segunda-feira, 29 de outubro de 2012

MULHERES MAIS INSTRUÍDAS SOFREM MENOS VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

   Violência é mais intensa na zona rural do que nas cidades do Brasil. Foto: Terra
Violência é mais intensa na zona rural do que nas cidades do Brasil
Foto: Terra


Um estudo sobre a violência doméstica realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que mulheres com maior grau de instrução e renda própria, no caso do Brasil e países em desenvolvimento, sofrem menos violência doméstica.

De acordo com a pesquisa, as mulheres que têm até o segundo grau de escolaridade normalmente têm renda própria e isso funciona como um protetor contra a violência física e sexual que pode vir do parceiro.
"Pode ser que uma mulher com alto grau de instrução tenha um maior leque de escolha de parceiros e mais habilidade na hora de decidir se quer se casar ou não. Elas também têm maior autonomia e controle dos recursos dentro do casamento", destaca a pesquisa.

A questão do número de mulheres que sofrem com a violência doméstica (física e sexual) levando em conta o grau de instrução fica mais nítida quando se divide o Brasil na área rural e urbana.

O estudo da OMS destaca que 37% das mulheres que vivem na Zona Rural sofrem violência física e sexual de seus parceiros, enquanto que na cidade, 29% são vítimas.

Das mulheres que vivem na Zona Rural do País, 5% são agredidas por não cumprirem as tarefas domésticas, 10% por desobedecerem ao marido, 30% por infidelidade e 65% porque seus parceiros são agressivos e controladores.

Já nas cidades brasileiras, 80% das mulheres apanham ou são violentadas porque os maridos têm comportamento violento, 10% por infidelidade e cerca de 1% por desobediência ou por não fazerem os trabalhos domésticos.

Outra parte dessa pesquisa mostra que, das mulheres que sofrem agressões físicas, 61% moram em cidades e 65% na Zona Rural. 16% sofrem agressões físicas graves e 12% agressões leves.

No entanto, 31% das mulheres do Brasil rural e 29% que vivem em cidades sofrem tanto a violência física quanto a sexual.

O estudo entrevistou 1.500 mulheres em países como Bangladesh, Brasil, Etiópia, Japão, Namíbia, Peru, Samoa, Sérvia, Tailândia e República Unida da Tanzânia. Destes, a Etiópia lidera o ranking da violência doméstica contra mulheres com 71%, e o Japão é o menos violento com 15%. O Brasil está entre os últimos no ranking.

Em países da União Européia, entre 20 e 25% das mulheres sofrem abuso dos parceiros. Nos Estados Unidos, 25%, apesar de pouquíssimos casos serem levados à polícia.

Confira o ranking dos países com maior índice de violência contra a mulher na zona urbana e rural, segundo a OMS

Etiópia (zona rural) - 71%
Peru (zona rural) - 69%
Bangladesh (zona rural) - 62%
República Unida da Tanzânia (zona Rural) - 56%
Peru (zona urbana) - 51%
Tailândia (zona rural) - 47%
Samoa (zona rural) - 46%
República Unida da Tanzânia (zona urbana) - 41%
Tailândia (zona urbana) - 41%
10º Brasil (zona rural) - 37%
11º Namíbia (zona urbana) - 36%
12º Brasil (zona urbana) - 29%
13º Sérvia e Montenegro (zona urbana) - 24%
14º Japão (zona urbana) - 15%

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: UM ACONTECIMENTO HEDIONDO QUE ESTÁ SE TORNANDO MUNDIAL

Hoje em dia é revoltante e vergonhoso o macho nascer do sexo feminino pois, o homem, esse ser que poderia ser quase perfeito, pois foi criadoà semelhança de DEUS, está regredindo, vergonhosamente, no tempo (está voltando a ser selvagem novamente, como a milhares de anos).

Chego mesmo a visualizar uma cena de um homem Neandertal arrastando sua companheira pelos cabelos, perante a todo seu grupo.

Gostaria que todas as mulheres tivessem a mesma coragem, de dar meu testemunho de algumas coisas que eu e meus filhos já vivenciamos. Já levamos bofetadas fortíssimas (de ficar a mão no rosto de alguém), vasos sanguíneos arreabentados por tiro ao alvo de chinelos pesados, apanhamos, fui chutada, roubada...

Tudo isso por causa de um desequíbrio psíquico e alcoólico. Esse homem inteligente e graduado perdia toda a noção do bom senso quando estava alcoolizado ou se alguma coisa não lhe agradasse. Fui corajosa e covarde ao mesmo tempo.

Certa vez tive a coragem de procurar um advogado da Vara de Família e ele me instruiu a procurar à "Delegacia de Mulheres". Intimaram-no também a depor, deixando-o possesso, com os olhos estfados, parecendo um louco. Pensei que fosse me esganar, mas ele foi se esconder atrás da mamãe e de seus irmãos que, para ele, eram - e são ainda - a sua única e verdadeira família.

Ele teve a prisão decretada mas fui covarde: - Ao olhar para o seu rosto vermelho, lívido, olhos esbugalhados, pensei no que  nos faria quando saísse da prisão. Tive medo e sustei a denuncia, o que foi um erro muito grande porque ele ficou com o temperamento ainda pior e colocou toda a sua família contra mim.

Graças a DEUS hoje estou separada mas o covarde continua o mesmo monstro horripilante. É por isso que vivo lendo artigos de mulheres injustiçadas e que não têm coragem de reagir, por vergonha, por medo, pela posição social que ocupam dentro de um aglomerado ultrapassado, chamado "sociedade" (tudo isso influi na decisão da mulher).

Um caso muito triste é o de uma mulher americana, chamada Zina Haughton, e que mexeu muito com meus sentimentos. Ela e dois amigos foram baleados e mortos pelo marido dela, Hadcliff Haughton. 

O que me deixa consternada é que dois dias antes de sua morte ela havia dito a um juíz, no tribunal local do divórcio que estava com medo do marido e que não queria morrer.

A violência doméstica vem crescendo de modo assustador e que faço questão, aqui no meu espaço, de onde procuro enxergar tanta degradação humana; e deixo "um sinal de alerta" à todas as mulheres que sofrem violência doméstica pensarem um pouco mais em si mesmas, em seus filhos e no que poderá lhes acontecer amanhã.

Sei que a dor da humilhação que as acompanha é terrível, pois já passei por isso e sei como é . Constata-se que que para cada cinco mulheres que recebem um beijo por dia do marido, pelo menos uma precisará de cuidados médicos de emergência, vítima de violência doméstica nas mãos de um confiável amante companheiro.

Aviolência doméstica praticamente sempre começa e termina com a participação da mídia, que encoraja com notícias ridiculamente falsas, insinuantes, para estimular o agressor e assim sendo, eles se tornam mais hediondos, mais possessivos, "mais bichos" e, na sua intransigência mata cônjuge/parceira. Por que tanta violência contra a mulher?

Em cada pedacinho do mundo, principalmente no Brasil, Líbano, Itália, Estados Unidos, Paquistão, Afeganistão, Índia etc., há sinais preocupantes da violência, do abuso doméstico, que são marcantes, visíveis e degradantes. Tudo isso vem acompanhado de um SILÊNCIO penoso e um medo mesclado de pavor e interrogação.

A violência doméstica é um fenômeno anti-social, anti-humano, anti-estrutural mundial, que destrói a dignidade e se não parou no tempo, destroi vidas.

Essa violência utilizada por parceiros íntimos de abusos, maus-tratos, a violência doméstica é uma doença evitável de saúde pública que afeta a vida de dezenas de milhões (principalmente de mulheres) em todos os segmentos (de cima para baixo) do sócio-econômico de grupos/comunidades..

Na comparação entre gêneros, o FBI liberou um relatóri compliado de dados coletados de violência doméstica que estimaram que uma mulher nos Estados Unidos é espancada a cada quinze segundos. Os violentadores possuem muitas faces (tipo Caras & Máscaras, cujo tema já introduzi em uma outra página).

A violência doméstica tem muitas faces por parceiro íntimo: - A violência física > é o uso intencional da força física, com o potencial de causar morte, incapacidade.
 
 Violência Doméstica e Crianças Encolhida nas sombras escuras e profundas de violência doméstica são filhos da vítima que vivem com o horror de ver um pai abusou.
Viver no ambiente de uma doméstico violento cria psicológicos "cicatrizes" em uma criança que pode durar um tempo de vida, criando em sua manifestação mais feio um comportamento negativo, aprendeu que pode continuar bem na vida da criança adulta. Criando um ciclo de abuso que é difícil de quebrar.
É importante lembrar que uma doméstico violenta é uma família disfuncional em "fio da navalha" The.
Crianças que são expostas ao IPV são mais retraído e dificuldade experiência relacionar e interagir com outras crianças.
Receber uma dose saudável de amor e aconselhamento profissional, juntamente com ter uma quantidade excepcional de auto-amor e confiança são os ingredientes essenciais necessárias para ajudar a criança a escapar dos limites de sua auto-malha "casulo". É o "casulo" que a criança retira para quando a raiva dentro de casa é detectado.
Nacionalmente, 50% de todas as mulheres sem-abrigo e as crianças estão nas ruas por causa da violência no lar e até mesmo "casulo mais segura" o inventado na mente de uma criança não vai mantê-los quentes e secos, quando as ruas e prédios abandonados, sem escolha se torna sua "casa".
As crianças que estão expostos e se tornam vítimas de IPV estão em maior risco de se tornar viciado em drogas e álcool e como adultos estão em maior risco de entrar em seus próprios relacionamentos abusivos.
As Muitas Faces de violência por parceiro íntimo
  • A violência física é o uso intencional da força física com o potencial de causar morte, incapacidade, lesão, dano ou. Violência física inclui, mas não se limitando a, arranhando; empurrando; empurrando; jogando; agarrando; morder; asfixia; tremendo; tapa; perfuração; queima, o uso de uma arma e uso de restrições ou o corpo, tamanho ou força contra outra pessoa.
  • A violência sexual é dividida em três categorias: 1) uso da força física para obrigar uma pessoa a se envolver em um ato sexual contra a sua vontade, se o ato for concluído, 2) tentaram ou concluído ato sexual envolvendo uma pessoa que é incapaz de compreender a natureza ou condição do ato, para recusar a participação, ou de comunicar falta de vontade de se envolver no ato sexual, por exemplo, por motivo de doença, deficiência ou a influência de álcool ou outras drogas, ou por causa de intimidação ou pressão; e 3) abusiva contato sexual.
  • Ameaças de palavras violência física ou sexual de uso, gestos, ou armas para comunicar a intenção de causar morte, incapacidade, lesões ou danos físicos.
  • A violência psicológica / emocional envolve trauma para a vítima causadas por actos, ameaças de atos, ou táticas coercitivas. Psicológico / emocional abuso podem incluir, mas não limitado a, a vítima humilhante, controlando o que a vítima pode e não pode fazer, ocultando informações da vítima, deliberadamente fazer algo para que a vítima se sentir diminuído ou constrangido, isolando a vítima de amigos e família, e negando o acesso vítima de dinheiro ou outros recursos básicos. É considerado psicológico / emocional violência quando houve violência física ou sexual antes ou ameaça anterior de violência física ou sexual. Além disso, é muitas vezes perseguição incluídos entre os tipos de IPV. Stalking geralmente se refere a "assédio ou comportamento ameaçador que um indivíduo se engaja em várias vezes, como na sequência de uma pessoa, aparecendo na casa de uma pessoa ou local de trabalho, fazendo assédio telefonemas, deixando mensagens escritas ou objetos, ou propriedade vandalização de uma pessoa" ( Tjaden & Thoennes 1998).
O que desencadeia a violência?
Uma combinação de fatores individuais, comunitários, relacional, social e contribuir para o risco de se tornar uma vítima ou agressor IPV. Entender esses fatores multinível pode ajudar a identificar diversas oportunidades de prevenção.
Fatores de risco individuais
  • Baixa auto-estima
  • Baixa renda
  • Desempenho acadêmico baixo
  • Idade jovem
  • Comportamento agressivo ou delinqüente na juventude
  • Pesado de álcool e uso de drogas
  • Depressão
  • Raiva e hostilidade
  • Traços de personalidade anti-social
  • Traços de personalidade borderline
  • História prévia de estar fisicamente abusivo
  • Tendo poucos amigos e estar isolado das outras pessoas
  • Desemprego
  • A dependência emocional e insegurança
  • A crença nos papéis de gênero rígidas (dominância, por exemplo, do sexo masculino e de agressão em relacionamentos)
  • Desejo de poder e controle nos relacionamentos
  • Perpetrar agressão psicológica
  • Ser vítima de abuso físico ou psicológico (consistentemente um dos mais fortes preditores de perpetração)
  • História de experimentar pais pobre como uma criança
  • História de experimentar disciplina física como uma criança
Fatores de relacionamento
  • Civil por conflitos, as tensões, lutas e lutas de outros
  • Estado civil-instabilidade divórcios ou separações
  • Domínio e controlo da relação de um sobre o outro parceiro
  • Estresse econômico
  • Insalubres relações familiares e interações
Fatores comunitários
  • A pobreza e os fatores associados (por exemplo, a superlotação)
  • Falta de capital social baixa de instituições, relações e normas que moldam as interações sociais de uma comunidade
  • Fracas sanções da comunidade contra a violência (por exemplo, falta de vontade dos vizinhos para intervir em situações onde eles presenciam a violência)
Fatores sociais
  • Normas tradicionais de gênero (por exemplo, as mulheres devem ficar em casa, não entra força de trabalho, e ser submisso; homens sustentar a família e tomar as decisões) 
ANGE
Postado por JUSSARA SARTORI
 
* Alguns fatos extraídos de um texto de Gregory B.
 


 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

DOMESTIC VIOLENCE AGAINST WOMEN: IT MUST STOP NOW

The next post I will talk about the violence inside our homes, specially against women. I have read a interesting text recently that started telling about "Zina Haughton"*, who was shot and died in her job by the hands of her husband. Some days before her death she told to the divorce court that she was afraid of her husband and she didn't want to die. The text try to explain the reasons for this kind of violence and why. So wait for more information about it in the next few days when I will write something about the causes of this threat specially against  women. It is a shame to know that there are four million women beaten and abused each year.... Send suggestions and report cases if you know. We will be grateful to post here to try to help others that need help and don't have the courage to escape... You identity will remain in secret if you want. 
Thank you for reading!

*credits about this short text and data available in http://www.examiner.com/article/domestic-violence-a-global-badge-of-shame-1


PS: Check out our older posts right below. There are some poems dedicated to this cause and some interesting texts about our "fight" in favour of equality between men and women. No matter you language you can read the texts using the translator in the top left of this page. We intend to reach all world. Comment are welcome here below!!!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

UN DEMONE TI DOMINA



Tu uomo…
Tu maschio…
Dentro te un Demone
percorre la tua essenza
stritolando in una morsa mortale
la tua mente.
Paure folli ti percorrono.
Il tuo povero senno
in balia di dogmi isterici e primitivi,
ti fa strisciare
nell’universo dell’Intelletto.
Un povero e sterile
mondo maschile
ha relegato la Poesia
alle spalle e mai al suo fianco,
mentre Essa
al tuo fianco
desidera accompagnarti
nella via della Vita
Assurdi antichi primitivi dogmi
creati da te…maschio,
relegano la Poesia
lontano e dominata,
considerando Essa solo un contenitore
ed una cosa.
Mentre in Essa
vive l’Umanità e la sua Essenza
e tanto Amore da dare,
ma prima…Essa
è come te…Persona.
Tu decidi
per Essa…
Perché ?
Ti fa paura
il suo pensiero
mentre vuoi averlo solo tu.
Chiede Rispetto,
pretendi  di averlo
solo tu.
Perché ?
Il Demone
ti percorre…
Da tempo
non hai il libero pensiero,
hai paura
di perdere il  tuo dominio.
Di cosa ? Di che ?
La tua Ignoranza
ti relega ai margini
della Coscienza
dove valuti la vita
solo e solamente dal tuo
piccolo e sterile
Orizzonte.
Quanta tristezza e
quanta follia in te.
Assurdi antichi primitivi dogmi
ti controllano e
nella tua gabbia mentale
dove spine fobiche
dilaniano l’essenza della tua mente,
ti chiudono l’orizzonte.
Scardina  la gabbia mentale
libera la mente
verso l’Orizzonte della Poesia
per averla al tuo fianco,
ascolta il suo racconto
e potrai così
conoscere la bellezza
di condividere
il percorso in due.


Pittore e poeta ROBERTO ROSSI
www.robyarte.it             

POEM: A DEMON THAT DOMINATES YOU 


A poem from the great painter and poet Roberto Rossi about all women that suffer in the men's hands. The picture is from the same author. If you want to read this poem in your language use the translator in the top left of this page. Comments right above are free! Tell your friends and  take part of this noble cause.
Thanks for reading and support this blog!!

If you like poems go to MY FAVOURITE WORKS
http://minhasobrasfavoritas.blogspot.com.br/ 

To keep contributing and know more about this cause go to PARITISMO BLOG in http://paritismo.blogspot.com.br/ written by the great master Giovanna Farina.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

PESADELO ARDENTE


Certo dia...
...Desses cinzentos,
com muita chuva a cair,
um monstro
horripilante,
de unhas enormes,
parecendo um punhado
de espadas agrupadas...
Apontando-me,
olhando-me,
com seus olhos
a sair chamas,
queimou meu corpo,
rasgou minhas roupas,
com aqueles punhais 
pontiagudos,
que me sangravam.
Cobri meu rosto,
com os braços,
para que não deformasse
o meu rosto de mulher jovem,
com vontade de ser feliz...
Mas onde estava você, amor,
nessa hora,
que não veio salvar a sua menina,
o seu anjo que o ama tanto?
Aquele monstro,
mais... Um demônio,
um ser transtornado de ódio,
com seu hálito de absinto,
exalando a enxôfre;
ia me riscando,
com meu próprio sangue,
misturado de lágrimas,
Minha cabeça cheirava
a cabelos queimados...
E eu não podia,
tirar os braços do rosto.
Ele cuspiu fogo
em minhas vestes rasgadas...
Perfurou meu ventre
liso e bem delineado.
Meu coração rezava...
Minha alma, cheia de horror,
chamava pelo seu nome,
baixinho...
Suas mãos pontiagudas
enfiaram-me por dentro,
e meu sangue espirrava...
Eu me sucumbia,
estarrecida,
pois já não tinha forças,
para me debater.
Aquele animal bestial
chutou-me...
E saí rolando ao vento.
Só parei
ao bater em uma pedra.
Minha cabeça pendia
sem força alguma.
Escutei, ao longe,
bestiais a habitá-lo
Senti sua presença, meu amor...

Você beijou meu lábios
de sangue e lágrimas,
carregou-me em seus braços,
e voou para a paz...
O amor eterno.

De: ANGE
Postado por: JUSSARA SARTORI
COMENTÁRIO:
 Essa é uma história triste, cruel, mas verdadeira. A personagem da história não ficou com sequelas físicas e sim emocionais, passando a odiar todos os homens do mundo. Mas um ser muito especial, que podemos até chamar de anjo, passou um unguento mágico em suas feridas emocionais e a levou para morar em um lugar muito especial, provando a ela que o verdadeiro amor existe; que o mundo não só tem homens bestiais a habitá-lo.

                                                                                           Jussara

TORTURADOR DE MULHERES



Na Índia isso é normal >

Mais um caso de mulher torturada na Ásia Meridional. Dessa vez foi na Índia. Purnima Halder, de 35 anos, junto com suas três filhas viviam horrendamente torturadas por marido e pai,

Uttam Halder, encanador vivia torturando a esposa e maltratando às crianças. Acabou por colocá-las na rua como um objeto sem validade.

A mulher foi presa após vender suas três filhas por 185 rupias, pouco menos de sete reais.

O homem estava bêbado quando aconteceu esse incidente em Bengala Ocidental. A polícia disse que Purnima estava no auge do desespero porque não conseguia comprar alimentação adequada para as filhas.

As duas meninas mais velhas (de 10 e 8 anos) foram vendidas e a mais nova, de quatro anos, foi doada.

A cidadã indiana afirmou que passou as crianças para três pessoas diferentes, para que pudessem receber um bom tratamento.

A Lei conseguiu resgatar as três garotas, depois que moradores informaram a respeito de uma mulher que estava vendendo suas filhas por questões de pobreza.

As menores foram encaminhadas para um abrigo e o pai delas, Uttam Halder foi preso no último sábado, acusado de torturar sua esposa e filhas.


*O texto foi baseado em uma notícia da G1.com

                                                                                        JUSSARA SARTORI


COMENTÁRIO:
 Esse é só mais um caso que acontece diariamente na Índia todos os dias. Em todos os países deveria existir instituições de apoio às mulheres violentadas e maltratadas pelos homens. É indignante saber que mulheres não passam de serem indefesos, na maioria das vezes; sem ter quem as proteja e defenda e sem poder revidar.....Para ter mais informações sore esse artigo  vá no google tradutor
 na parte superior, à esquerda do blog.

                                                                                         Jussara Sartori

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

REALIDADE VIRTUAL


Uma jovem sul-mato-grossense de 18 anos foi encontrada desacordada e com sinais de espancamento, em Salvador , na noite de terça-feira (16/10). Segundo informações dadas pela família da jovem à polícia, ela foi visitar uma amiga que conheceu na Internet, com quem mantinha contato há três anos.

O irmão da moça contou à polícia que sua irmã viajou para a Bahia na sexta-feira (12/10) para passar o último feriado. Entrou em contato com a família, pelo celular, para dizer que havia encontrado a amiga, conforme o combinado e estava bem

A família relatou que após esse telefonema o celular da moça passou a ficar desligado e que não conseguiu mais contato com a jovem. Segundo seu irmão, eles só ficaram sabendo do desparecimento quando Jezabel ligou na segunda-feira  para informar que a garota estava desaparecida desde sábado.
“Depois de muita angústia, ontem, à noite a amiga ligou dizendo que ela havia sido encontrada”, conforme relatou a família.

Conforme o site Salvador Notícias, Joevelly foi encontrada por volta das 18:45hs em um matagal  na Leste 2, em São Cristóvão. Ela estava desacordada, bastante machucada, com sinais de violência e respirando com dificuldade. A Polícia aguarda o laudo médico que vai apontar se a garota foi estuprada.

O pai e uma tia da jovem foram para Salvador. Muito abalada, a mãe não conseguiu viajar. A jovem está em coma induzido e permanece internada sob escolta policial. “Estão todos muito tristes. As informações são confusase ninguém sabe o que realmente aconteceu naquele matagal e o porquê.

A mãe só autorizou a viagem porque também conhecia a menina (via Internet)“Apesar de nenhuma das duas a conhecer pessoalmente, elas conversavam por skype.
Amigos virtuais são perigosos pois muitas vezes eles não nos passam a sua verdadeira identidade; podendo ser pedófilos, assassinos e pessoas muito más, nos enganando sem piedade.

*Notícia baseada em O Progresso, divulgada no Jornal da tarde da Rede Globo.

                                                                                                     JUSSARA SARTORI


COMENTÁRIO: É inadmissível que violências como essas acontecem em pleno século XXI. A Internet não foi criada como uma arma mortal e sim como uma Rede Social onde você pode trabalhar em casa, enviar e-mails à empresas e amigos, usar o Word para guardar seus trabalhos importantes, seus livros, suas escritas... Descobrir pessoas que estão desaparecidas, mandar mensagens de aniversários, casamentos, etc.

Mas usar a sua telinha para matar seres humanos, roubar financeiras, senhas bancárias e outros documentos importantes, é repugnante. Isso vem nos mostrar, mais uma vez que apesar de todas as precauções que tomamos, um dia poderemos ser vítimas e morrermos sem saber o por quê da nossa morte.

domingo, 21 de outubro de 2012

SOLIDARIEDADE

Jornal: LA REPUBLICA
De: ANTONELLA BARINA
Data: Sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O matrimônio forçado hoje é um drama na realidade italiana chegando ao extremo da violência física. É difícil prever quando e onde acontecerá uma tragédia dessas ou mesmo uma data  específica para nos depararmos com um acontecimento desse porte. Mas existe e é comprovado atrás de um muro impenetrável criado pela própria família.

O matrimônio forçado imposto pelos pais sem o consentimento da futura jovem esposa, talvez com um homem que nunca tenha visto e muito mais velho que ela, já casado e com gostos e hábitos diferentes dos da prometida já é realidade frequente na Itália: um drama de muitas moças estrangeiras e  criadas longe do seu país de nascimento,  de origem paquistanesa, bengalesa, indiana e marroquina que sofrem na pele esse drama hediondo.

Faz pouco tempo que uma história dessas se repetiu com a  enésima adolescente, que foi retida e violentada em Solò, perto de Brascia (Itália), pela sua recusa em retornar ao Paquistão, prometida a um homem desconhecido a ela.

Depois do casamento imposto chega-se à violência física. É uma violação dos direitos humanos aos quais a ONU é contrária, pois temos direito à nossa liberdade individual.

É uma privação ao direito que toda pessoa possui de encontrar sua própria alma gêmea, de se enamorar com quem seu coração escolheu.

Mas, sobretudo, é dificílimo denunciar. Difícil porque é duro incriminar ao próprio pai; porque geralmente ela é estrangeira e só pode contar com sua família.

Para ameniza a situação entrará em ação o serviço social italiano, para tentar resolver a tragédia dessa moça, como uma questão social e, praticamente, não haverá a mesma chance de liberdade e escolha que têm os italianos por não estar em seu país de origem.

Terá que emergir por ela só... quase degenerada na violência extrema. Por isso é preferível adaptar-se e suportar tudo pois ninguém a ajudará.

Atualmente está sendo testado um projeto para constatar o fenômeno (que, por inciso, considera também um homem decente em dez).

Realiza-se "ActionAid" que dá apoio aos seus direitos humanos por combater a pobreza no mundo, e "Trama Terre", uma pequena e enérgica Associação Intercultural de Imola, a qual ajuda o estrangeiro em dificuldade.

O projeto interagirá formando grupos de operações por setores inserindo psicologia, força da ordem dos advogados, policiais, e reuni-los para operar e conduzir a propaganda como uma estratégia do governo.

Terá em sua sustentabilidade  a Fundação Vodafone, que dará apoio. Mas só isso não bastará. Para contribuir com sua ajuda humanitária vá em: www.actionaid.it  e www.tramaditerre.org .

                                                                    Postado: ROBERTO ROSSI
                                                                    Traduzido: JUSSARA SARTORI
UM PEQUENO COMENTÁRIO:

Esse artigo fala do abuso que sofrem às meninas, adolescentes e mulheres da Ásia Meridional, onde estão situados os países citados no texto e, atualmente, além da Itália, se estende por todos os países porque  as pessoas imigram para diversos lugares e levam consigo seus costumes e sua cultura. Nós nos horrorizamos, achamos hediondo um tratamento tão selvagem, tão arcaico. Mas, para que isso deixe de acontecer e conscientizar a todos dos direitos que assiste a todos os seres humanos ainda demorará um pouco pois a humanidade tem que ser reeducada (pedagogicamente, socialmente e politicamente). Creio que olhando seriamente por esse prisma, a mulher terá direito e liberdade de agir em pé de igualdade com o homem e não fazer da existência uma "guerra dos sexos"

                                                                                                              Jussara Sartori
 
SOLIDARIETÀ (Articolo originale)

DI ANTONELLA BARINA
Dal Venerdì di la Repubblica del 19 ottobre 2012

IL MATRIMONIO FORZATO, DRAMMA DELLE NUOVE ITALIANE

 È difficile avere dati precisi, perché tutto si svolge dietro al muro impenetrabile della famiglia. Ma il matrimonio forzato, imposto dai genitori senza il consenso della giovane sposa - magari con un uomo mai visto prima, molto più vecchio, già sposato, con gusti e abitudini agli antipodi - è frequente anche in Italia: un dramma per tante ragazze straniere nate e cresciute qui, sopratutto di origine pachistana, bengalese, indiana, marocchina...È di qualche giorno fa la storia dell'ennesima adolescente segregata e violentata a Salò, vicino Brascia, per il suo rifiuto a tornare in Pakistan da un promesso sposo sconosciuto. Eppure il matrimonio coatto, pur senza arrivare alla volenza fisica, è una violazione dei diritti umani sancita dall'ONU. E una prevaricazione al diritto di ogni persona a innamorarsi. Ma anche un sopruso difficilissimo da denunciare. Perché è duro incriminare i propri genitori; perché spesso, se sei straniera, puoi contare solo sulla tua famiglia; perché i nostri servizi sociali tendono a liquidare la tragedia di queste ragazze come una questione culturale, quasi non avessero diritto alla stessa libertà di scelta delle italiane. E così a emergere sono solo i casi che degenerano nella violenza estrema. E troppe preferiscono lasciar perdere , sopportare. Tanto nessuno le aiuta.
 Ma ora è partito un progetto sperimentale per contrastare il fenomeno (che, per inciso, riguarda anche un maschio su dieci). Lo realizza ActionAid, che fa perno sui diritti umani per combattere la povertà nel mondo, e Trama di Terre, una piccola, energica associazione interculturale di Imola, che aiuta le straniere in difficoltà. Il progetto vuol formare gli operatori del settore: insegnanti, psicologi, forze dell'ordine, avvocati, politici... e riunirli in un tavolo che vari linee guida e proponga strategie al governo. A sostenerlo c'è la Fondazione Vodafone, ma non basta: per aiutarli:
actionaid.it e tramaditerre.org 
                                                              Postato: ROBERTO ROSSI



quinta-feira, 18 de outubro de 2012

É PRECISO COLOCAR FREIO NA VIOLÊNCIA


Hoje venho falar novamente de outro país da Ásia Meridional, o Afeganistão, onde o horror dos "homens-machos" sobrepõem às mulheres indefesas e que sempre sofreram abuso sexual.

É indignante, hoje, em pleno século XXI, crianças, adolescentes e mulheres serem tratadas como animais (refiro-me aos animais selvagens "como exemplo"; mas eles também devem ser tratados com dignidade e carinho pois têm vida, como nós, e são carentes; entretanto podendo ser adaptados ao meio.

Estou falando de SAHAR GUL, mais uma vítima dessa monstruosidade que as mulheres afegãs sofrem todos os dias.

A adolescente, de 14 anos, foi espancada até quase morrer (sendo encarcerada por mais de seis meses porque ela se negou a se prostituir).

Será que os antropólogos pensam estar enriquecendo a riqueza cultural do país, cruzando os braços, para um gesto tão bizarro como o de se permitir ao marido Mohamed Azim, com a ajuda de seus familiares, cometer um ato tão hediondo?
Como monstros assim podem se casar? Como nasceriam e seriam criados os seus filhos? Creio que já nasceriam revoltados com o mundo.

A polícia da província de Bahglan (região norte do Afeganistão) contou que ela estava trancada no banheiro e que seu estado era muito grave. De acordo com a mídia internacional, as mulheres da família, terão uma pena melhor do que a que receberiam no Brasil. Será que a pena imputada a elas seria a mesma recebida por Sahar?

Tal monstruosidade não só afetou a sociedade como também o presidente do país Hamid Karzai, o qual prometeu que todos os responsáveis serão castigados (no Afeganistão a lei não protege bandidos).

A vítima mora na província de Badakhshan, da região norte do Afeganistão e se casou com Azim há nove meses e desde então apanha do seu marido, que conseguiu fugir antes que a polícia chegasse.

Isso não aconteceria se todos tivessem direito à educação pedagógica e, juntamente com o currículo escolar fosse adaptado a socialização entre a mulher e o homem.

Os casos de machismo e agressões no Afeganistão tem chamado muito a atenção da mídia internacional (compra e venda de mulheres para casamentos, casamentos infantis - "já vi muitos desses casos na Índia" - estrupo e o 'BAAD' (onde a mulher serve de presente para resolver problemas financeiros; lá isso é comum)

Na província de Kurduz, é horrível repensar, jovens entre 8, 12 e 17 anos foram atacadas com ácido por parentes de um pretendente que foi rechaçado por uma delas. Essas pessoas são ateus fanáticos; aliás não devem nem saber quem criou o mundo.

Toda essa ignorância que ronda àquelas regiões é uma exacerbada falta de cultura (uma cultura padronizada em escalas, como por exemplo: - Já que um país é inculto e o machismo impera, deveria haver obrigatoriedade de se estudar desde os tenros anos, a educação religiosa, comportamentos social e sexual, educação pedagógica e comportamento de relacionamento.... Creio que assim tudo caminharia na santa paz de Deus).

O Brasil que não se cuide pois os seus antropólogos apoiam às torturas imputadas em crianças, praticadas por índios.

A jovem Sahar foi transferida para um hospital na Índia, que não é o melhor lugar do mundo mas, com certeza, um pouco melhor que o Afeganistão, onde o TALIBÃ também impera.

As mulheres têm que procurar força, muita força, dentro de si mesmas para poder vencer. Por isso venho comentando sobre PARITARIO, PARITA, PARITISMO, IGUALDADE... O mundo precisa viver em harmonia para que haja felicidade universal.
 JUSSARA SARTORI

DOBBIAMO METTERE FRENO SULLA VIOLENZA

 PICCOLO COMMENTO :
- E 'inadimissível che in eventi del XXI secolo può succedere così provare a lottare per combattere la violenza contro le donne. La verità, tuttavia, secondo me, ciò che colpisce il mondo è una grande mancanza di volontà di lottare per i diritti delle donne (SIMBOLI DELLA CREAZIONE DIVINA).

WE MUST STOP THE VIOLENCE (Comment in English)

This post (original in Portuguese) was about one woman (teenager) that suffered violence from her husband and his family. She was taken to a hospital in India to recover for the injuries suffered because she almost passed away. Check the text above out to find out more information about this case and one opinion about this situation. Use the google translator (in the top and left of this page) to translate the text to your language.

For more information visit The New York Times in this address: http://www.nytimes.com/2012/08/12/world/asia/wed-and-tortured-at-13-afghan-girl-finds-rare-justice.html?pagewanted=all&_r=0