbação, também, cumpre papéis diferentes para homens e mulheres. As mulheres não devem simplesmente assumir que masturbação masculina seja uma experiência igual à que experimentam ao se masturbarem. O homem está constantemente, incessantemente, implacavelmente enchendo o seu tanque de esperma com o propósito biológico de ser esvaziado dentro de uma mulher. Existe aí um imperativo químico, instintivo, basal que o homem não escolheu e sobre o qual tem muito pouco controle.

 Novamente, ele de fato tem um considerável grau de controle sobre o que *fazer* sobre o assunto. Mas não tem muita escolha sobre ter que encontrar *alguma forma* de conviver com aquele chamado, aquele grito insecável estar berrando constantemente na mente dele : você precisa esvazia o seu tanque de esperma dentro de uma mulher. Claro, esvaziar sozinho olhando para imagens de mulheres é um simulacro paliativo que funciona mais ou menos; mas absolutamente não é satisfatório se for a única forma utilizada. No caso do homem ter uma parceira sexual satisfatória, pode até ser que masturbação não seja um ato de frustração, mas no caso de um homem sozinho, ou sexualmente insatisfeito, quase universalmente é.

Então, para resumir, coloquemos assim. A masturbação pode a meu ver ser sim um ingrediente para lidar com as pressões metabólicas a que um homem está sujeito, mesmo dentro de um relacionamento de casal perfeitamente estável e satisfatório para os dois. Mas dificilmente servirá como substituto para sexo. É um paliativo, um acessório. Não dá para tratar pneumonia com aspirina; pode pontualmente ajudar com os sintomas, algo que evidentemente é positivo para o conforto do paciente, mas não vai curá-lo.
Texto de: JUSSARA SARTORI
Escritora, Poetisa & Freelance

sexta-feira, 26 de junho de 2015

"OFEMINICIDIO É CONSIDERADO COMO CRIME HEDIONDO"




Maria Dolores, líder do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Gênero, Idade e Família da UFC, explica os motivos que levam ao crime de gênero, que vem aumentando principalmente entre adolescentes. A socióloga também discorre sobre o papel da mídia e chama a atenção para os efeitos práticos da criação de um sistema de informação nacional sobre feminicídio no Brasil.

Paritario - Jornais, revistas e todo tipo de  comunicação revela que, entre 1980 e 2010, foram assassinadas aproximadamente 91 mil mulheres no país. Mais de 90% dos crimes ocorreram por questão de gênero, os chamados feminicídios. A que se atribui o feminicídio?

Maria Dolores – A uma cultura patriarcal machista e o nosso próprio código penal reflete essa cultura. Até pouco tempo era bastante aceitável, digamos assim, no âmbito do judiciário, as mortes por defesa da honra. Era um atributo que a sociedade patriarcal brasileira permitia. A própria novela Gabriela [atualmente exibida na rede Globo] retrata um caso desses. Era muito comum os homens se sentirem ofendidos quando as mulheres se envolviam em outras relações, bastava o simples ciúmes ou a recusa do fim do relacionamento, quando esse fim era colocado pela mulher. Na nossa cultura o homem define a relação, é o querer dele, o desejo dele que determina se uma relação continua ou não. E quando havia a recusa, quando o desejo da mulher se manifestava e ela não queria mais manter a relação naquele nível, o homem se dava ao direito de não aceitar e isso era levado até as últimas consequências. A cultura patriarcal é o que leva a um índice tão alto de feminicídio no Brasil.

Paritario – Muitas mulheres são, na verdade, meninas ainda, em grande parte adolescentes. O que esses feminicídios juvenis indicam?

MD – Essa é uma questão importante. As garotas cada vez mais jovens são alvo dessa violência de gênero, e não é só porque a gente vive uma cultura de violência generalizada. É que [a violência] sempre vai se voltar de forma mais forte para o sujeito colocado numa posição de vulnerabilidade e discriminação, como é o caso da mulher e da própria figura da menina, que é extremamente sexualizada. Estamos passando por um processo de sexualização da adolescência que estimula que as meninas sejam vistas e colocadas como objeto sexual. Isso é uma questão que o próprio movimento de defesa da criança e do adolescente vem se deparando. Há uma polêmica enorme, por exemplo, entre a secretaria de Direitos Humanos da presidência e a secretaria de Políticas para as Mulheres. Quando o movimento feminista trabalha com mulheres acima de 18 anos e encontram crianças de 11 ou 12 anos, que estão em situação de exploração sexual, eles encaminham para a secretaria de Direitos Humanos e para os movimentos em defesa da criança. Percebe-se que há uma ambiguidade, quem cuida dessas meninas? Isso é complicado, mas vejo esse fenômeno como um sinal de que há uma mudança na questão da adolescência. A infância está se encurtando muito. Isso ocorre por um processo cultural e, por outro lado, por conta da questão da sexualização muito forte na nossa cultura. Isto é uma outra discussão que precisamos fazer no Brasil: entender qual é o significado hoje da sexualidade, do corpo sem entrar em questões de moralidade.


 Em Belo Horizonte: Mulheres têm se mobilizado contra o machismo

Paritario– Qual a responsabilidade da mídia no feminicídio a partir do momento em que os meios de comunicação colocam em destaque a figura do agressor?

MD – É preciso falar da forma como a imprensa aborda a questão do feminicídio, porque ela não aborda como crime de gênero. Hoje, a gente passa por um processo de democracia que abrange todos os níveis da sociedade, por que a imprensa também não se compromete com isso? Ela se compromete até certo ponto, mas é preciso muito mais. É preciso assumir alguns compromissos com a construção de uma cultura mais cívica, mais cidadã e abordar de uma maneira diferenciada a questão da criança e do adolescente no sentido de não colocar a criança como culpada, quando ela é, na verdade, vítima do abuso sexual. Há uma forma de abordar que acaba por culpabilizar a criança e desloca a questão central, que é onde a sociedade brasileira hoje coloca a criança e o adolescente.

A imprensa precisa fazer uma abordagem diferenciada, não sensacionalista, dos crimes de gênero. Quando a gente trabalha com dados de imprensa – como eu tenho trabalhado desde 2006 – a gente percebe que ela subnotifica. Por exemplo, no Ceará temos um índice de 153 mortes por crimes de gênero, mas só 60 são noticiados, tudo bem que não é a função da imprensa noticiar tudo, mas que noticie bem, procure fazer um jornalismo mais investigativo, mais descritivo, coloque as circunstâncias, busque identificar os autores, ouvir a família e pessoas envolvidas. Precisamos trabalhar essa questão da mídia, na perspectiva de construir valores para as pessoas não aceitarem mais esse tipo de violência contra mulher, porque quem lê a notícia é influenciado pelo que está escrito.

Paritario – No ano seguinte à criação da Lei Maria da Penha, em 2007, houve uma pequena redução na taxa de violência contra a mulher, mas logo as estatísticas alcançaram altos índices novamente. Em sua opinião por que esses números continuaram numa crescente? Quais as medidas para conter esses índices além de prender o acusado?

MD – Esse volume intenso é, de fato, a incapacidade de uma cultura machista, patriarcal de aceitar que as mulheres tenham autonomia e possam decidir as suas vidas. As mulheres avançaram muito, se empoderaram, se fortaleceram. Temos um marco regulatório que envolve um conjunto de informações: a Lei Maria da Penha, casas de referência, tudo isso para fazer com que a mulher se sinta forte para dizer não, eu não quero mais esse tipo de vida. Só que os homens não passaram por um processo de mudança de pensamento sobre a condição deles. Há uma incapacidade dos homens em lidar com essa nova mulher, e o Estado tem que criar leis no sentido de construir políticas que possam impactar toda a sociedade, mudando valores. No caso do feminicídio, defendo que ele seja incluído na Lei Maria da Penha e que se diferencie do homicídio. É um desafio fazer isso, mas esse é um crime diferente por ser um crime construído pela cultura. É preciso atribuir a ele uma penalidade de crime hediondo bastante severa. O problema também é a impunidade.

Assassinato de Eloá Cristina de 15 anos, em 2008, chocou o país. Seu ex-namorado invadiu sua casa e a fez refém de um sequestro que acabou fatal (Fot

Paritario– A residência foi apontada em 40% das ocorrências como o local em que as mulheres foram assassinadas. Quais os danos que esses dados apontam na formação dos filhos e crianças que convivem com essas mulheres?

MD – No Brasil, isso ainda não está sendo trabalhado, mas as organizações feministas da América Latina de diferentes países estão bem avançadas nessa questão do enfrentamento do feminicídio e na questão dos filhos do feminicídio. E não é só filho, é toda uma marca que fica na família, quem vai cuidar dessa criança? É fundamental discutir isso no Brasil porque são muitas as crianças que presenciam o assassinato ou que encontram a mãe morta e sabem que foi o pai quem matou. É um desafio.

Paritario– Quais os efeitos práticos da criação de um sistema de informação nacional sobre feminicídio no Brasil?

MD – É difícil construir critérios unificados e distribuir por vários grupos em diferentes estados, mas a secretaria de Políticas para Mulheres tem condições de criar esse sistema de informação. Assim poderíamos sistematizar todos os dados sobre assassinato de mulheres, da imprensa ou da secretaria de segurança pública. Para ter acesso ao sistema judiciário, o juiz tem que autorizar, isso é uma limitação. Os dados que temos acesso são do laudo cadavérico, que não tem informações que digam quem matou aquela mulher, qual era a relação do assassino com a vítima, isso não aparece. A secretaria de Políticas para Mulheres pode estabelecer que as secretarias de Segurança de cada estado disponibilizem esses dados para construir um sistema de informação e que isso possa ficar disponível, porque a informação tem que ser pública. A transparência é fundamental, a secretaria tem muita coisa para fazer, mas isso é urgente.

A Presidente Dilma Roussef outorgou uma "lei" em que o feminicidio é considerado como "crime hediondo". Espero que esta lei seja aplicada, na
íntegra, para que nenuma mulher seja assassinada por um homem feminicida. Se isto acontecer. será uma vitória pois nenhuma outra Lei foi cumprida aqui neste país.


Postado por JUSSARA SARTORI

"ORA FEMMINICIDIO ESSERE VISTO COME CRIMINE ORRIBILE"....

IN UNA LEGGE CONCESSA DAL PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF.....


Il femminicidio è diversa da omicidio in quanto si tratta di un crimine culturale, motivato dalla discriminazione di genere. Prof.ssa Maria Dolores de Brito Mota ha espresso il suo parere su femminicidio: - Maria Dolores, capo del Centro di Studi e Ricerche sul sesso, età e Famiglia UFC, spiega le ragioni per cui il genere di crimine che è in aumento soprattutto tra gli adolescenti . Il sociologo discute anche il ruolo dei media e richiama l'attenzione sugli effetti pratici della creazione di un sistema nazionale di informazione sul femminicidio in Brasile.



Paritario - Il mapa de la Violence 2012 pubblicato dall'Istituto Sangari rivela che tra il 1980 e il 2010, sono stati uccisi circa 91.000 donne nel paese. Oltre il 90% dei crimini verificato per motivi di genere, cosiddetti femminicidi. Che cosa è il femminicidio attribuito?



Maria Dolores - una cultura patriarcale maschilista e il nostro codice penale riflette quella cultura. Fino a poco tempo fa era abbastanza accettabile, per così dire, all'interno della magistratura, morti per la difesa dell'onore. E 'stato un attributo che società patriarcale brasiliana permesso. La stessa Gabriela [attualmente visualizzata sul Globo Rete] romanzo ritrae un esempio calzante. E 'stato molto gli uomini comuni si sentono offesi quando le donne impegnati in altre relazioni, abbastanza semplice gelosia o rifiuto della fine del rapporto, quando questo ordine è stato messo dalla donna. Nella nostra cultura l'uomo definisce la relazione, è la sua mancanza, il suo desiderio che determina se un rapporto continua o meno. E quando è stata il rifiuto quando il desiderio della donna si è manifestata e lei non voleva mantenere il rapporto a quel livello, l'uomo ha dato il diritto di rifiutare e è stata presa alle sue estreme conseguenze. La cultura patriarcale è ciò che porta a un alto tasso di femminicidio in Brasile.Paritario- Molte donne sono in realtà ancora in gran parte delle ragazze adolescenti. Ciò che questi femminicidi giovani indicano?



MD - Si tratta di una questione importante. Le sempre più giovani ragazze sono rivolte questa violenza di genere, e non solo perché viviamo una diffusa cultura della violenza. E 'che [la violenza] tornerà sempre più forte al soggetto posto in una posizione e la discriminazione vulnerabili, come donne e propria figura della ragazza, che è estremamente sessualizzato. Stiamo attraversando un processo di sessualizzazione adolescente che incoraggia le ragazze a essere visto e collocati come un oggetto sessuale. Si tratta di una questione che il movimento stesso difesa dei bambini e degli adolescenti è stato incontrando. C'è una grande polemica, per esempio, tra la Segreteria dei Diritti Umani della Presidenza e della Segreteria di politiche per le donne. Quando il movimento femminista lavorando con le donne più di 18 anni e sono figli di 11 o 12 anni, che sono sfruttati sessualmente, si riferiscono alla carica di diritti dell'uomo e ai movimenti di difesa dei bambini. Si è notato che c'è un equivoco, che si occupa di queste ragazze? Questo è complicato, ma vedo questo fenomeno come un segno che c'è un cambiamento sul tema dell'adolescenza. Infanzia è accorciamento troppo. Questo è di un processo culturale e, dall'altro, a causa del problema della forte sexualisation nella nostra cultura. Questa è un'altra discussione che dobbiamo fare in Brasile: capire che cosa è oggi la sessualità, il corpo il significato senza entrare in questioni di moralità.




A Belo Horizonte: le donne si sono mobilitate contro il sessismo (Foto: Off Axis Gerais)


Paritario- Quale responsabilità dei media nel femminicidio dal momento in cui i media hanno puntato i riflettori su un aggressore?



Paritario - Ho bisogno di parlare di come i media affronta la questione del femminicidio, perché non affronta come crimine di genere. Oggi, passiamo attraverso un processo di democrazia che abbraccia tutti i livelli della società, i media, inoltre, non si impegnano a che? Lei si impegna in una certa misura, ma molto di più è necessario. È necessario prendere un po 'di impegno per la costruzione di una cultura più civile, più vicina ai cittadini e l'indirizzo di un modo differenziato la questione dei bambini e degli adolescenti al fine di non mettere il bambino colpevole quanto lei è, infatti, una vittima di abusi sessuali . C'è un modo di indirizzo che finisce per incolpare il bambino e si sposta la questione centrale, che è dove la società brasiliana di oggi mette il bambino e l'adolescente.La stampa ha bisogno di adottare un approccio diverso, non sensazionalistica, di crimini di genere. Quando si lavora con i dati dei media - come ho lavorato dal 2006 - ci rendiamo conto che underreport. Ad esempio, nel Ceará abbiamo un indice di 153 morti per crimini di genere, ma solo 60 sono riportati, va bene che non è la funzione della stampa di reporting quasi Pubblicità malessere, cercare di fare un giornalismo più investigativo, più descrittivo, posto le circostanze, cercano di identificare i responsabili, a sentire la famiglia e le persone coinvolte. Dobbiamo lavorare la questione dei mezzi di comunicazione, al fine di costruire valori per la gente non accetta questo tipo di violenza contro le donne, perché chi legge le notizie è influenzato da ciò che è scritto.Paritario - L'anno successivo la creazione della legge da Maria Penha, nel 2007, c'è stata una piccola riduzione del tasso di violenza contro le donne, ma ben presto le statistiche ha raggiunto di nuovo livelli elevati. Secondo lei perché questi numeri hanno continuato un aumento? Quali passi per contenere questi indici così come arrestare l'imputato?



MD - Questo alto volume è, infatti, l'incapacità di una cultura maschilista, patriarcale ad accettare che le donne hanno l'autonomia e possono decidere la loro vita. Le donne hanno avanzato molto, se empoderaram, rafforzati. Abbiamo un quadro normativo che prevede una serie di informazioni: la legge da Maria Penha, case di riferimento, il tutto per rendere la donna si sente forte di dire di no, non voglio quel tipo di vita. Solo gli uomini non sono passati attraverso un processo di cambiamento nel modo di pensare circa la loro condizione. C'è incapacità maschile a che fare con questa giovane donna, e lo Stato deve creare leggi per costruire politiche che possono influenzare tutta la società, la modifica dei valori. Nel caso di femminicidio, io sostengo che è incluso nella legge da Maria Penha e che differenziano l'omicidio. E 'una sfida per fare questo, ma questo è un reato diverso di essere un crimine costruita dalla cultura. È necessario assegnare ad esso una pena di molto grave crimine efferato. Il problema è anche l'impunità.Omicidio Eloa Cristina 15 anni, nel 2008 ha scioccato il paese. Il suo ex-fidanzato hanno fatto irruzione nella sua casa e la fece in ostaggio di un rapimento che si è conclusa fatale (Foto: la riproduzione)Paritario- La residenza è stata identificata nel 40% dei casi come il luogo in cui sono stati uccisi donne. Quali danni puntano questi dati nella formazione dei bambini e dei bambini che vivono con queste donne?



Paitarior- In Brasile, è ancora in lavorazione, ma le organizzazioni delle donne in America Latina di diversi paesi sono a buon punto in questo numero del femminicidio e il confronto sul tema dei bambini di femminicidio. Non solo figlio, è un marchio che è tutto in famiglia, che si prenderà cura di quel bambino? E 'essenziale per discutere di questo in Brasile perché troppi bambini che assistono l'omicidio o che trovano la madre morta e sanno che è stato il padre che ha ucciso. E 'una sfida.Paritario- Quali sono gli effetti pratici della creazione di un sistema nazionale di informazioni su femminicidio in Brasile?


MD - E 'difficile costruire criteri unificati e distribuito da vari gruppi in diversi stati, ma la segreteria politica per le donne è in grado di creare un tale sistema di informazioni. Così abbiamo potuto sistematizzare tutti i dati su uccisioni di donne, la stampa o il dipartimento di pubblica sicurezza. Per accedere al sistema giuridico, il giudice deve autorizzare questa è una limitazione. I dati che abbiamo accesso sono il rapporto cadaverica, che non ha informazioni di dire chi ha ucciso quella donna, qual era il rapporto del killer alla vittima, non appare. Il Segretariato per le donne politiche in grado di stabilire che ogni Stato dipartimenti di sicurezza fanno di tali dati per costruire un sistema di informazione e che può essere messo a disposizione, perché l'informazione deve essere pubblica. La trasparenza è fondamentale, il reparto ha molto da fare, ma questo è urgente.



.... E il presidente Dilma Rousseff ha firmato la legge che dà il femminicidio come un "crimine odioso". Vediamo se questa legge sarà applicata e usato quando necessario, perché ora non è più uccidere una moglie, è un omicidio in gruppi; dove molti giovani perdono la vita perché sono le donne e gli indifesi dinanzi al Satanismo dei poveri di mente.
Postato per: JUSSARA SARTORI

quarta-feira, 24 de junho de 2015

LA HOMOFOBIA VISTA DEI VARI ASPETTI PER IL PARITARIO


Miei cari lettori e seguaci del mio blog: - Oggi posso parlare con convinzione, che la parola omofobia può essere visto da più di un punto di vista, è di per sé sia ​​duplice. La maggior parte delle donne nel mondo soffrono di omofobia, o la paura degli uomini, perché hanno vissuto una brutta esperienza violenta, e sequele lo lasciò unhealed nel cuore e nella mente.


 
Questo stato di essere e essere sperimentato da una donna, non è facile da superare come sarà sempre dubbio. Questo, tragicamente, è successo a me, ma mi è stato sondando tutte le menti maschili, cercando di discernere i suoi pensieri folli che usano contro le donne.


 
Cerco di approfondire la ricerca, la paranoia di sesso maschile, ma io non sono bravo in penale crisi diabolici oposto.A sesso omofobia è anche un termine usato per descrivere il pregiudizio e l'odio per gli omosessuali.


 
Attualmente il termine viene usato per indicare la discriminazione a diverse minoranze sessuali, come i diversi gruppi inseriti (lesbiche, gay, bisessuali, transessuali, transgender, travestiti e il sesso tra e anche per le donne che hanno i maschi horror, per un po ' ragione). Il disgusto e mancanza di rispetto per le diverse forme di espressione sessuale e amorevole rappresentano un affronto alla diversità umana e libertà fondamentali garantiti dalla Dichiarazione universale dei diritti dell'uomo e della Costituzione federale.



Molte vittime di omofobia si sentono costretti a reprimere il loro orientamento sessuale, i loro usi e costumi, con frequente comparsa di depressione. È importante sottolineare che ogni essere umano, a prescindere dalla loro sessualità, ha il diritto ad un trattamento dignitoso e uno stile di vita aperto alla ricerca della sua felicità. La domanda di aiuto psicologico e la giustizia è essenziale per la discriminazione omofobica colpisce meno possibile la vita delle vittime.


La Costituzione federale brasiliano non menziona l'omofobia direttamente come un crimine. Tuttavia, chiama "obiettivo fondamentale della Repubblica" per "promuovere il bene di tutti, senza pregiudizio per l'origine, razza, sesso, colore, età, o qualsiasi altra forma di discriminazione." È essenziale capire che l'omofobia è incluso sotto "altre forme di discriminazione" è considerato crimine d'odio e perseguibile punição.Disque 100 per segnalare l'omofobia.


L'espressione omofoba può avvenire in molti modi diversi. In alcuni casi, la discriminazione può essere discreto e sottile, ma spesso, il pregiudizio è evidente con aggressività verbale, fisica e morale. Qualunque sia la forma di discriminazione è importante la vittima a denunciare l'accaduto. Orientamento sessuale non deve, in nessun caso, essere un motivo per il trattamento degradante di un essere umano.


 
chi abusa spesso usa parole offensive per affrontare la vittima nel suo insieme;


 
spesso l'aggressore non riconosce il loro pregiudizio e la tratta a prova della discriminazione come scherzi;


  
l'autore del reato è comune a fare uso di offese verbali e morali quando si riferiscono a minoranze sessuali;


  
aggressione fisica causata da omofobia è comune e coinvolge da cretini fino atteggiamenti che causano lesioni più gravi, come il battito;


  
l'aggressore di solito disprezzare tutti i comportamenti della vittima in modo, considerando la normalità devianti;


   
omofobico solito andare alla vittima come se fosse inferiore, disgustosi, degradanti e al di fuori del range di normalità;


  
è omofobico personalizzato l'accusa che le minoranze sessuali minacciano i valori etici e morali della società;
aggressore esatto spesso diventano più aggressivi per vedere dimostrazioni sessuali o amorose esplicite oltre lo standard eteronormativa (ad esempio si tengono per mano, baci e carezze)


   
chi abusa spesso negano di servizio, posizioni di promozione Impiegando e parità di trattamento per le vittime.


 
Le donne, con contenuti culturali e le potenzialità che oggi ha acquisito nello studio, possono evitare queste conseguenze che annientare.
 
 
Testo di: JUSSARA SARTORI
Scrittrice, Poetessa & Freelance 

terça-feira, 23 de junho de 2015

A HOMOFOBIA VISTA SOBRE VÁRIOS ASPECTOS PARA O PARITARIO



Meus queridos leitores e seguidores do meu blog: - Hoje posso falar, com convicção, que a palavra homofobia pode ser vista de mais de um ângulo, por ela, em si, ser dual. A maioria das mulheres do mundo sofrem de homofobia, ou seja medo dos homens, por já terem vivido uma experiência desagradável, violenta, e que lhe deixou sequelas não cicatrizadas no coração e na mente.

 Esse estado de ser e estar experimentado por uma mulher, não é fácil de ser superado pois sempre ficará a dúvida. Isto, tragicamente, aconteceu comigo mas, venho sondando todas às mentes masculinas,tentando discernir seus pensamentos insanos que usam contra a mulher.

 Eu tento mergulhar em pesquisas, paranoias masculinas, mas não sou boa criminalista em crises diabólicas do sexo oposto.A homofobia é, também, um termo usado para designar o preconceito e aversão aos homossexuais.

 Atualmente a palavra é usada para indicar a discriminação às mais diversas minorias sexuais, como os diferentes grupos inseridos  (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, transgêneros, travestis e inter sexuais e, ainda, à mulheres que têm horror ao sexo masculino, por algum motivo). A repulsa e o desrespeito a diferentes formas de expressão sexual e amorosa representam uma ofensa à diversidade humana e às liberdades básicas garantidas pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e pela Constituição Federal.

 
Muitas vítimas de homofobia sentem-se impelidas a reprimir sua orientação sexual, seus hábitos e seus costumes, sendo frequente a ocorrência de casos de depressão. É importante salientar que todo ser humano, independente de sua sexualidade, tem o direito ao tratamento digno e a um modo de vida aberto à busca de sua felicidade. A procura de ajuda psicológica e da Justiça é essencial para que a discriminação homofóbica afete da menor maneira possível a vida das vítimas.


A Constituição Federal brasileira não cita a homofobia diretamente como um crime. Todavia, define como “objetivo fundamental da República" o de “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, ou quaisquer outras formas de discriminação”.  É essencial ter consciência de que a homofobia está inclusa no item “outras formas de discriminação” sendo considerada crime de ódio e passível de punição.Disque 100 para denunciar a Homofobia.


A expressão homofóbica pode se dar das mais variadas formas. Em alguns casos a discriminação pode ser discreta e sutil, entretanto, muitas vezes, o preconceito se torna evidente com agressões verbais, físicas e morais. Qualquer que seja a forma de discriminação é importante a vítima denunciar o acontecido. A orientação sexual não deve, em hipótese alguma, ser motivo para o tratamento degradante de um ser humano.

 o agressor costuma usar palavras ofensivas para se dirigir à vítima como um todo;

 muitas vezes o agressor não reconhece seu preconceito e trata as ocorrências de discriminação como brincadeiras;

  é comum o agressor fazer uso de ofensas verbais e morais ao se referir às minorias sexuais;

  a agressão física ocasionada pela homofobia é comum e envolve desde empurrões até atitudes que causem lesões mais sérias, como o espancamento;

  o agressor costuma desprezar todas as formas de comportamento da vítima, considerando-os desviantes da normalidade;

   o homofóbico costuma se dirigir à vítima como se esta fosse inferior, nojenta, degradante e fora da normalidade;

  é costume do homofóbico a acusação de que as minorias sexuais atentam contra os valores morais e éticos da sociedade;
exato  o agressor costuma ficar mais agressivo ao ver explícitas demonstrações amorosas ou sexuais que fogem ao padrão heteronormativo (por exemplo: mãos dadas, beijos e carícias)

   o agressor costuma negar serviços, promoção em cargos empregatícios e tratamento igualitário às vítimas.

 Às mulheres, com o conteúdo cultural e o potencial que hoje adquiriram no estudo, podem evitar estas consequências que as aniquilam.



Texto de:JUSSARA SARTORI
Escritora, Poetisa e Freelanc


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sexta-feira, 12 de junho de 2015

MISTÉRIOS... SILÊNCIOS...

Meus conflitos internos, minhas decepções com as coisas malévolas que os homens faz, minhas interrogações, meus silêncios infinitos, são mistérios invendáveis para mim. É até um pouco incoerente falar de mistérios indesvendável; mas é assim que os sinto, é assim que os capto. Amor, amar, é uma coisa tão deslumbrante, tão transparente...

 Obsessivamente sutil. Venho escrevendo, já faz tempo, sobre o  tratamento que a maioria dos homens dedicam às mulheres, que é o pior que posso ver e sentir, nas entrelinhas, dos casos medonhos sobre o macho fazendo com a fêmea (tão linda, cheia de amor, frágil, doce, pronta para lhe entregar tudo de bom e sublime, que só ela sabe como doar). Certos homens me enojam e me fazem sentir atolada em um lamaçal gosmento e inóspito. Muitos escrevem que a cultura de um certo país faz o homem  mau, um lobo mau....

 O homem é igual em todas as culturas O que lhes falta é um pouco de hombridade, refinamento e uma educação mais rígida, que lhe impinja uma maneira de ser e um comportamento dócil, maleável em suas decisões grotescas, animalescas.O conceito entre o que é certo e errado sempre foi um grande desafio filosófico para a humanidade. Há aqueles que aceitam os valores ético/morais impostos por um grupo de líderes de um passado distante e outros que sequer tem a capacidade de conceber que tais crenças foram sim inventadas por outros seres humanos (tão toscos quanto nós) e transmitidos por gerações e gerações.

 Dentro de padrões ancestrais de comportamento, vivemos as nossas vidas, e estamos tão adaptados a eles que quando enxergamos algo que vai de encontro a esses princípios, a  primeira sensação é a repulsa. Tudo engendrado insolitamente no inconsciente. Não se alimentar de cães e gatos, não ter relacionamentos incestuosos, ser do bem e zelar pelos pobres e indefesos, há tantas coisas… O que é ser do Bem? se não colocar em prática o que a terminologia determina quanto à sua tradução semântica? Esses exemplos são melhor compreendidos quando colocamos em cheque acontecimentos aleatórios que se passam ao redor do mundo.

 Nessa segunda-feira, foi divulgado vitalmente nas redes sociais o caso da jovem Rawan, de apenas oito anos, que foi vendida pelos pais à um saudita de 40 anos, que se casou com ela e a matou na noite de núpcias. A causa da morte? Ferimentos internos no útero. Isso é errado? Sim, claro, levando em consideração a nossa esplendorosa superioridade evolucionista que faz das civilizações ocidentais opções muito superiores e portanto dignas de ditar ao mundo as nossas filosofias, que segundo essas crenças, são bem mais humanistas e igualitárias, será?

 Quantas pessoas escutam esse tipo de barbárie (acabo de me acometer da síndrome de minhas raízes ao usar esse termo) e se revoltam? As tradições de outras culturas nos parecem absolutamente abomináveis, mas para eles, crenças naturais justificáveis e indispensáveis para o perpetuar de modos de vida e organização? Menino que se casou com mulher de 60 anos na África. É revoltante conceber que, em algum lugar do mundo, os pais tem o direito de vender suas filhas de oito anos para que sejam estupradas por criminosos travestidos em supostos maridos. Mas, se um ser humano, seja lá em que parte do mundo isso aconteça (já que é um evento que se repete aos milhares nesses lugares) considera honesto esse tipo de conduta tradicionalista, não há outra alternativa que não seja nos classificar, homens e mulheres, como criaturas adestráveis.

 Vítimas de nossas próprias ideologias. Somos bichos que aprendem a lidar com o cotidiano pelos quais estamos inseridos e nos afundamos nisso como a capivara no lodo, gozando o prazer de ostentar bandeiras pintadas por outro. Recusar a isso seria anarquia? Vou além! Você leitor, se não tivesse nascido aqui, e se submetido às culturas de nossa civilização democrata-cristão, Você! Seguramente venderia a sua filha de oito anos para um desgraçado grisalho qualquer e acharia isso perfeitamente natural.

 Deixando-me levar por tantos conceitos e argumentos que inventam que, muitas vezes, degeneram à minha maneira de pensar, por átimos de segundo, como agora, procurando uma saída, uma solução plausível para unificar todos os pensamentos aos de um homem conscientemente normal, para o mundo ser menos cruel. A partir deste ponto eu creio que pudesse existir a igualdade entre macho e fêmea. Enquanto isto não acontecer, continuarei com meus mistérios in solucionáveis, com meus silêncios, que fazem com que eu entre em verdadeira batalha interna comigo mesma.



Texto di: JUSSARA SARTORI
Escreitora, Poetisa & Freelance

TACITA... MISTERI...

 
 Il mio conflitto interiore, le mie delusioni con le cose cattive fanno gli uomini, le mie domande, i miei silenzi infiniti sono indesvendáveis ​​misteri per me. E 'ancora un po' di parlare incoerente di indesvendáveis ​​misteri; ma è così che mi sento, questo è il modo Capto. L'amore, l'amore è qualcosa di così deslubrante, così trasparente ... Essessivamente sottile. Ho scritto, molto tempo fa, circa il trattamento che la maggior parte degli uomini dedicati alle donne, che è la cosa peggiore che posso vedere e sentire, tra le righe, i casi terribili del maschio fare la femmina (così bella, piena di amore, fragili, fresco, a portata di mano lui tutto il meglio e sublime, lei sa solo come donare). Alcuni uomini mi schifo e mi fanno sentire impantanati in un gunk appiccicoso e inospitale. Molti scrivono che la cultura di un certo paese è l'uomo cattivo, un lupo cattivo ....
 
 L'uomo è la stessa in tutte le culture Quello che manca è un po 'virilità, raffinatezza e un'educazione più rigida che un impinja modo di essere e un docile comportamento malleabile nel concetto loro decisioni grottesche animalescas.O tra ciò che è giusto e sbagliato è sempre stata una grande sfida filosofica per l'umanità. Ci sono coloro che accettano i valori etici / morali imposti da un gruppo di un lontano passato i leader e gli altri che nemmeno la capacità di concepire che tali credenze sono stati piuttosto inventati da altri esseri umani (ruvido come noi) e tramandata per generazioni e generazioni . Entro modelli ancestrali di comportamento, viviamo la nostra vita, e siamo così adattati a loro che quando vediamo qualcosa che va contro questi principi, il primo sentimento è di disgusto. Tutto meticolosamente progettati nell'inconscio.
 
 Non per nutrire cani e gatti, non avendo rapporti incestuosi, essere buoni e si occupano dei poveri e indifesi, ci sono così tante cose ... Che cosa significa essere il bene? se non mettere in pratica ciò che la terminologia determina come alla sua traduzione semantica? Questi esempi sono meglio compresi quando abbiamo messo in controllo casuale di eventi che accadono in tutto il mondo. Lunedi ', è stato rilasciato virale nei social network il caso di Rawan giovane, solo otto anni, che fu venduto dai suoi genitori per un saudita di 40, che la sposò e l'ha uccisa la prima notte di nozze. La causa della morte? Lesioni interne dell'utero.
 
 Questo è sbagliato? Sì, certo, prendere in considerazione la nostra magnifica superiorità evolutiva della civiltà occidentale che è di gran lunga superiore opzioni e quindi degni del mondo dettare nostre filosofie, che secondo queste credenze, sono molto più umanistica e egualitaria, sarà? Quante persone sentire questo tipo di barbarie (ho appena mi coinvolgo la mia sindrome radici quando si usa questo termine) e di rivolta? Le tradizioni di altre culture sembrano assolutamente abominevole, ma per loro, le credenze naturali giustificate e indispensabili per la perpetuazione di stili di vita e organizzazione? Ragazzo che ha sposato 60 donne in Africa.
 
 E 'rivoltante immaginare che, da qualche parte nel mondo, i genitori hanno il diritto di vendere le proprie figlie a otto anni per loro di essere stuprate da criminali travestiti in presunti mariti. Ma se un essere umano, qualunque parte del mondo in cui questo avviene (come si tratta di un evento che si ripete a migliaia in questi luoghi) considera sincero, questo tipo di condotta tradizionalista, non c'è altra alternativa se non di qualificare, uomini e donne, come adestráveis ​​creature. Le vittime delle nostre ideologie. Siamo animali che imparano ad affrontare la vita di tutti i giorni in cui operiamo e affondiamo come il capibara nel fango, godendo del piacere di bandiere sportive dipinte dall'altro. Rifiutando di questo sarebbe l'anarchia?
 
 Al di là! Voi lettori, se non fosse mai nato qui, e sottoposto alle culture della nostra civiltà democratica-capitalistica, si! Sicuramente vendere la sua figlia di otto anni per un bastardo dai capelli grigi ogni e avrebbe trovato perfettamente naturale. Lasciando me prendere da tanti concetti e argomenti che costituiscono spesso degenerare al mio modo di pensare, da Atmos secondo, come ora, alla ricerca di una via d'uscita, una soluzione plausibile per unificare tutti i pensieri di un uomo cosciente normale, per il mondo ad essere meno crudele. Da questo punto credo che ci possa essere la parità tra uomini e donne. Anche se questo non accade, io continuerò con i miei misteri irrisolvibili con i miei silenzi, che causano mi pare vera battaglia interna con me stessa.
 
 
 
Testo di: JUSSARA SARTORI
Scrittrice, Poetessa & Freelance